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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

“Disse Jesus: pessoas sadias não precisam de médicos” - Claudinei M. Oliveira.




Sábado, 19  Janeiro  de 2013.
Evangelho: Mc 2,13-17

            Jesus não faz distinção de ninguém, não importa a classe ou  status social, Ele ama todos de forma marcante. Entretanto, a partir dos Evangelhos notamos o apreço pelos maltratados, desvalidos, pecadores sem voz e sem vez. Jesus buscava enaltecer através de sua prática a bondade e alegria  de servir e de amar. Seus exemplos mostram a grandiosidade de sua paixão pelo sujeito que ainda não despertou o sabor pelas coisas boas na intenção de fazê-lo encontrar o caminho reto e justo.
            Por causa desta prática acolhedora e majestosa os fariseus desdenhavam de Jesus. Não enxergavam como Filho de Deus, mas como um aproveitador da situação para desbancar os poderosos. Contudo, ao contrário, Jesus mostrava-se sereno, compreensivo e tolerante com as ideias contrárias.   
            Foi o que aconteceu na casa do coletor de impostos Levi. Jesus o convidou para fazer parte de sua comunidade e sem mostrar esquivas, não tão somente seguiu Jesus como convidou para fazer refeição em sua casa. Jesus adorava participar de refeições nas casas das pessoas. Assim, poderia reunir em torno da mesa pessoas, dialogar e levar a uma reflexão. Tanto que quando Jesus gostava do ambiente chegava reclinar sobre a mesa. Era uma maneira de afirmar seu contentamento de estar ali, convivendo, relacionando e comprometendo-se uns com os outros.  Às vezes falta nas famílias hoje a côrte da refeição à mesa. Os membros das famílias enchem os pratos  e correm para frente do televisor. Não vejo uma família, mas um amontoado de pessoas que se isolam, fecham-se e moram em pequenas ilhas dentro da própria casa. O diálogo não existe;  o pai não sabe o que o filho está pensando, não tem planejamento familiar e  na maioria das casas impera os conflitos, ou seja, ninguém chega a um acordo numa decisão.
            Jesus era diferente, chegava às casas das pessoas para pernoitar, fazer refeição, curar enfermos, fazer uma visita para um amigo, enfim, Jesus participava da vida de seu povo familiarmente. A família era o cartão postal para Jesus. Ele adorava estar reunido à mesa!
            Acontece que na casa de Levi, ao sentar-se com os cobradores de impostos e com os pecadores os fariseus teceram argumentos negativos, disseram para os discípulos: como pode o Messias sentar-se com os pecadores? Como pode o Mestre conviver com gente impura?  Mas Jesus sabendo as palavras que saiam do coração dos seus oponentes disse uma frase perturbadora: “Não são as pessoas sadias que precisam de médicos, mas as doentes”. Os doentes para Jesus eram os corações dos fariseus que latejavam ao ódio, ao desprezo, à falta de respeito e a falta de benevolência. Estes homens precisava de um  médico de espírito, do coração para poderem enxergar o outro como sujeito, capaz e tolerante para a paz.  O mestre repreendia solenemente seus opositores conclamando para rever seus princípios morais e éticos, ou seja, para refazer seus pensamentos cheios de lixo, sujos e interesseiros.
            Na verdade aparentemente os cobradores de impostos, as prostitutas, os pecadores eram pessoas doentes, sem cura para os guardiões da palavra de Israel, mas para Jesus os doentes eram os homens das leis, os sacerdotes, os fariseus e os dirigentes da cidade grande. Estes precisam de remédios para curar a ignorância, a insensatez, a cobiça e o descaso com o povo pobre. Jesus não dava ouvidos para os opositores, não se importava com seus argumentos chulos e cheios de ódios, mas importava com a cura dos corações de todos, até dos seus inimigos, afinal muitos ficaram sensibilizados com seu poder de persuasão e de amor para com todos.
            Portanto, o melhor remédio para curar a alma é Jesus Cristo que motivou e cativou milhões de pessoas pelo mundo. Ele não ficou nas teorias e nem nas elucubrações, mas praticou através de ações concretas, mudou o rumo da história e dividiu o mundo para a reconstrução de nova realidade justa e fraterna. Sentou-se com os excluídos para mostrar para todos que a divisão social em grupos não deveria existir, pois todos são irmãos e filhos do mesmo Pai. Sensibilizamos com a prática de Jesus e pautamo-nos das ações concretas para ajudar os necessitados. Amém!
            Claudinei M. Oliveira

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