.

I N T E R N A U T A S-M I S S I O N Á R I O S

SOMOS CATÓLICOS APOSTÓLICOS ROMANOS

e RESPEITAMOS TODAS AS RELIGIÕES.

LEIA, ESCUTE, PRATIQUE E ENSINE.

PARA PESQUISAR NESTE BLOG DIGITE UMA PALAVRA, OU UMA FRASE DO EVANGELHO E CLICA EM PESQUISAR.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

“Jesus perdoa os pecados” - Claudinei M. Oliveira.



Sexta - feira, 18  Janeiro  de 2013.
Evangelho: Mc 2,1-12

            O evangelista Marcos continua relatando as intervenções de Jesus na humanidade. Hoje Ele curou o paralítico através do perdão dos pecados, ou seja, os pecados impedem que o homem caminhe retamente no projeto de Deus, não permitindo que as glórias sejam reveladas na totalidade, mas a fé do paralítico mostrou novo jeito de buscar a cura para assumir sua missão evangelizadora.
            Ao curar o paralítico muitos fariseus e doutores da lei ficaram chocados, acreditavam que Jesus tinha blasfemado contra Deus, pois na teologia Judaica somente Deus tinha o poder de perdoar os pecados. Jesus, sendo filho de Deus, também tinha participado da construção do mundo, tinha o poder de perdoar os erros na intenção de libertar o homem para a vida. Entretanto, os fariseus não reconheciam Jesus como Messias e nem como filho de Deus, para eles aquele rapaz era um pobre coitado nascido numa região pobre, tanto que seu pai era um carpinteiro. Lego engano! Jesus era realmente filho de Deus que tinha um projeto lindo para a humanidade, mas os poderosos não reconheciam por ferir seus interesses e seu orgulho.
            Na verdade os pecados cometidos pelo homem não permitem que as belezas do reino sejam observadas. Os erros que causam pecados podem ser a concentração dos bens e do individualismo. Os poderes da posse podem paralisar as atitudes da coletividade, tornando o homem insosso, inerte e insensato com as dificuldades do outro. Foi o que aconteceu com os poderosos fariseus, não enxergavam as dificuldades do paralítico, acreditavam que deveriam buscar a purificação no templo e/ou tinha aquela enfermidade por castigo familiar. Estes homens que sugavam o suor alheio não tinham um coração aberto para a vida,  mas tinham um coração fechado, egoísta e opressor.  
            Ao curar a paralisia  do homem Jesus exemplificava para os fariseus que eles deveriam mudar de vida, ou seja, os fariseus estavam paralisados através de suas atitudes engessadas, atitudes egocêntricas, pecaminosas e  sem reconhecimento da dor do irmão. Jesus curou o paralítico para mostrar para os “donos do mundo” que tem um Deus maior que sensibiliza com as dores do semelhante.  Diante desta afirmativa podemos perguntar: será que também agimos como os fariseus? Será que damos credibilidades para as palavras do Santo Evangelho? Será que não estamos usando máscaras? Ou será que estamos realmente buscando um Deus que liberta? Sabemos que o filho do Homem conduziu muito bem sua prática reflexiva da palavra, usando a tonalidade da desalienação, sempre almejando novos horizontes aplainados com ternura.
            Acontece que as paralisias ainda perduram no seio da sociedade. São pessoas que não reconhecem os ensinamentos da palavra, são pessoas que usam o poder para maltratar os outros, que pecam para conquistar visibilidade social e usam o próprio corpo para auto-promover.  Estes deixam o pecado tomar conta do seu eu e escravizam-se no pecado.
            O homem deve carregar no seu espírito a coragem e a determinação do paralítico. Mesmo não tendo como entrar pela porta, deu-se um jeito de subir no telhado para ter acesso ao Mestre. A coragem e a determinação do paralítico deram-lhe a cura. Para nós fica o exemplo do paralítico e se tivermos coragem para sair ao encontro do outro e do fazer o bem, com certeza Deus estará ao lado para dar a maior força. Entretanto, lembra-se que o paralítico queria a cura e a buscou, para nós serve a dica, se queremos a libertação devemos buscá-la com determinação, pois se ficarmos parados a espera de um milagre, temos certeza que a libertação não será celebrada.
            Portanto, para caminhar rumo a libertação deve o homem  buscar o perdão dos pecados e para que isso possa acontecer será preciso dar o primeiro passo, ou seja, querer, compreender e abraçar a misericórdia do Criador. Jesus é a fortaleza onde o homem pode encontrar força e refúgio para nova vida. Assim seja, amém!
            Claudinei M. Oliveira

Nenhum comentário:

Postar um comentário