.

I N T E R N A U T A S-M I S S I O N Á R I O S

SOMOS CATÓLICOS APOSTÓLICOS ROMANOS

e RESPEITAMOS TODAS AS RELIGIÕES.

LEIA, ESCUTE, PRATIQUE E ENSINE.

PARA PESQUISAR NESTE BLOG DIGITE UMA PALAVRA, OU UMA FRASE DO EVANGELHO E CLICA EM PESQUISAR.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

“As palavras de vida eterna” - Claudinei M. Oliveira.


Domingo, 26  de Agosto  de 2012.
Evangelho: Jo  6, 60-69

            Como é bom ter um Deus libertador para assegurar  no caminho reto, como é bom louvar e agradecer sempre as dádivas recebidas do Pai que libertou o povo escravizado no Egito, como é prazeroso conceber nas ações do cotidiano o Cristo Ressuscitado que é a cabeça da nação para pensar e agir de modo admirável na paz e na fraternidade, enfim, como é bom ter um Homem poderoso nas palavras enfurecidas  que embrenham no ser do homem bons mandamentos para seguir a vivacidade até à eternidade.
A reflexão deste domingo alerta ao homem quanto à necessidade de absorver no Espírito Santo todas as maravilhas dos céus. Não é possível viver sem a presença fortificadora do Deus que almeja a unidade entre todos os homens. Haja vista que somente a fé pode levar o cristão para o campo do amor, da partilha e da libertação. Sem a fé, sem o despertar para as coisas do alto, nada poderá acontecer do bom agradado a Deus.
Na primeira leitura do livro de Josué encontra-se o povo que venera, cultua e segue o Senhor que libertou as gerações do passado das garras dos faraós do Egito. Eles têm um apreço invejável para com seu Senhor. Souberam valorizar  com gratidão todas as bênçãos recebidas e não abandonaram o Senhor por acreditar nas intervenções certas. Como adorar um deus de barro que permanece inerte o tempo todo? Como expressar a fé numa  figura colocado pelo homem sem o movimento criador?   Como servir o deus estranho que nada fez para fomentar a glória no momento em que mais precisava? O povo logo respondeu a Josué:“longe de nós abandonarmos o Senhor para servir a deuses estranhos”. (v. 16)
O povo diante de Josué não temeu em agraciar o Deus da vida. Tinha sentido sua crença, pois seu passado foi assegurado pela insistência em perseguir o caminho do bem. Todo o tempo que o povo libertado do Egito  permaneceu no deserto foi para purificar  no Deus que salvou. Assim, serviram  sempre, pois ama o Deus da vida.
Esta leitura de Josué é fantástica. Ela incentiva cada vez mais seguir os preceitos do Senhor não por obrigação, mas por acreditar no passado glorioso. O Senhor vendo o sofrimento dos seus filhos colocou a disposição para amenizar. Bem que o Senhor poderia até praguejar: bem feito, quem mandou sair da Palestina  e procurar um lugar melhor, viu o que aconteceu, agora dê seu jeito e encontre um caminho para livrar desse imbróglio. Mas o Senhor não fez isto, libertou o seu povo. O Senhor não fez por capricho ou por obrigação, mas fez a libertação por sentir o momento certo e exemplificar de sua bondade.
O cristão de hoje deve ser grato pelo Senhor também. Tantas maravilhas que concede ao mesmo: a vida, a liberdade, o amor, as vitórias, a família.
Veja que a família pode expressar a unidade entre um casal para amadurecer no Deus. Quando se forma uma família, forma-se o corpo de Deus. Logo a harmonia família deve-se propagar por toda a vida. O casal se formou pelo chamado de Deus e, portanto, deve unir-se fraternalmente em todos os momentos da vida.
Como Cristo  amou a igreja e entregou por ela, o casal deve amar um ao outro eternamente. Deus colocou alguém junto ao outro para viver na plenitude amorosa. Desse amor nascerá rebentos como fruto do amor. Logo a desunião entre os casais não são cabíveis para Deus.  O casal deve ao outro a fidelidade e a confiança para sempre.  Veja como Cristo, sendo esposo da  igreja, amou até o fim e por ela se entregou numa cruz de braços abertos, assim o casal deve unir cada vez mais para ser o sinal fraterno interminável.
Diante de tantas desavenças familiar  pode-se até pensar que Deus esqueceu do povo. Mas não é verdade. Deus nunca se esquece dos seus filhos. Ele chora, sofre, lamenta e intervém. Mas o homem cheio de orgulho, de futilidade, avareza, ganância, deixou de acreditar no Deus da vida, no Cristo esposo fiel à sua igreja, no Senhor libertador. O homem criou novos deuses para seguir, porque não tem aptidão para cobrar resultado. Ou seja, o homem criou deus morto e sem vida.
Assim, o homem deve ter uma relação de cumplicidade, relação de reciprocidade na comunidade e na família. A coletividade deve ser o espelho para o bem da comunidade e também da família. Quando um se preocupa com o outro há um equilíbrio nas relações, assim todos participam do mesmo espaço voltado para uma crença singular no Cristo Verdadeiro.
Neste contexto pode-se até perguntar: você acredita no seu Deus ou tem dúvidas? Você tem razões para seguir o seu Deus pela sua bondade, misericórdia e justiça ou você segue o seu  Deus por obrigação? Foi mais ou menos com estas palavras que Jesus voltou para seus discípulos e disse: “Vós também vos quereis ir embora?” (v. 68). Claro que Simão Pedro não aprovou a idéia de Jesus. Simão Pedro disse: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o santo de Deus” (v. 69)
Simão Pedro tinha compreendido que Jesus falava bravamente para fazer o povo compreender o sentido da vida. Entretanto, a visão de Jesus diferenciava do pensar mundano. O homem egoísta pensava individualmente, não tinha objetivo da coletividade. Jesus pensava a libertação, pensava o Todo, pensava à harmonia. Porém, seguir o plano de Jesus era dar o rosto a tapas ao opositor,  era colocar em xeque a vida boa de explorador. Fazer o que Jesus pedia era renunciar as coisas do mundo e enfrentar o império organizado.
Por isso muitos seguidores de Jesus abandonaram o barco. Deixou Jesus com os dozes. Fizeram isto por não ter a coragem e nem a fé no Salvador em enfrentar o mundo das cobras. Fracassaram diante da missão.
Jesus falava com veemência, mas falava certeiramente. Sabia onde atacar e dava exemplo de vida e de persuasão. Não hesitou em fraquejar diante das dificuldades, até diante das tentações sobressaiu maravilhosamente. Soube trabalhar a missão de salvar o homem do pecado.
Hoje, sem sombra de dúvidas, os corajosos são os catequistas. Eles são os missionários, profetas, animadores que alimentam nas crianças o desejo de conhecer a doutrina da igreja e ensina a amar cada vez mais o Deus. Os catequistas buscam força nos discípulos que seguiam o Mestre  por amor. Fazia tudo que Mestre mandava.
Neste domingo dedicado ao catequista  deve ser louvado pela sua vocação. Eles deixam seus afazeres para dedicar uma parte do tempo a ensinar  o verdadeiro ensinamento de Cristo. São exemplos a serem cultivados. 
Quantos de nós não nos lembramos dos catequistas. Muitos têm apreço por ter colocado no seio de cada um o despertar para o amor a igreja, o amor a Deus, o amor à partilha, o amor a vontade de ajudar o outro. Não tem como se esquecer das primeiras orações que nos ensinaram. São orações que andam juntas  para sempre em nossa vida.
Jamais se pode esquecer-se dos primeiros catequistas que foram os pais. Eles são os verdadeiros amores de  vida que animaram os primeiros passos à igreja. Deu tudo de bom e colocou a disposição para ajudar nos momentos mais difíceis. Somos gratos a eles eternamente.
Portanto, caro leitor, lembre-se que as palavras de vida são eternas, como o Senhor bondosamente interferiu no sofrimento do povo do Egito o salvou, deve-se cada um buscar o Deus perfeito a  todo instante e jamais duvidar da sua existência. Bom domingo e fique na paz de Cristo, Amém!
Claudinei M. Oliveira

Nenhum comentário:

Postar um comentário