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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

“O que vale mais: o ouro ou o templo?” - Claudinei M. Oliveira.



Segunda, 27  de Agosto  de 2012.
Evangelho: Mt  23, 13-22

            Na reflexão de hoje Jesus fala abertamente para os mestres da lei e para os fariseus hipócritas. Não tem meia palavra e nem um discursos evasivo, Jesus condena veementemente os poderosos de seu tempo que enganavam o povo e apresentavam um senhor interesseiro. A pergunta feita para a reflexão tonaliza o objetivo do Mestre: o que vale mais, o ouro ou o templo?  
Na verdade os poderosos do tempo de Jesus estavam preocupados em aumentar sua renda e seus privilégios. Para mostrarem seu poder seduzia o povo simples com belas aparências, mostravam para o povo templos cheios de ternuras e aparências. Os doutores da lei e dos fariseus não estavam interessados em mensurar o Senhor na plenitude da vida para a maioria do povo; estavam mesmo querendo apropriar-se das forças e dos tributos do povo para continuar mantendo ostatus quo  ou auferir austeridade sobre os miseráveis sem discernimento para safar-se da situação de penúria.
Jesus os chamava de hipócritas, sedutores e aproveitadores.  Eram aves de rapinas  praguejando a liberdade do povo sofrido. Sem como enxergar a verdadeira realidade, pois o trabalho pedagógico alienador dos donos do poder era severo, o povo era enrolado e destroçado por completo.
O que deve ser levado em consideração neste Evangelho é a postura de Jesus. Sendo um homem de origem simples, andarilho, mas de um coração gigante, colocou a disposição dos pequenos e enfrentou o poder organizado sem tremer nas bases. Mostrou para os alienados que o valor maior está no templo que santifica o ouro. O templo eleva a alma  para conhecer por dentro o Senhor que deseja a harmonia, a paz, a fraternidade e a prosperidade. O templo liga o homem terreno com o paraíso nos céus, o templo amadurece o desejo de conhecer o Senhor. Logo, o ouro assegura ostentação, a luxúria, a libido, a discórdia, a violência e toda forma de ódio entre os homens.
Quando se lê este Evangelho tudo indica que foi escrito para a realidade de hoje. Nem parece que já faz mais de dois mil anos que o Evangelho foi escrito. O que se vê na realidade vigente são grupos de pessoas bem nascidas usando seu poder para  manter assegurando toda fortuna acumulada. Muitos usam templos como fachadas para dar evasão da discrepância cometida contra a consciência de milhares de sofredores. Usam o nome de Deus, oferece cura, emprego, união estável e remendo em casamento desgastado pelas traições. Sem questionar da seriedade, os pequenos necessitados, já cansados do arrojo da exploração, entregam tudo para reaver o que tanto espera. Entretanto, quando descobre que foram enganados  já perderam tudo.
Portanto, o grande valor na terra está no respeito, na humildade, na partilha, no bem-fazer, na confiança e no comprometimento com o outro. Aquele que almeja engrandecer  à custa do outro poderá estar ao lado do ouro, da oferta, que nada ajuda a construção de um reino novo, contudo, o homem deve jurar pelo céu ou jurar pelo trono de Deus e por aquele que nele está sentado, pois assim sua alma será elevada a Deus. Amém!
Claudinei M. Oliveira

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