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segunda-feira, 13 de julho de 2020

A perseguição prova a nossa fidelidade-Helena Serpa



18 DE JULHO DE 2020

SÁBADO DA XV SEMANA DO

TEMPO COMUM

Cor Verde
1ª Leitura - Mq 2,1-5

Leitura da Profecia de Miquéias 2,1-5
1Ai dos que tramam a iniquidade e se ocupam de maldades ainda em seus leitos! Ao amanhecer do dia, executam tudo o que está em poder de suas mãos. 2Cobiçam campos, e tomam-nos com violência, cobiçam casas, e roubam-nas. Oprimem o dono e sua casa, o proprietário e seus bens. 3Isto diz o Senhor: 'Eis que tenciono enviar sobre esta geração perversa uma desgraça de onde não livrareis vossos pescoços; não podereis andar de cabeça erguida, porque serão tempos desastrosos. 4Naquele dia,
sereis assunto de uma alegoria, de uma canção triste que diz:
'Fomos inteiramente devastados; a parte de meu povo que passou a outro por ninguém lhe será restituída; os nossos campos são repartidos entre infiéis. ` 5Por isso, não terás na assembleia do Senhor quem meça com cordel as porções consignadas por sorte.'
Palavra do Senhor. 

Reflexão - “punidos pela ambição”
O profeta fala do homem ou da mulher que trama a iniquidade e se ocupa da maldade ainda em seu leito, isto é, quando está deitado (a), pensativo (a), durante a noite, a sós. Tudo o que quer, acaba por conseguir, porém, o resultado é desastroso e as consequências são, na maioria das vezes, funestas e devastadoras. A ambição e a cobiça são anseios que têm origem a partir dos nossos pensamentos, sentimentos e desejos humanos. Os sentimentos que cultivamos no nosso coração, dependendo dos seus atributos fomentam as nossas ações, boas ou más. O que pensamos, imaginamos e, obstinadamente buscamos, torna-se realidade de acordo com a nossa persistência. Isto pode ser comprovado quando vemos os fatos e ouvimos as notícias dos telejornais diários: prisões, denúncias, escândalos, humilhação para alguém que não procedeu bem, que maquinou contra o próximo, que cometeu crimes contra o erário. Talvez nunca tenham parado também para imaginar e pensar que o “feitiço voltaria contra o feiticeiro”. Mas esta é a regra natural: colhemos o que plantamos. A Palavra de Deus é uma fonte de ensinamento para que possamos caminhar com firmeza e não tropeçar nem deslizar nas nossas próprias ações. E todos nós que meditamos nos preceitos do Senhor só cairemos nas armadilhas de satanás se quisermos, isto é, por opção nossa. Temos os profetas, a Lei e o próprio Deus que veio nos ensinar a ser feliz. Todavia, se preferirmos nos aventurar, poderemos ver ruir até o que construirmos com sacrifícios. – Você acha que compensa ao homem enriquecer mesmo que seja de qualquer jeito? – O que importa para você: muito dinheiro no banco correndo risco ou uma consciência tranquila sem nada amealhado? – Você tem acompanhado pelos jornais os acontecimentos a que se refere o profeta Miquéias?

Salmo - Sl 9 B (10),22-23.24-25. 28-29. 35 (R.12b)

R. O Senhor não se esquece do clamor dos aflitos.

22Ó Senhor, por que ficais assim tão longe, *
e, no tempo da aflição, vos escondeis,
23enquanto o pecador se ensoberbece, *
o pobre sofre e cai no laço do malvado?R.

24O ímpio se gloria em seus excessos, *
blasfema o avarento e vos despreza;
25em seu orgulho ele diz: 'Não há castigo! *
Deus não existe!'R.

28Só há maldade e violência em sua boca, *
em sua língua, só mentira e falsidade.
29Arma emboscadas nas saídas das aldeias, *
mata inocentes em lugares escondidos.R.

35Vós, porém, vedes a dor e o sofrimento, *
vós olhais e tomais tudo em vossas mãos!
A vós o pobre se abandona confiante, *
sois dos órfãos vigilante protetor.R. 

Reflexão - Aparentemente, o ímpio tem sucesso e dá mostras de uma vida promissora e se gloria dos seus excessos.  Não reconhece a Deus nem teme pelas suas transgressões. No entanto, todos os que enriquecem por meios ilícitos sofrem a aflição e caem na miséria. O salmista descreve a situação dos dois e comprova que o Senhor ver a dor e o sofrimento do pobre que é honesto e se abandona confiante à proteção divina.

Evangelho - Mt 12,14-21

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 12,14-21
Naquele tempo: 14Os fariseus saíram e fizeram um plano para matar Jesus. 15Ao saber disso, Jesus retirou-se dali. Grandes multidões o seguiram, e ele curou a todos. 16E ordenou-lhes que não dissessem quem ele era, 17para se cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías: 18'Eis o meu servo, que escolhi; o meu amado, no qual coloco a minha afeição; porei sobre ele o meu Espírito, e ele anunciará às nações o direito. 19Ele não discutirá, nem gritará,
e ninguém ouvirá a sua voz nas praças. 20Não quebrará o caniço rachado, nem apagará o pavio que ainda fumega, até que faça triunfar o direito. 21Em seu nome as nações depositarão a sua esperança.' Palavra da Salvação. 

Reflexão – “a perseguição prova a nossa fidelidade”
Em Jesus Cristo as profecias se cumpriram e o Antigo Testamento é um prenúncio da Sua missão aqui na terra. Toda a Sagrada Escritura tem como figura central Jesus Cristo, o filho de Deus, o Messias Prometido e Redentor dos homens. Por isso, Ele próprio reconhecia os acontecimentos que lhe eram desfavoráveis como prova de que a vontade do Pai estava se realizando. Até o fato de ser perseguido e de ser objeto da ira dos fariseus que não entendiam as manifestações dos Seus milagres e prodígios no meio das multidões, davam-lhe o entendimento de que tudo caminhava assim como fora anunciado pelos profetas. Ele então, se reportava às Escrituras e falava dele mesmo dizendo: “Ele não discutirá nem gritará, e ninguém ouvirá a sua voz nas praças”. Jesus tinha plena consciência de que seria rejeitado pelos homens e que teria que passar pelo sofrimento por causa dos seus pecados. Porém, Ele esclarecia, denunciava e anunciava o reino de amor revelando ao mundo a Face de Deus Pai. Mesmo injustiçado Jesus não desistia de prosseguir o Seu caminho para conquistar a salvação da humanidade. Assim, também precisamos entender e proceder quando formos perseguidos e humilhados no seguimento de Cristo. O servo de Deus é acossado, mas não desiste da sua missão.  Os sofrimentos e as perseguições por causa do reino de Deus são para nós sinais de que estamos fazendo a Sua vontade.  Por isso, não precisamos reagir nem tampouco nos ofender e discutir, mas muito pelo contrário, devemos colocar a nossa esperança e cultivar o ardor e o entusiasmo, pois assim estaremos sendo soldados de Cristo.   – E você como tem enfrentado as dificuldades de ser um cristão autêntico? – Você costuma discutir com as pessoas que ainda não conhecem o caminho, a verdade e a vida? – Em quem você tem colocado a sua esperança?



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