18 DE JULHO DE 2020
SÁBADO DA XV SEMANA DO
TEMPO COMUM
Cor Verde
1ª Leitura - Mq 2,1-5
Leitura da Profecia de Miquéias
2,1-5
1Ai dos que tramam a
iniquidade e se ocupam de maldades ainda em seus leitos! Ao amanhecer
do dia, executam tudo o que está em poder de suas mãos. 2Cobiçam
campos, e tomam-nos com violência, cobiçam casas, e
roubam-nas. Oprimem o dono e sua casa, o proprietário e seus
bens. 3Isto diz o Senhor: 'Eis que tenciono enviar sobre esta
geração perversa uma desgraça de onde não livrareis vossos
pescoços; não podereis andar de cabeça erguida, porque serão tempos
desastrosos. 4Naquele dia,
sereis assunto de uma alegoria, de uma canção triste que diz:
'Fomos inteiramente devastados; a parte de meu povo que passou a outro por ninguém lhe será restituída; os nossos campos são repartidos entre infiéis. ` 5Por isso, não terás na assembleia do Senhor quem meça com cordel as porções consignadas por sorte.'
Palavra do Senhor.
sereis assunto de uma alegoria, de uma canção triste que diz:
'Fomos inteiramente devastados; a parte de meu povo que passou a outro por ninguém lhe será restituída; os nossos campos são repartidos entre infiéis. ` 5Por isso, não terás na assembleia do Senhor quem meça com cordel as porções consignadas por sorte.'
Palavra do Senhor.
Reflexão - “punidos pela ambição”
O profeta fala do homem ou da mulher que trama a iniquidade e se
ocupa da maldade ainda em seu leito, isto é, quando está deitado (a), pensativo
(a), durante a noite, a sós. Tudo o que quer, acaba por conseguir, porém, o
resultado é desastroso e as consequências são, na maioria das vezes, funestas e
devastadoras. A ambição e a cobiça são anseios que têm origem a partir dos
nossos pensamentos, sentimentos e desejos humanos. Os sentimentos que
cultivamos no nosso coração, dependendo dos seus atributos fomentam as nossas
ações, boas ou más. O que pensamos, imaginamos e, obstinadamente buscamos,
torna-se realidade de acordo com a nossa persistência. Isto pode ser comprovado
quando vemos os fatos e ouvimos as notícias dos telejornais diários: prisões,
denúncias, escândalos, humilhação para alguém que não procedeu bem, que
maquinou contra o próximo, que cometeu crimes contra o erário. Talvez nunca
tenham parado também para imaginar e pensar que o “feitiço voltaria contra o
feiticeiro”. Mas esta é a regra natural: colhemos o que plantamos. A Palavra de
Deus é uma fonte de ensinamento para que possamos caminhar com firmeza e não
tropeçar nem deslizar nas nossas próprias ações. E todos nós que meditamos nos
preceitos do Senhor só cairemos nas armadilhas de satanás se quisermos, isto é,
por opção nossa. Temos os profetas, a Lei e o próprio Deus que veio nos ensinar
a ser feliz. Todavia, se preferirmos nos aventurar, poderemos ver ruir até o
que construirmos com sacrifícios. – Você acha que compensa ao homem enriquecer mesmo
que seja de qualquer jeito? – O que importa para você: muito dinheiro no banco
correndo risco ou uma consciência tranquila sem nada amealhado? – Você tem
acompanhado pelos jornais os acontecimentos a que se refere o profeta Miquéias?
Salmo - Sl 9 B
(10),22-23.24-25. 28-29. 35 (R.12b)
R. O Senhor não se esquece do clamor dos aflitos.
22Ó Senhor, por que ficais assim tão longe, *
e, no tempo da aflição, vos escondeis,
23enquanto o pecador se ensoberbece, *
o pobre sofre e cai no laço do malvado?R.
24O ímpio se gloria em seus excessos, *
blasfema o avarento e vos despreza;
25em seu orgulho ele diz: 'Não há castigo! *
Deus não existe!'R.
28Só há maldade e violência em sua boca, *
em sua língua, só mentira e falsidade.
29Arma emboscadas nas saídas das aldeias, *
mata inocentes em lugares escondidos.R.
35Vós, porém, vedes a dor e o sofrimento, *
vós olhais e tomais tudo em vossas mãos!
A vós o pobre se abandona confiante, *
sois dos órfãos vigilante protetor.R.
Reflexão - Aparentemente, o ímpio tem sucesso e dá mostras de uma
vida promissora e se gloria dos seus excessos.
Não reconhece a Deus nem teme pelas suas transgressões. No entanto,
todos os que enriquecem por meios ilícitos sofrem a aflição e caem na miséria.
O salmista descreve a situação dos dois e comprova que o Senhor ver a dor e o
sofrimento do pobre que é honesto e se abandona confiante à proteção divina.
Evangelho - Mt 12,14-21
+ Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo segundo São Mateus 12,14-21
Naquele tempo: 14Os fariseus
saíram e fizeram um plano para matar Jesus. 15Ao saber disso, Jesus
retirou-se dali. Grandes multidões o seguiram, e ele curou a
todos. 16E ordenou-lhes que não dissessem quem ele era, 17para se
cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías: 18'Eis o meu servo, que
escolhi; o meu amado, no qual coloco a minha afeição; porei sobre ele
o meu Espírito, e ele anunciará às nações o direito. 19Ele não
discutirá, nem gritará,
e ninguém ouvirá a sua voz nas praças. 20Não quebrará o caniço rachado, nem apagará o pavio que ainda fumega, até que faça triunfar o direito. 21Em seu nome as nações depositarão a sua esperança.' Palavra da Salvação.
e ninguém ouvirá a sua voz nas praças. 20Não quebrará o caniço rachado, nem apagará o pavio que ainda fumega, até que faça triunfar o direito. 21Em seu nome as nações depositarão a sua esperança.' Palavra da Salvação.
Reflexão – “a perseguição prova a nossa fidelidade”
Em Jesus Cristo as profecias se cumpriram e o Antigo Testamento é
um prenúncio da Sua missão aqui na terra. Toda a Sagrada Escritura tem como
figura central Jesus Cristo, o filho de Deus, o Messias Prometido e Redentor
dos homens. Por isso, Ele próprio reconhecia os acontecimentos que lhe eram
desfavoráveis como prova de que a vontade do Pai estava se realizando. Até o
fato de ser perseguido e de ser objeto da ira dos fariseus que não entendiam as
manifestações dos Seus milagres e prodígios no meio das multidões, davam-lhe o
entendimento de que tudo caminhava assim como fora anunciado pelos profetas.
Ele então, se reportava às Escrituras e falava dele mesmo dizendo: “Ele não discutirá nem gritará, e ninguém
ouvirá a sua voz nas praças”. Jesus tinha plena consciência de que seria
rejeitado pelos homens e que teria que passar pelo sofrimento por causa dos
seus pecados. Porém, Ele esclarecia, denunciava e anunciava o reino de amor
revelando ao mundo a Face de Deus Pai. Mesmo injustiçado Jesus não desistia de
prosseguir o Seu caminho para conquistar a salvação da humanidade. Assim,
também precisamos entender e proceder quando formos perseguidos e humilhados no
seguimento de Cristo. O servo de Deus é acossado, mas não desiste da sua
missão. Os sofrimentos e as perseguições
por causa do reino de Deus são para nós sinais de que estamos fazendo a Sua
vontade. Por isso, não precisamos reagir
nem tampouco nos ofender e discutir, mas muito pelo contrário, devemos colocar
a nossa esperança e cultivar o ardor e o entusiasmo, pois assim estaremos sendo
soldados de Cristo. – E você como tem
enfrentado as dificuldades de ser um cristão autêntico? – Você costuma discutir
com as pessoas que ainda não conhecem o caminho, a verdade e a vida? – Em quem
você tem colocado a sua esperança?
Obrigado Senhor, obrigado Helena!!!
ResponderExcluirObrigada pelo alimento, Deus nos ama...
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