Sexta - feira, 22 de
dezembro de 2017.
Evangelho: Lc 1, 46 -56
Maria
reconhecer ser a mãe do Salvador com ternura, alegria e com o espírito
revestido na missão de gerar em seu ventre Aquele que vai dar novo rumo para a
humanidade. Ela se encanta com Todo-Poderoso e sente-se agraciada por ser
lembrada por muitas gerações. Maria em sua singeleza prostra-se diante do
Onipotente para cantar o Magnificat
de agradecimento e louvação por permanecer humildemente aberta a Deus.
Ensina-nos
através deste canto o quanto é generosa com o Criador. Reconhecer a presença de
um Deus que a viu entre milhares e a escolheu para levar as vicissitudes de um
homem capaz de bendizer por muitos povos o quão ser justo foi a sua missão.
A
misericórdia se estende de geração em geração a todos que O temem porque tem um
princípio de amor fraternal a ser dirimido no seio da humanidade. Temer ao
Filho de Deus consiste em acatar sua
bondade, destreza, habilidade de convencimento para fazer o bem, estender a mão amiga, caminhar juntos sem
distinção e acolher os necessitados. Maria sabia que seu ventre era sagrado.
Não teve medo. Mostrou-se corajosa.
A mãe do
Salvador foi uma empreendedora fantástica. Era também visionária. Percebeu que
seu povo pobre precisava de algo imprescindível para livrar da situação de
miséria e desgraça. A chance de renovar toda uma vida na sua pessoa e fazer
brotar a felicidade de um povo condenado à exploração não deveria deixar passar
em branco. Maria olhou para os céus de braços abertos para bendizer o quanto a
louvação bendita seria a fim de reverenciar Deus-presente.
Em seu canto
Maria lembra-se daqueles que precisam. São os pobres, humildes, famintos de mãos
calejadas e despossuídos de bens. Deus aja com vigor porque não quer ver seus
filhos nesta situação. Deus quer enxergar seus rebentos alegres e felizes,
cheios de dignidade e justiça. Para que isso aconteça, o Filho do Homem terá
que passar por provações e sofrimentos. Esta é a lógica: nada se conquista sem
a árdua batalha. Contudo, Maria fez parte dessa saga com veemência porque tinha
fé e acreditava.
Esperar é a
palavra certa. Os pobres esperavam e esperam o grande dia da libertação.
Acreditam na força de restauração para a dignidade do homem puro e sensato.
Onde possa reinar a paz e a fraternidade. A lição será dada por Jesus, nascido
de uma mulher pobre, mas com um coração imenso. Claro que o homem pobre deva
aprender com Jesus e ser instrumento, através de suas ações, da construção de
um mundo melhor.
Maria
depositava toda sua esperança ao afirmar
que seu filho “mostrou a força de seus
braços: dispersou os soberbos de
coração. Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. Encheu
de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias”. Portanto, a missão que nos é dada ainda continua para
ser realizada.
Abraços
Claudinei M. Oliveira
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