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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

“Herodes: ficou com medo do Menino!” - Claudinei M. Oliveira.


Quinta - feira, 28  de dezembro  de 2017.
Evangelho:  Mt 2,13-18

         “Os meninos inocentes foram mortos por causa de Cristo.  Eles seguem o Cordeiro sem mancha e cantam: Glória a ti, Senhor”
         Quanta ignorância de um governante! Quanta maldade no coração de um homem que deveria cuidar da vida do seu povo! Por que não olha com ternura para seus governados e faça algo que pode melhorar o dia a dia sem a maldade e sem a exploração? Tudo isso acontece porque o poder emerge fúria e cobiça. Cega às pessoas e só age para seu bem, não importando as consequências.
         Claro que Herodes ficou furioso com os magos. Não disseram onde estava o Menino Deus que acabou de nascer. Nem, ao menos passou para dar satisfação para o governante. Herodes ficou amedrontado com o menino Santo. Temia perder espaço e bajulação. O menino era uma ameaça para sua política. Então deveria dar um fim naquele que tinha as Graças de Deus e em seu seio morava o amor-solidário.
         O anjo do Senhor aparece para a família reunida e pediu para fugir bem longe, a fim de não deixar que o menino fosse sacrificado ainda pequenino. Os pais saíram às pressas para uma terra desconhecida. Fizeram isso por amor. Somente uma família amável e temente a Deus pode aceitar o desafio de deixar o seu lugar para salvaguardar um recém-nascido.
         Por não saber quem era o menino-Deus resolveu matar todas as crianças pequenas do seu Reino. Demonstrando uma brutalidade sem fim. Colocando a cólera às soltas e disseminando o ódio diabólico para trabalhar.
         Queridos leitores, vejam que essa atitude de um governante sanguinário ainda persiste em nosso mundo. Quantas crianças inocentes, de coração puro e sem maldade, são mortas pelas ações grotescas. Quantas crianças, idosos e pessoas de bem são mortas por vingança ou por atender interesses particulares. Ainda em nosso meio persiste o ódio e a maldade de um governante que age como Herodes.
Acontece que as famílias retaliadas em nosso tempo não têm como fugir para estabelecer a paz em seu meio. Tem que enfrentar com a fé e a certeza de que Cristo possa estar olhando e atendendo nas necessidades. Conta com o clamor de Deus e sua misericórdia para atenuar as dores, muitas vezes insuportáveis.
Ainda neste Evangelho sentimos a dureza do recém-nascido que tem uma proposta de paz e de amor entre os homens. Nada é conquistado com facilidade. Muitas coisas ruins tentam a todo custo atrapalhar o bom relacionamento.
Como esta escrita na Primeira Carta de São João:  “ Deus é a luz e nele não há trevas”. O caminho que leva o homem para a salvação esta clareado com a Luz de Cristo, que envereda para o bem e para a ajuda mútua.  Se dissermos que estamos em comunhão com Ele e não andamos nas trevas, o Filho do Homem nos purifica de todo pecado. Herodes preferiu as trevas que a Luz, porque a ignorância apoderou em altivez. 
Queremos neste momento pedir ao Menino Deus à misericórdia para com aqueles que andam nas trevas e só enxergam a maldade em vosso coração. Pedimos perdão dos pecados comentidos contra a salvação e Cristo nos dará porque ele foi à vítima da amargura pelos pecados do homem maldoso e também pelos pecados do mundo inteiro.
Abraços

Claudinei M. Oliveira

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