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sexta-feira, 15 de setembro de 2017

“NÃO TE DIGO ATÉ SETE VEZES, MAS ATÉ SETE VEZES SETE.”- Olivia Coutinho.

 
24º DOMINGO DO TEMPO COMUM
 
Dia 17 de Setembro de 2017
 
Evangelho de Mt18,21-35
 
Quantos de nós, professamos a nossa fé em Jesus, dizemos seus seguidores, quando na prática, agimos de forma contrária a Dele! Rezamos a oração do Pai Nosso, onde pedimos perdão a Deus, pelas as nossas ofensas, mas não cumprimos o que prometemos a Ele, não perdoamos aquele que nos ofendeu!
falta de perdão interrompe o nosso relacionamento com Deus, mas não fecha o seu coração de Pai, pois Deus, ao contrário de nós, não coloca ponto final, numa história de amor!
No evangelho que a liturgia deste Domingo, nos convida a refletir, Pedro, aproximou-se de Jesus, e perguntou-lhe: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes? Jesus respondeu: Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.” E para chamar a nossa atenção, sobre a importância do perdão, Jesus conta a parábola do servo cruel, a história de um servo, que mesmo sendo perdoado pelo o rei, não perdoou ao seu devedor e por isso foi duramente castigado.
Com esta parábola, Jesus advertiu Pedro, e hoje a nós: “É assim que meu Pai fará convosco, se cada um, não perdoar de coração ao seu irmão.”
Quem não está aberto ao perdão, não deveria rezar a oração o Pai Nosso, pois uma oração, sem o cumprimento do que se promete a Deus, não tem valor, é uma oração vazia, não chega a Ele. (“...assim como nós perdoamos a quem nos ofendeu...”)
Não é fácil perdoar, isso todos nós sabemos, mas se recorrermos a Deus, com certeza, Ele nos ajudará a vencer esse desafio, a quebrar a muralha que nos separa do irmão e simultaneamente de Deus!
Jesus, na cruz, nos deu um grande exemplo de perdão, ao perdoar aqueles que o torturava: “Pai perdoa-lhes! Eles não sabem o que estão fazendo.” (Lc 23,34).Toda vez, que sentirmos dificuldades em perdoar alguém, lembremo-nos deste grande exemplo de Jesus, e com certeza, o nosso coração se abrirá ao perdão.
O perdão é uma questão de decisão, de humildade, exercitá-lo, é reconhecer que não somos modelos de perfeição, que também falhamos. É reconhecendo que somos falhos, que vamos relevar a falha do outro!
A falta de perdão nos faz mal, fecha o nosso coração à graça de Deus, enquanto que o perdão nos traz um bem estar, uma paz interior!
Assim como Deus acolhe o pecador arrependido, e esquece todo o seu passado, nós também, deveríamos fazer o mesmo: perdoar e acolher aquele que nos ofendeu!
As palavras de Jesus, no evangelho de hoje, provocam-nos  a um grande desafio: perdoar sem limites, quantas vezes for necessário!  Como tornar isso possível, se humanamente estamos sempre  prontos para o revide? Jesus vem quebrar esta barreira do ego humano, nos convidando a pôr fim no círculo vicioso da vingança, dando ás ofensas que recebemos uma resposta de amor! 
É despindo do nosso orgulho, que viveremos a alegria do perdão, a alegria de perdoar e de ser perdoado! 
Perdão, é libertação, libertação para quem dá, e para  quem recebe o perdão!
"É perdoando que seremos perdoados!"
 
FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho
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