QURTA-
DIA 13 - Evangelho - Lc 6,20-26
Bom
dia!
Será
que nosso município cresceu? Será que nosso bairro aumentou? Pois por onde
andam as pessoas que um dia estiveram do lado de cá e agora, inexplicavelmente
sumiram? Vieram agora em minha mente tantas pessoas, onde será que estão? O que
estão fazendo?
Alguns
casaram e constituíram família; outros constituíram família e ainda não
casaram; alguns falaram de Deus com tamanha propriedade, mas hoje não se ouve
mais a sua voz; alguns cantaram louvores e glória, mas hoje, usam sua voz
profissionalmente em bares, fazendo shows, (…); alguns notaram que Deus os
chamava para zelar pelos seus na política, em coordenações, em chefias, mas
esqueceram de zelar por si e sumiram. Mas uma coisa todos eles ainda são:
Filhos bem amados de Deus.
Uma
colega me apresentou um livro de sabedoria oriental que era composto de duas
páginas: Uma para ser lida nos momentos de máxima alegria e outra nos momentos
de máxima solidão ou tristeza. Ambas as páginas tinham um fim em comum. Tanto
alegria como tristeza “uma hora passam” e também voltam.
“(…)
E isto, para que ninguém fique abalado em meio às tribulações presentes. Aliás,
vós mesmos sabeis que somos destinados a esses sofrimentos e, quando estávamos
entre vós, vos predizíamos que iríamos ter dificuldades, como de fato
aconteceu, bem o sabeis”. (I Tessalonicenses 3, 3-4)
Somos
de fato reflexo do que passamos ou enfrentamos, de onde e como construímos
nossa fé, nossa esperança; de como lidei com aquilo que tenho e o que eu
gostaria de ter, de como me relacionei com a situação do TER e SER e de como
respondemos a alegria e a tristeza que nos assolam, pois esses “sobes e desces”
em nossa vida são comuns. Vejamos no evangelho de hoje, em um momento Jesus
enaltece a fidelidade dos humildes; em outro, Ele avisa sobre a tristeza dos
que se afastam por motivos que não valem a pena.
Muitos
irmãos ainda se encontram afastados de nossa comunidade, grupo, paróquia, (…)
por tantos motivos coerentes, mas outros motivos não são. Alguns dizem que
nunca foram visitados (que é verdade), outros por ter se decepcionado com
alguma liderança, um padre ou irmão de caminhada (que também é verdade); por
ter tomado “um não” a um serviço ou por uma idéia não ter sido acolhida
(verdade); pela indiferença das pessoas quanto aos seus problemas particulares,
(…); mas temos também que nos questionar:
ONDE
É QUE DEUS ERROU EM SUA (NOSSA) VIDA?
JUSTIFICA
FICAR LONGE DE DEUS?
MINHA
MÁGOA JUSTIFICA ME AFASTAR DOS MANDAMENTOS?
POR
QUE AINDA NÃO VOLTEI?
Estou
esperando a novela acabar para voltar? Estou esperando alguém me visitar para
reavivar essa chama que Ele me deu? Estou esperando por em ordem meus
sacramentos para poder voltar? De fato, ainda não entendemos esse evangelho. “(…)
Felizes são vocês, os pobres, pois o Reino de Deus é de vocês; Felizes são
vocês que agora têm fome, pois vão ter fartura; Felizes são vocês que agora
choram, pois vão rir”.
A
segunda metade do evangelho é para nós que estamos de pé e não para quem se
afastou, pois somos ricos de graças, Temos a consciência que Deus nos farta de
bênçãos e nos faz sorrir mesmo nas dificuldades. É um alerta para que cada vez
mais tenhamos zelo; que entendamos dia a dia que os mandamentos não são
pesados, mas requerem vigilância e humildade.
“(…)
Pois amar a Deus consiste nisto: que observemos os seus mandamentos. E os seus
mandamentos não são pesados, pois todo o que foi gerado de Deus vence o mundo.
E esta é a vitória que venceu o mundo: a nossa fé. Quem é o vencedor do mundo,
senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus”? (I João 5, 3-5)
Levanta
meu irmão! Volta para casa!
Um
imenso abraço fraterno.
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