TERÇA - 1 de Agosto de 2017- Evangelho
- Mt 13,36-43
Bom dia!
Aprendemos na
escola que cargas positivas atraem negativas e vice-versa, consequentemente as
que têm polaridades iguais se repelem mutuamente. Segundo a lei da gravitação
universal, um corpo de maior massa tende a trazer para si outro de menor massa,
sendo assim explicado porque rodamos em torno do sol. Dentro do nosso planeta,
nosso mundo, (…) positivos ou negativos, não importa, somos atraídos por algo
bem maior que nós todos.
“(…) E quando eu
for levantado da terra, atrairei todos os homens a mim”. (João 12, 32)
É importante
diferenciar esse pensamento inicial do que é apregoado como “lei da atração”,
que não é a de Newton, mas a que nada mais é que uma forma de encarar a vida
como não dependêssemos de nada, a não ser de nosso pensamento, para ter um determinado
sucesso. Nessa dita “lei da atração”, seus adeptos procuram atrair coisas que
lhes favoreçam no sentido financeiro, sendo que o próprio site oficial do livro
caracteriza isso.
“(…) O homem não é
fruto da sorte, nem de um conjunto de circunstâncias, nem de determinismos, nem
de interações físico-químicas; é um ser que goza de uma liberdade que, levando
em conta sua natureza, transcende-a e é o sinal do mistério de alteridade que o
habita!”. (Bento XVI: Por uma Ciência com Consciência / Academia de Ciências de
Paris-2008)
Preciso aprender a
reconhecer que existe algo maior que mim mesmo. Algo que me atrai
constantemente para Ele e por mais forte que seja minha vontade de fugir, sua
infinita “massa” me atrai. Vemos pessoas céticas, agnósticas, com formações
puramente científicas, passarem a vida a procurar a não existência dessa força
que nos atrai. Pessoas renomadas, conceituadas, estudadas sendo atraídas sem
saber, atraídas pelo mistério da fé que temos e que passam a vida semeando o
joio sem saber, que também, o Senhor os fez grão de trigo.
Charles Darwin um
dia disse que “Devo dizer-vos que em vosso livro Pretensões da Ciência
expressastes a minha profunda convicção, e mesmo mais eloqüentemente do que eu
saberia fazê-lo, isto é, que o universo não é e nem pode ser obra do acaso”;
Isaac Newton refletiu assim: “Esta elegantíssima coordenação do sol, das
estrelas, dos planetas e dos cometas não pode ter outra origem que o plano e o
império do Ser dotado de inteligência e de poder, que tudo domina, não como
alma do mundo, mas como o Senhor de todas as coisas, eterno, infinito,
onipotente, onisciente”.
Onde eu entro nesse
contexto?
Muito maior que nós
mesmos e de nossos entendimentos (pensamentos e atitudes) habita algo maior que
cabe dentro de um menor. Como entender um Deus tão grande que habita num ser
tão pequeno como nós. São João evangelista, creio eu, deve ter pensado por
longos anos para no fim explicar que Deus é Amor (I João 4, 8). E quando nos
permitimos a nos descobrir, segundo Paulo, revelamos a imensidão de um Deus tão
grande (II Coríntios 3 18); passamos a refletir algo que atrai as pessoas, não
pelo que sou, mas por aquilo que acredito que habita em nós. Sem querer
descubro que o reino de Deus habita em mim. “(…) Então o povo de Deus brilhará
como o sol no Reino do seu Pai”.
“(…) O amor permite
sair de si mesmo para descobrir e reconhecer o outro; ao abrir-se à alteridade,
afirma também a identidade do sujeito, pois o outro me revela a mim mesmo”.
(Bento XVI: Por uma Ciência com Consciência / Academia de Ciências de
Paris-2008)
A ciência moderna
ainda não respondeu sobre a “atração” do amor; ainda não respondeu sobre a
“força gravitacional” que nos ter fé (…). O criador da Teoria Quanta, Max
Plank, disse: “(…) Deus está no ponto de chegada de toda reflexão.”
O Senhor saiu
novamente e semeou sementes boas de trigo.
Um imenso abraço
fraterno.
Eu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.
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