28/07/2017 - 6ª.feira – XVI semana comum – Êxodo 20, 1-17 – “vida nova a qualquer época
e em qualquer idade”
Tendo saído da escravidão do Egito povo recebeu de Deus os
ensinamentos para começar uma vida nova. São orientações que servem hoje também
para nós, que temos consciência de que Jesus nos libertou da escravidão do
pecado e quer nos dar também uma vida nova. O Senhor tem conhecimento de que na
caminhada da nossa vida nós nos deparamos com as mais diversas situações que
são como armadilhas que nos fazem cair e retroceder no caminho da santidade. Muitas
vezes, aos nossos olhos, são coisas que não têm nada a ver, mas nos enfraquecem
e nos tornam vulneráveis à ação do mal. Seguindo o roteiro dado a Moisés,
primeiramente, nós podemos perceber que também construímos imagens e a elas
prestamos culto quando nos apegamos às nossas ideias formuladas, aos nossos
conceitos ou então idolatramos as pessoas entendendo que estas são infalíveis.
Colocamo-las no lugar de Deus e, por isso, nos decepcionamos. Pronunciamos o
nome de Deus em vão quando, apesar da nossa liberdade, atribuímos a Ele todas
as coisas que nos acontecem ou O colocamos nos nossos assuntos sem conhecimento
de causa sem ter com Ele experiência para arrazoar. Santificar o dia de sábado,
que para nós hoje, é o domingo, é tê-lo como o dia do Senhor, dedicando-o ao
lazer saudável, ao descanso e, principalmente à Ação de Graças. É justo tirar
este dia para dar glórias ao Senhor. Honrar pai e mãe é saber cultivar os
nossos relacionamentos, tendo zelo e amor para com os nossos progenitores e
viver em harmonia com a nossa família. Não matar significa também não fazer
perecer a esperança, o amor, a justiça, a paz e a verdade. É saber conservar a
vida que nos foi dada e aos nossos irmãos e não matar a imagem das pessoas
difamando-as, e acusando-as. O adultério é traição à vontade de Deus é negar o
compromisso assumido com Ele, nos nossos relacionamentos interpessoais.
Adulteramos também quando buscamos outras religiões, outros deuses e a eles
prestamos culto. Furtar é também roubar o direito dos outros, a oportunidade de
alguém, ou mesmo o nosso próprio tempo, dispersando-o com coisas que não nos
edificam. Levantamos falso testemunho quando julgamos e acusamos as pessoas sem
juízo de causa, quando deduzimos pelas aparências e espalhamos boatos
infundados. Cobiçamos “a mulher do próximo” quando não nos conformamos com o
que possuímos e almejamos possuir o que não nos pertence. Dessa forma o Senhor
nos dá um a direção para uma vida nova e a qualquer época ou em qualquer idade
e situação sempre haverá tempo para se começar. – Você tem os mandamentos da
Lei de Deus gravados no seu coração? – Você já parou para meditar sobre eles? –
Você está pronto (a) para ser arguido (a) sobre esta matéria?
Salmo 18 –
“Senhor, só tu tens palavras de vida eterna!”
Os preceitos
do Senhor são precisos porque só Ele sabe do que nós necessitamos. Por isso, o
salmista exalta a lei do Senhor e nos leva a reconhecer que mais do que o ouro
e as riquezas do mundo nós desejamos os mandamentos de Deus. O Senhor nos julga
com amor e o Seu julgamento nos motiva a assumir uma vida nova. A lei do Senhor
é conforto para nossa alma e alegria para o nosso coração. Desejemos, pois,
viver conformados (as) à Lei do Senhor e seremos sempre felizes, pois só Ele
tem palavras de vida eterna.
Evangelho – Mateus 13, 18-23 – “a situação em que se encontra o nosso terreno”
A semente que é semeada dentro do nosso coração é a Palavra de
Deus, que dará frutos, conforme a situação em que se encontra o nosso terreno. Por
isso, não basta apenas ouvi-la, mas acolhe-la, apreende-la, digeri-la, a fim de
que seja vivenciada. Os frutos aparecerão na medida em a compreendermos e dermos
testemunho da sua ação. Compreender a palavra é o primeiro estágio para que
saibamos saber se o terreno está ou não preparado. No entanto, para que possamos
compreendê-la é preciso que tenhamos uma alma simples e aberta, desejosa de
realmente acolhe-la. Quando escutamos a palavra apenas superficialmente, isto
é, com os nossos ouvidos e não temos um coração contrito vem o maligno e,
carrega para longe, aquelas palavras que à primeira vista nos pareceram tão
“bonitas”! No entanto, voltamos à estaca zero e nada acontece. O terreno duro e
pedregoso é aquele que não tem raiz, é superficial, é de momento, não se
aprofunda e por qualquer motivo, na hora de sofrimento e provação se decepciona
e não consegue acolher a graça e o consolo que a palavra produz. O terreno
cheio de espinhos é o coração da pessoa cheia de preocupações com a vida e iludida
pela riqueza que lhe tiram o foco de Deus, porquanto está muito envolvida com
as “coisas mundanas”. Aquele (a), porém,
que tem um coração disposto e submisso aos ensinamentos de Deus, pode ser
considerado terreno bom para que a semente germine e dê muitos frutos. Podemos deduzir,
então, que é a partir do nosso desejo de encontrar a Deus e da nossa abertura
para acolher a semente que nós poderemos compreender a Palavra e produzir frutos cem, sessenta ou trina por um. – Você tem dificuldade de compreender a
Palavra de Deus? – As coisas do mundo, as suas preocupações dificultam o seu
entendimento? – Você acha muito difícil também vivenciar esta Palavra? – Como
está atualmente o terreno do seu coração?
DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
ResponderExcluirObrigado Senhor, obrigado Helena !!!
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