31 de julho -- Segunda - Evangelho - Mt 13,31-35
Jesus
contou outra parábola. Ele disse ao povo:
–
O Reino do Céu é como uma semente de mostarda, que um homem pega e semeia na
sua terra. Ela é a menor de todas as sementes; mas, quando cresce, torna-se a
maior de todas as plantas. Ela até chega a ser uma árvore, de modo que os
passarinhos vêm e fazem ninhos nos seus ramos. Jesus contou mais esta parábola
para o povo:
–
O Reino do Céu é como o fermento que uma mulher pega e mistura em três medidas
de farinha, até que ele se espalhe por toda a massa.
Jesus
usava parábolas para dizer tudo isso ao povo. Ele não dizia nada a eles sem ser
por meio de parábolas. Isso aconteceu para se cumprir o que o profeta tinha
dito: “Usarei parábolas quando falar com esse povo e explicarei coisas
desconhecidas desde a criação do mundo.”
Bíblia
Sagrada – Nova Tradução na Linguagem de hoje – Ed. Paulinas
Bom
dia!
Existem
em nossa caminhada (profissional, sentimental, espiritual) decisões a serem
tomadas e dentre elas: Aonde quero chegar? Até onde posso ir? Pronto! Vou
comprar um livro de auto-ajuda! (risos)
Um
amigo meu disse recentemente que os livros de auto-ajuda na verdade não se
adaptam a todas as pessoas, e sim a uma parcela pequena que consegue
transformar aquelas palavras, expressões e contextos motivacionais em coisas
palpáveis e aplicáveis no dia a dia. “O monge e o Executivo”, “Quem mexeu no
meu queijo”, “Pais brilhantes, filhos fascinantes”, dentre outros, são exemplos
de livros que nos revelam coisas que no fundo já sabemos, mas não dão respostas
as perguntas acima citadas. Mas por quê? Pois isso cabe a nós mesmos
decidirmos!
Até
quando e até onde desejo crescer? “(…) Ela é a menor de todas as sementes; mas,
quando cresce, torna-se a maior de todas as plantas. Ela até chega a ser uma
árvore…”.
Reafirmando:
Em qualquer uma das esferas (profissional, sentimental, espiritual) é preciso,
em um determinado momento, decidir até onde quero, devo e como crescer. Um bom
jardineiro que conheço diz que não devemos temer a poda. Ficamos receosos em
cortar algo que nos impede de crescer imaginando que nos fará falta hoje no
futuro e que no fim, apegados a ele, crescemos o suficiente para virar um
simples arbusto. Dizia ele também, que para engrossar e ganhar volume era
necessário cortar as folhas mais novas (olhos da planta) por um período, mas se
o objetivo fosse se impor, se destacar, aparecer sobre as demais, que cortássemos
os galhos mais baixos e se deixasse as folhas novas.
Usando
a analogia: Querendo passar num vestibular, num concurso, arrumar um bom
emprego, terminar bem os estudos, crescer na espiritualidade, na fé, na
esperança, (…) não podemos temer as podas. Precisamos ser mais robustos, não
balançar com os ventos, (…); precisamos abandonar as vaidades, as pressões de
moda, tendências, egoísmos, (…). Precisamos de galhos (postura) fortes. São
Gregório, segundo São Tomás de Aquino, dizia que “(…) sobre esses galhos
descansam as almas dos justos, que se elevam dos pensamentos mundanos com as
asas das virtudes e respiram longe dessas fadigas, recebendo as palavras e
consolos sobrenaturais”. O que torna minha decisão acertada ou não, é a
sabedoria que vem de algo maior que nós mesmos.
Um
ponto importante a ser acrescido: A mulher do evangelho de hoje, segundo santo
Agostinho representa a sabedoria e as três medidas são os três graus de
caridade, representados como: “(1) Com todo o coração, (2) com toda a alma e
(3) com toda a inteligência”.
“(…)
E amá-lo de todo o coração, de todo o pensamento, de toda a alma e de todas as
forças, e amar o próximo como a si mesmo, excede a todos os holocaustos e
sacrifícios”. (Mateus 12, 33)
Sendo
assim, o adubo dessa mostarda depende de quanto me empenho de coração, de
espírito e do esforço com que busco meus objetivos. Não adianta reclamar que
nos faltam oportunidades, chances, (…) e que alguns são privilegiados em
detrimento a outros. Sim, sabemos que pessoas em vários campos sociais,
econômicos e profissionais têm sido “vergonhosamente” favorecidas estando até,
aos olhos do mundo, altas, mas no que diz a construção do reino de Deus, são
sementes que nem chegaram a germinar e se não germina ainda não permitiu que o
céu nascesse em si. “(…) O Reino do Céu é como uma semente de mostarda…”.
Crescer
robusto é a palavra de ordem. Isso se inclui até mesmo quando falamos ou
trabalhamos para Deus. Além de uma semente bem germinada é preciso aceitar as
podas (correção, estudo, aprofundamento, disciplina e muito joelho dobrado). Se
Deus quiser, e eu me empenhar em três medidas, podei me tornar uma árvore e
então darei frutos, abrigo e transmitirei a paz.
“(…)
E isto eu peço a Deus: que o vosso amor cresça ainda, e cada vez mais, em
conhecimento e em toda percepção, para discernirdes o que é melhor. Assim,
estareis puros e sem nenhuma culpa para o dia de Cristo, cheios do fruto da
justiça que nos vem por Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus”.
(Filipenses 1, 9-11)
Um
imenso abraço fraterno.
Eu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.
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