Sexta-feira da
Paixão do Senhor da Páscoa
14 de Abril de 2017
Cor: Vermelho
Evangelho - Jo
18,1-19,42
A liturgia de hoje nos conduz a reflexão sobre a paixão e morte de
Nosso Senhor Jesus Cristo. Não dá para
aceitar, a condenação de um justo como Jesus. Como pode ser condenado um homem
que defendeu os direitos dos pobres, que curou os doentes, alimentou os
famintos como foi naquele dia na multiplicação dos pães e dos peixes, em fim,
um homem que somente fez o bem.
Acontece que Jesus denunciou os pecados e injustiças dos poderosos
daqueles tempos. Ele, sem nenhum medo,
disse na cara daqueles hipócritas, todos os seus defeitos e desmandos. Desse
modo, Jesus estava estorvando, atrapalhando os negócios lucrativos daqueles que
pertenciam a elite então dominante, e o pior, que se faziam de santos diante
dos mais ingênuos e humildes.
Jesus não ficou em cima do muro entre os justos e injustiçados,
entres os bons e os maus, entre os exploradores e os explorados. Ele não passou
a mão na cabeça dos poderosos, mas sim, apontou todos os seus pecados.
Nos nossos tempos atuais, também acontece o mesmo, nada é
diferente!
Todo aquele ou aquela que defender o lado dos mais fracos, não são
bem vistos aos olhos das classes dominantes, as quais somente visam defender os
seus direitos.
Assim como arrumaram um jeito de condenar Jesus a morte, quem
defende os pobres hoje, corre o grande risco de ser riscado do mapa.
Se você reparou, ninguém assumiu diretamente a condenação de Jesus.
As autoridades judaicas levaram Jesus diante do poder romano então ali
presente, para que eles o condenassem. O problema é que não tinham um motivo claro
para a sua condenação.
Pilatos, após repetir por várias vezes não ter visto crime algum
naquele homem, LAVOU AS MÃOS e o entregou ao povo. Pois, ele, Pilatos, logo percebeu que tudo
não passava de uma armação contra aquele homem justo por parte da elite
judaica, por inveja, por ciúmes, por competição... Jesus era considerado o
impostor, por estar atrapalhando os lucrativos negócios dos poderosos da época.
E aquele povo, ou aquelas pessoas que gritaram: “CRUSIFIXA-O!”,
eram pessoas contratadas, ou preparadas para fazer aquilo. E entre eles,
estavam os camelôs que foram expulsos por Jesus do Templo, e por tanto tinham
uma conta a acertar com o Mestre.
Então, Jesus foi condenado POR DIZER A VERDADE, por defender os
fracos, e denunciar as injustiças dos poderosos, sem nenhum medo.
Por várias vezes os judeus fizeram armações para tentar pegar
Jesus, e condená-lo. Jesus, pelo seu
poder, se saiu muito bem diante de todas as armadilhas preparadas para
incriminá-lo.
A morte de Jesus pode ser comparada com a semente lançada na terra.
Ela ao germinar, serve de alimento ao broto que vai nascer. A semente morre
para dar vida a outra planta.
Assim como o ovo aquecido levemente, ou chocado com o calor do
corpo da galinha, vai se transformar em um pintinho, o qual se alimentará dos próprios
nutrientes daquele ovo, enquanto estiver dentro dele.
Jesus morreu para fazer NASCER A NOSSA SALVAÇÃO. Jesus morreu para
no terceiro dia voltar a vida, e nos conduzir a crer no seu projeto de
salvação. A morte de Jesus não foi em
vão. Mas não a morte em si. Mas acima de tudo, o que veio depois. A
RESSURREIÇÃO!
Tenha um bom dia. José Salviano
Eu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.
ResponderExcluirhoje vamos fazer a via sacra na capela -praia do hermenegildo-rs ,obrigada pela luz!!
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