16/03/2017 – 5ª. Feira II Semana da Quaresma – Jeremias
17, 5-10 - “em quem estamos pondo a nossa confiança”
Fazendo o paralelo entre o homem que confia em Deus e a Ele entrega
a sua vida e aquele que se afasta do Senhor e põe a sua confiança nele ou em
outro ser humano, o profeta Jeremias coloca como modelo disso uma árvore que é
plantada junto às águas e cujas folhas mantêm-se sempre verdes e os cardos do deserto
que não veem chegar a floração. Colocando essa comparação na nossa vida
constatamos que é isso mesmo o que acontece quando estamos perto do Senhor e
quando Dele nos afastamos. Quando deixamos de confiar em Deus para confiar nos
homens, sobretudo, em nós mesmos, somos malditos, isto é, condenados a viver o
mal, o pecado, experimentamos o fracasso e entramos nas trevas. Do contrário,
quando nós nos voltamos para Deus e confiamos no Seu poder vitorioso, somos
então, benditos, isto é, motivados a viver o bem, a vida plena, a vitória e
caminhar sob a luz. Bendito, então é aquele que confia em Deus e não depende da
força dos homens! Cada um de nós, então, pode fazer uma
avaliação para observar em quem estamos pondo a nossa confiança para chegarmos
a uma conclusão se somos benditos ou malditos. As consequências dessas duas
condições manifestam-se dentro de nós, no interior do nosso coração: se temos
paz, esperança e fé, mesmo passando por dificuldades é porque somos como uma
árvore plantada junto às águas e, que se conserva verde até no tempo da seca e
nunca deixa de dar frutos. Nesse caso, com certeza, estamos depositando a nossa
confiança e esperança no Senhor e aguardando Dele a orientação para as nossas
ações, produzindo frutos conforme a Sua vontade. Por outro lado, a revolta, o desassossego, a
ira, o ressentimento e a murmuração são sinais sensíveis da nossa alma quando
colocamos a nossa confiança nos homens, nos negócios, nas facilidades da vida e
nos esquecemos de olhar para Deus. Quando estamos agindo assim, somos tentados,
nunca achamos saída para nossas mazelas e ao mesmo tempo, também nunca estamos satisfeitos
(as) com o que possuímos, queremos sempre mais, e por isso, a nossa vida se
torna amarga. Assim sendo, tenhamos cuidado para não colocarmos a confiança nas
criaturas que passam, mas tenhamos sempre em mente que o Senhor conhece as
nossas necessidades e somente Ele poderá nos ajudar. - Você é como cardo no deserto ou como árvore
plantada junto às águas? - Nos seus empreendimentos e problemas em quem você
confia mesmo? – Você dá muito valor aos homens poderosos do mundo?
Salmo 1 – “É feliz quem a Deus se confia!”
O salmo é uma confirmação da profecia de Jeremias. O salmista faz
uma comparação entre as pessoas que andam conforme os conselhos dos perversos,
isto é, dos homens que têm a mentalidade do mundo e as pessoas que meditam na
lei de Deus em todos os momentos da sua vida.
Os que seguem a teoria do mundo são como a palha seca que se espalha e é
dispersa pelo tempo. Porém, os que andam segundo a Lei do Senhor, prosperam e
têm uma vida profícua, portanto, são felizes.
Evangelho – Lucas 16,19-31 – “o pobre e o rico”
A nossa
vivência aqui na terra já pode ser um testemunho de que estamos salvos e um dia
iremos viver na companhia dos anjos ou no meio dos tormentos. É também uma
oportunidade preciosa para que possamos nos apropriar dos “terrenos do céu”.
Aquele homem rico viveu aqui na terra aproveitando tudo o que possuía para
refestelar-se e satisfazer apenas a sua carne, isto é, o seu apetite humano
como se um dia não tivesse que se apartar do seu penhor. O pobre, por força das
circunstâncias teve uma experiência completamente oposta e provou das agruras
da vida por conta da sua completa miséria. O rico teve todas as chances para
bem viver com a sua riqueza fazendo dela um trampolim para alcançar a vida
plena depois que partisse para a outra existência. Infelizmente, muitos ainda
não compreenderam isso, por isso, a parábola do rico e do Lázaro nos mostra uma
situação, ainda hoje, persistente dentro da nossa realidade de vida. A conjuntura do rico e do Lázaro nos dá uma
amostra do julgamento de Deus. Não
podemos nos confundir achando que a riqueza é uma coisa má, no entanto, há uma
condição imprescindível para que ela seja um instrumento para a nossa salvação:
a de partilharmos os nossos bens e nossos “terrenos da terra” com os outros
moradores. O mal é quando queremos ter tudo só para nós e desprezamos àqueles
que vivem à nossa porta implorando por migalhas porque não possuem o suficiente
para viverem com dignidade. Jesus nos fala que o rico recebe os bens durante a
vida e o pobre, os males, mas que na outra vida dar-se-á o contrário. O pobre
existe para dar ao rico uma chance de empregar os seus bens e assim poder obter
ainda muito mais para ajudar a quem precisar. Jesus também nos mostra a
perspectiva da eternidade para o rico avarento e o pobre humilhado: para o
primeiro a região dos mortos que é a ausência de Deus e para o segundo, o seio
de Abraão, isto é, a presença de Deus, na companhia dos anjos e tendo consolo
para as suas dores. Precisamos refletir no tempo atual da nossa vida quando
temos a oportunidade de pôr em prática todos os ensinamentos de Jesus a fim de
não tenhamos a mesma sorte dos mesquinhos. Assim também, precisamos perceber a
responsabilidade que temos de abrir os olhos das pessoas da nossa família que
ainda estão presas aos seus bens e não olham para os Lázaros que estão batendo
à sua porta. – Quais os bens que você
tem recebido na vida? - Como é a sua vida: você tem recebido mais bens ou mais
feridas? Existe alguém na sua porta,
ferido, chagado e faminto que precisa de um pouquinho do que você possui? –
Pense nisso!
NOSSO DEUS E NOSSO PAI PERDAO POR MEUS PECADOS E PELOS PECADOS DO MUNDO,OBRIGADO POR TUDO QUE SOU POR TUDO QUE TENHO,IRMAOS E IRMAS QUE A PAZ ESTEJA COM TODOS,QUE FIQUEMOS ESPERTOS ,PODEMOS TAMBEM ESTARMOS INCLUIDOS NESTA PASSAGEM AMEM
ResponderExcluirmais uma vez a palavra de Deus nos da um alerta, este alerta é principalmente para mim, que me sinto como o cardo do deserto, peço Senhor Deus que me ilumine, perdoe meus pecados e me transforme na arvore que esta perto das aguas, que Deus nos abençoe...
ResponderExcluirDEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
ResponderExcluirAmém.
ResponderExcluirObrigado Senhor, obrigado Helena!!!
Creio que quando colocamos nossa confiança nos bens terrenos perecemos; Andar segundo a orientação da Palavra convida-nos a uma constante vigilância.
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