SEXTA FEIRA DA III SEMANA DA QUARESMA 04.03.2016
1ª Leitura Oséias 14, 2-10
Salmo 80 (81) .9 a 11 “Sou eu, o Senhor, Teu Deus, eu que te
retirei do Egito”
Evangelho
Marcos 12, 28b -34
Muitas vezes nos evangelhos, algumas pessoas importantes que se
aproximam de Jesus para o interrogá-lo, entre elas Escribas e Doutores da Lei,
já o rejeitaram e só estão a procura de um argumento para denunciá-lo ao
Conselho visando a sua condenação e morte.
Mas no evangelho de hoje esse Escriba procurou Jesus com
sinceridade para lhe perguntar qual era o Mandamento mais importante de toda a
Lei de Moisés.
Jesus mostra com absoluta clareza aquilo que está no centro da Lei
“O amor sem medidas para com Deus, em primeiro lugar, e o amor ao próximo” que
é tão importante quanto o primeiro, e que , no dizer de Jesus, não há nenhum
outro que supere esses dois.
É fácil percebermos quando a pessoa que se aproxima de Jesus para
conhecê-lo e experimentá-lo, está a procura de algo novo. Basta ver o
entusiasmo na concordância com a Palavra “Perfeitamente Mestre, dissestes
bem...”. E o Escriba repetiu exatamente, palavra por palavra, o ensinamento que
Jesus acabara de fazer, respondendo a sua pergunta e ainda fez uma bela
interpretação “Esse amor a Deus e ao próximo supera todos os holocaustos e
sacrifícios”. O Escriba captou que algo bem maior e mais profundo do que as
Verdades do Judaísmo estava ali diante dele, trazido por Jesus, o grande
Mestre.
Vivemos em uma sociedade que até conhece e crê em Jesus, mas que
dificilmente concorda com a sua Palavra e o seu ensinamento, centralizado na
preservação da Vida e da Dignidade humana, em um Reino pautado pela Justiça e
Igualdade. Basta ver o que a nefasta cultura da pós Modernidade apregoa sobre
aborto, divórcio, eutanásia e outros pontos que contrariam totalmente esse Amor
a Deus e ao próximo.
Jesus ao final da conversa encheu o coração daquele Escriba de
alegria e esperança quando lhe disse “Na verdade não estás longe do Reino de
Deus”. Certamente não dirá o mesmo do Homem ateu da pós modernidade, perdido na
sua arrogância, prepotência e Egocentrismo, sempre pensando que o Homem é o Centro
do Mundo. Quanta ilusão...(Diácono José da Cruz – Paróquia Nossa Senhora
Consolata – Votorantim SP – E-mail cruzsm@uol.com.br)
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