(Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta)
DIA 1º DE FEVEREIRO - SEGUNDA-FEIRA – EVANGELHO - MARCOS 5,1-20
IV SEMANA DO TEMPO COMUM
(VERDE – OFÍCIO DO DIA)
(VERDE – OFÍCIO DO DIA)
Escravo de uma legião de demônios, um infeliz estava levando uma vida desumana. Jesus libertou-o e o fez voltar ao convívio social. O gesto mais significativo que esse homem libertado do poder dos espíritos impuros encontrou, para expressar sua gratidão ao Mestre, foi oferecer-se para ser discípulo dele, que foi solidário com o seu sofrimento.
Jesus, porém, não aceitou este pedido. Antes, mandou o homem para casa com a missão de narrar aos familiares tudo quanto Deus realizara em seu favor, manifestando-lhe sua misericórdia.
A atitude do Mestre tem sua razão de ser. Num ambiente pagão, onde as pessoas viviam tomadas pelo medo dos espíritos demoníacos, era preciso haver alguém que fosse um sinal do poder libertador de Deus. Portanto, aquele homem recebera a importante missão de ser missionário entre os pagãos. Competia-lhe mostrar a todos que as pessoas não estão fadadas a serem escravas dos demônios, e que Deus havia enviado alguém com a tarefa de libertá-las. E esse alguém era Jesus! Seu poder superava o dos demônios, mesmo que fossem uma legião. Sua palavra, cheia de autoridade, subjugava os espíritos maus. A ele deviam recorrer todos quantos queriam libertar-se.
Oração:
Espírito de gratidão, seja minha vida um testemunho convincente da misericórdia que Deus manifestou para comigo.
Santo do Dia / Comemoração (Santa Veridiana):
Veridiana nasceu em 1182, na Itália, e viveu quase toda a vida enclausurada numa minúscula cela. Pertencente a uma família nobre e rica, os Attavanti, Veridiana levou uma vida santa. Sua pessoa era tão querida que durante a vida recebeu a visita de Francisco de Assis.
Veridiana sempre utilizou a fortuna familiar em favor dos pobres. Um dos prodígios atribuídos à ela, mostra bem o tamanho de sua caridade. Consta que certa vez um dos seus tios, muito rico, deixou à seus cuidados grande parte de seus bens, que eram as colheitas de suas terras. Mesmo sendo um período de carestia, o tio nem pensava nos pobres e vendeu a colheita toda. Mas quando o comprador chegou para retirar a mercadoria nada havia no celeiro. Veridiana tinha dado tudo aos pobres.
O tio ficou furioso e ordenou a Veridiana que solucionasse o problema, já que fora a causadora dele. No dia seguinte, na hora marcada, as despensas estavam novamente cheias, e o negócio pode se concretizar. Um sinal da presença de Deus na vida da jovem italiana.
Veridiana após uma peregrinação ao túmulo de Tiago em Compostela, decidiu-se pela vida religiosa e reclusa. Para que não se afastasse da cidade, seus amigos e parentes construíram então uma pequena cela, próxima ao Oratório de Santo Antônio, onde ela viveu 34 anos de penitência e solidão.
A cela possuía uma única e mínima janela, por onde ela assistia à missa e recebia suas raras visitas e refeições, também minúsculas, suficientes apenas para que não morresse de fome.
Conta-se que sua santa morte, a 01 de Fevereiro de 1242, foi anunciada pelo repicar dos sinos de Castelfiorentino, sem que ninguém os tivesse tocado.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR.
REFLEXÃO:
A vida de solidão e recolhimento marcam o profundo amor que Veridiana ofereceu a Deus. Ao lado desta atitude de vida, está também o zelo pelos pobres e abandonados. Oração e ação, marcas essenciais da vida cristã.
ORAÇÃO:
Santa Veridiana, pedimos por vossa intercessão, que Deus nos dê a graça de sermos humildes e praticarmos com ardor, verdadeiros atos de caridade, engrandecendo o coração de Deus, e ajudando o próximo. Amém! Santa Veridiana rogai por nós!
Santa Veridiana, rogai por nós.
Enviado por: Ademilson Moura – Paróquia Santo Antônio – Pirassununga-SP.
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