Quinta-feira, 28 de
Janeiro de 2016
2Samuel 7,18-19.24-29: Quem sou eu, Senhor Deus, e
o que é a minha família?
Salmo 131(132): O Senhor vai dar-lhe o trono de seu
pai, o rei Davi.
Marcos 4,21-25: A lâmpada é trazida para ser
colocada sobre o candelabro. Com a mesma medida com que medirdes, também vós
sereis medidos.
21Dizia-lhes ainda: Traz-se porventura a candeia
para ser colocada debaixo do alqueire ou debaixo da cama? Não é para ser posta
no candeeiro?22Porque nada há oculto que não deva ser descoberto, nada secreto
que não deva ser publicado.23Se alguém tem ouvidos para ouvir, que ouça.24Ele
prosseguiu: Atendei ao que ouvis: com a medida com que medirdes, vos medirão a
vós, e ainda se vos acrescentará.25Pois, ao que tem, se lhe dará; e ao que não
tem, se lhe tirará até o que tem.
Comentário
Os cristãos somos herdeiros de uma longa história
de profetas, de santos e de santas, de comunidades alternativas a este mundo
injusto, que iluminaram o caminho da história humana. Com frequência esquecemos
essa história e já não iluminamos as noites obscuras do homem, a guerra, a
exploração da infância e do planeta. Com o acontecimento do reinado de Deus uma
nova luz desceu à esta terá e por isso Jesus nos avisa para que não a
escondamos, mas que deve ser fonte de luz, dar vida, consolar tristezas, alimentar
esperanças. Os cristãos, porém, nos apropriamos e escondemos a luz. Ela é
concentrada somente em grandes celebrações litúrgicas, como espaços separados
das trevas da sociedade. Com frequência somos luz nos templos e obscuridade nas
ruas. Ser luz é fazer parte dos processos de libertação, pertencer às redes
comprometidas com as causas da justiça, da paz e da integridade da criação. O
Reino acontecerá mais além da Igreja. Esta é uma servidora do reino. Jesus
avisa: se não iluminamos nós, conhecedores dos segredos do reino, outros o
farão a partir de qualquer cenário e nós teremos então traído nossa vocação de
ser luz.
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