Sábado
27.10,12
Lucas
13,1-9
Nós cultivamos, erroneamente, a idéia que nos leva a acreditar
serem todas as coisas ruins que nos acontecem, um castigo de Deus. Jesus,
porém, nos ensina que “as desgraças nem sempre são castigos”, mas servem para
nos despertar sobre a brevidade da nossa vida aqui na terra e, assim, nos
impulsionar a uma mudança de mentalidade. Às vezes, somos como essa figueira,
árvore que dá figo e que foi plantada no meio de uma vinha, que produz uva.
Tomamos espaço no terreno, bebemos da mesma seiva, somos cultivados pelo mesmo
agricultor, no entanto, nós mesmos, não melhoramos em nada e a nossa produção é
inútil. Continuamos com a mentalidade do homem velho, levando uma vida
medíocre, trabalhando para nos satisfazer e não damos os frutos desejados.
Continuamos com as
práticas dos que estão fora do terreno que é adubado pelo Senhor, e as nossas
ações, na realidade são um contra testemunho. Temos boa aparência, física,
intelectual, sucesso, mas ficamos por aí. No entanto, o Senhor deseja encontrar
em nós não apenas folhagem, isto é, aparência, mas testemunho de conversão, de
busca de santidade e de vivência do amor. O vinhateiro, no caso, apelou para a
misericórdia do dono da vinha e pediu mais uma oportunidade para a figueira. O
dono da vinha é Deus Pai, o vinhateiro é Jesus, e a vinha são todos os que Lhe
são entregues para serem apresentados ao Pai. Diante do Pai, Jesus advoga por
nós e pede misericórdia. No entanto, aqui na terra, nós também podemos ser como
Jesus, esse vinhateiro que é colocado em
alguma função de trabalhador da messe. A esses ou a essas, o Senhor dá a
incumbência de “cavar em volta da figueira, colocar adubo” para que esta possa
crescer e dar frutos que alimentam.
Amém
Abraço carinhoso
– Maria Regina
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