Dia 17
Será
que alguns de nós somos iguais aos fariseus? Pagamos
o dízimo como uma obrigação e lideramos movimentos comunitários, fazemos
campanha do agasalho, arrecadamos alimentos para os pobres, mas na verdade,
estamos passando uma falsa imagem de caridosos e não passamos de políticos
querendo atrair sobre a nossa pessoa a atenção dos fiéis, porque quanto ao
próximo e a Deus, não damos lá muita importância?
Do
que adiantava os fariseus pagarem o dízimo rigorosamente se cometiam injustiças
contra o próximo? Eles se vangloriavam por isso, mais no fundo não passavam de
hipócritas. E Jesus sabia muito bem disso porque os conhecia por dentro e por
fora. Os escribas e fariseus se
cobriam, por assim dizer, com uma linda capa de piedade e de
santidade, dando uma falsa aparência de homens justos, mais nada disso,
evidentemente, agradava a Deus.
Eles
eram uns verdadeiros enganadores. Suas práticas eram atitudes enganosas, que
revelavam exteriormente apenas uma piedade aparente. Era como uma máscara que encobria a hipocrisia e a
maldade que traziam por dentro.
Já
os discípulos de Jesus eram pessoas que possuíam uma escala de valores
totalmente ao contrário. Fé, amor ao próximo, justiça, caridade, eram os
valores principais que norteavam o seu comportamento. Eram autênticos porque praticavam o amor e
a justiça, como nós, seus seguidores, ou melhor, seus continuadores, devemos
fazer. Praticar em primeiro lugar, a justiça e o amor. Assim, as outras
práticas de piedade terão mais sentido de amor a Deus e ao próximo. Porque nós sabemos que Deus que vê
tudo vai um dia nos julgar.
Sal
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