Sexta feira
17.08.12
Mateus
19,3-12
Cada matrimônio é certamente fruto do livre consenso do homem e
da mulher, mas a sua liberdade traduz em ato a capacidade natural inerente à
sua masculinidade e feminilidade. A união realiza-se em virtude do desígnio do
próprio Deus, que os criou homem e mulher, dando-lhes o poder de unir para
sempre aquelas dimensões naturais e complementares das suas pessoas. A
indissolubilidade do matrimônio não deriva do compromisso definitivo dos contraentes,
mas é intrínseca à natureza do “poderoso vínculo estabelecido pelo Criador”
(João Paulo II, Catequese de 21 de Novembro de 1979, n. 2).
O que mantém a integridade do matrimônio são a reciprocidade, a amizade, e a vivência de um mesmo ideal em conformidade com a Palavra de Deus.
(João Paulo II, Catequese de 21 de Novembro de 1979, n. 2).
O que mantém a integridade do matrimônio são a reciprocidade, a amizade, e a vivência de um mesmo ideal em conformidade com a Palavra de Deus.
Deus faz aliança com o homem e a mulher para perpetuar a
espécie, não apenas procriando, mas difundindo o Seu amor no mundo e deu a esse
homem e a essa mulher o encargo de se unirem para povoar a terra e nela
espalhar a semente do Seu amor, por meio dos filhos que gerarem. Por isso,
Jesus recusa ver o matrimônio a partir de permissões ou restrições legalistas.
Ele reconduz o matrimônio ao seu sentido fundamental: aliança de amor e, como
tal, abençoada por Deus, e com vocação de eternidade.
Marido e mulher são igualmente responsáveis por uma união que
deve crescer sempre. No entanto, Jesus mesmo é quem nos fala: “existem homens
incapazes para o casamento”. Nem todos estão preparados para enfrentarem os
desafios de uma vida a dois, por isso, percebemos que em muitos casamentos não
foi bem aprofundada a questão da complementaridade entre o homem e a mulher.
Jesus adverte para que o compromisso seja conscientemente assumido diante de
Deus que faz dos dois, uma só carne. “O que Deus uniu o homem não separe”.
Esta Palavra deve servir
de base para um discernimento muito maior entre aqueles que escolhem a sua
vocação. Uma vez unidos, juntos, completados, quem poderá separá-los? Reflita –
Se você escolheu ou ainda não escolheu sua vocação, o que é que o Espírito lhe
revela sobre isso? – Você está certo (a) de que o que Deus une o homem não
separa?
Amém
Abraço carinhoso
– Maria Regina.
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