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segunda-feira, 24 de agosto de 2020

“Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas!”-Olivia Coutinho

 REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA – 25/08/20 - Mt23,23-26 


TERÇA-FEIRA DA 21º SEMANA DO TEMPO COMUM

“Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas!”

Reflexão de Olivia Coutinho                                      

Caros irmãos e irmãs em Cristo: 
No evangelho que a liturgia de hoje coloca diante de nós, Jesus faz duras críticas aos mestres da lei e fariseus.  Estes, mesmo tendo o conhecimento da Sagrada Escritura, viviam o contraste do que eles pregavam. 
Fariseus e mestres da lei, haviam vindo de Jerusalém com um único objetivo: investigar Jesus, descobrir que tipo de ensinamento Ele estava passando para os seus seguidores, chegara ao conhecimento deles, que Jesus estava incitando o povo à não observância das Leis.

Ao certificarem de que os ensinamentos de Jesus, não enquadravam com os padrões religiosos  estabelecidos por eles, esses adversários do projeto de Deus, começaram a tramar contra Jesus, armando ciladas com o objetivo de incriminá-lo diante do povo. 
Ao contrário de Jesus, estes “líderes” não tinham compromisso com a vida, eles obrigavam o povo a cumprir preceitos, normas, rituais, que aos olhos de Deus, nada significam.  
Atrás de uma falsa bondade, fariseus e mestres da lei, escondiam a dureza dos seus corações. Fechados numa mentalidade egoística, eles eram incapazes de cultivar o amor e a misericórdia em seus corações. Para impressionar o povo, eles pagavam o dízimo da hortelã, da erva-doce, do cominho, ervas que os judeus cultivavam como aromatizantes e condimentos  que nem entravam no preceito mosaico do pagamento do dízimo. Eles pagavam o dízimo sobre essas ervas, com a finalidade de demonstrar um acatamento rigoroso às leis, o que era uma grande falsidade, pois a lei principal, eles não cumpriam, que é a lei do amor. O principal, eles deixavam de lado, como a misericórdia e a justiça...
A hipocrisia tão criticada por Jesus, é um mal antigo, mas que ainda atinge muitas comunidades cristãs. São muitos, os que estão dentro da Igreja, aparentando viver uma adoração constante à Deus, quando na verdade, vivem uma farsa, uma adoração a Deus que não traduz em atos concretos, em compromisso com a vida. 
O texto nos leva a um questionamento à respeito da nossa fé e da nossa vivencia: estamos sendo coerentes entre o que falamos e o que vivemos?
Precisamos retirar a trave dos nossos olhos, reconhecer as nossas imperfeições e corrigi-las enquanto há tempo, antes que Jesus nos repreenda dizendo-nos: “ai de vós...”
Deus não nos olha externamente, para Deus, não importa a nossa cor, a nossa posição social e nem mesmo a nossa religião, para Deus, o que importa é o que somos interiormente, o que cultivamos de bom no nosso interior.
De nada adianta nossos atos externos, se eles não retratam o que na verdade somos interiormente. Aos olhos de Deus, a prática exterior, só tem sentido, quando é uma expressão do que realmente cremos e vivemos, do contrário, não passam de práticas vazias que nada significam, pois mostram o que na verdade não somos...

Deixemos que o nosso coração se encha do amor de Deus, um amor que liberta que nos torna sinal vivo da presença de Jesus no mundo.

QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!

FIQUEM NA PAZ DO SENHOR JESUS! Olivia Coutinho

Um comentário:

  1. DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado pela reflexão.
    Santa Maria, Rio Grande do Sul.

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