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terça-feira, 30 de junho de 2020

14º Domingo do Tempo Comum-Jorge Lorente

Evangelhos Dominicais Comentados

05/julho/2020 – 14º Domingo do Tempo Comum

Evangelho: (Mt 11, 25-30)

 Disse Jesus: “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim Pai, porque assim foi do teu agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso. Pois meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.

Hoje, nós encontramos Jesus orando e bendizendo a Deus Pai. Jesus está agradecendo por terem continuado ao seu lado aqueles que ele tanto ama.

 

Em sua conversa com o Pai Jesus ressalta um fato triste. Os ricos, os cultos e letrados, também os professores e doutores da lei não quiseram ouvir suas palavras e simplesmente o abandonaram.

 

Jesus bendiz ao pai por haver revelado a verdade aos pequenos e aos humildes. Com isso Jesus não pretende dizer que os ricos e poderosos não necessitem ou não sejam merecedores de conhecer a verdade.

 

O que Jesus quer dizer é que os poderosos, os entendidos e manipuladores das leis, não se consideram dependentes de Deus e vivem a falsa impressão de serem auto-suficientes. 

 

Com grande frequência, quem tem dinheiro e poder, acredita que não tem a menor dependência de Deus. Já os pobres vêem em Deus sua riqueza, e única fonte de alegria.

 

Junto com Jesus permaneceu apenas um pequeno grupo de seguidores.  Provavelmente eram moradores da periferia, desempregados e pertencentes às classes sociais desprezadas e marginalizadas. Somente esses se mantiveram fiéis.   

 

Também nos dias de hoje acontece o mesmo. Com raríssimas exceções, é sempre na camada mais pobre da população que encontramos os maiores exemplos de fé e de persistência.

 

Dificilmente um assalariado deixa de contribuir com o seu dízimo ou com esta ou aquela instituição beneficente. São esses os pequenos de corações enormes, que Jesus se refere. Pequenos apenas no modo de dizer, pois Jesus sabe exatamente qual é o seu real tamanho perante o Pai.

 

Jesus nos diz ainda: “Ninguém conhece o Filho senão o Pai, assim como ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho queira revelar”. Essas palavras deixam claro que somente através de Jesus podemos chegar ao Pai, na Glória Celeste. Não existe outro caminho.

 

Mais uma vez, Jesus deixa transparecer que para entrar no Paraíso não existem privilégios, nem depende de classe social. A Glória celeste não é exclusividade para pobres nem está vedada aos ricos.

 

No entanto, não bastam as normas que os escribas e doutores da lei conhecem de cor e salteada. Não basta seguir a risca as leis humanas, e esquecer-se de que a Lei de Deus manda viver o amor.

 

Quem quiser viver o amor, deve imitar o Mestre que tanto nos ama e está bem próximo de nós repetindo estas palavras: “Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração”.

 

jorge.lorente@miliciadaimaculada.org.br – 05/julho/2020

 


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