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quarta-feira, 8 de abril de 2020

Domingo da Páscoa da Ressurreição do Senhor-Jorge Lorente


Evangelhos Dominicais Comentados
12/abril/2020 – Domingo da Páscoa da Ressurreição do Senhor
Evangelho: (Jo 20, 1-9)

No primeiro dia da semana, Maria Madalena veio ao sepulcro bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido removida do sepulcro. Então foi correndo até onde estava Simão Pedro e o outro discípulo a quem Jesus amava o e disse-lhes: “Tiraram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde o puseram”. Pedro saiu com o outro discípulo e foram ao sepulcro. Corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa do que Pedro e chegou primeiro. Inclinando-se, viu as faixas de linho no seu lugar, mas não entrou. Depois chegou Simão Pedro, entrou no sepulcro e viu as faixas de linho no seu lugar e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus. O sudário não estava com as faixas de linho, mas enrolado num lugar à parte. O outro discípulo que chegou primeiro entrou também, viu e creu. De fato, eles ainda não se haviam dado conta da Escritura, segundo a qual era preciso que Jesus ressuscitasse dos mortos.
 Páscoa é a festa da vitória de Jesus sobre as forças do mal e da própria morte. É o dia da remissão da humanidade, Jesus Cristo, resplandecente e vitorioso, deixou para cada um de nós a certeza da vida eterna.
 O Senhor venceu a morte! Tudo que vai contra a vida é “morte”. Como Jesus, e em Jesus, nós também venceremos as forças que se contrapõem à vida e ao nosso bem. Com Jesus venceremos as forças que estimulam a exclusão de tantos irmãos.
Só Jesus poderá levar-nos a vencer tudo que é contrário ao bem-estar. Cristo Ressuscitado é nossa força na luta contra o latifúndio e opressão. Jesus quer que as famílias ressuscitem para a dignidade, alegria e paz.
 Realmente, em cada passagem bíblica Jesus faz questão de ressaltar que veio para mudar! Também aqui neste episódio, vivido numa sociedade em que as mulheres não tinham vez, nem voz, Jesus provoca mudanças.
 Na época de Jesus, muito mais do que hoje, as mulheres eram marginalizadas. A sociedade não aceitava o testemunho das mulheres. Eram discriminadas como os escravos e, no entanto, foram as primeiras testemunhas da ressurreição.  
 Jesus, que já havia reabilitado a mulher em sua dignidade, dá a ela a primazia de testemunhar o maior acontecimento da história da salvação. Elas ficam assustadas, mas sentem grande alegria.
 Alegres correm comunicar a novidade aos apóstolos, que também são convidados a verem o sepulcro vazio. Nada encontraram, ainda não tinham compreendido a escritura, segundo a qual Jesus deveria ressuscitar dos mortos.
 No relato de Mateus (Mt 28,1-10) um anjo diz para as mulheres: “Não tenham medo” e Jesus Ressuscitado vem ao encontro delas dizendo: “Alegrem-se!” Alegria e ausência de medo são frutos da ressurreição.
 Alguns dias depois, Jesus se apresenta aos apóstolos reunidos no cenáculo e lhes diz: “A paz esteja com vocês!” Isso nos leva a concluir que alegria, coragem e paz devem ser características marcantes de quem crê em Jesus e vive sua proposta.
 O cristão tem que se alegrar! Tem tudo para ser como o discípulo que Jesus amava. Foi ele o primeiro a perceber que o Mestre ressuscitara. Enxergou a Vida explodindo com toda sua força, percebeu a intervenção de Deus “escancarando” o sepulcro e fazendo brotar a Vida Plena.
 É preciso enxergar a vida e torná-la presente em todas as coisas. O desânimo, a acomodação, a aceitação das injustiças sociais, são sinais de morte. A vida é a meta do cristão. Pelo batismo nos unimos ao Cristo e assumimos a sua proposta de vida nova. Em Jesus passamos para uma vida nova, uma vida plena.
 Como diz São Paulo, com Jesus, deixamos de ser “filhos das trevas” e passamos a ser “filhos da luz”. Uma vida verdadeiramente cristã não termina com a morte, mas se abre para a plenitude da verdadeira vida.
 Neste período pascal, a Igreja nos convida a participar dos Sacramentos da Reconciliação e da Eucaristia. É uma excelente ocasião para nos reaproximarmos de Deus.
 Para nos reconciliarmos com Deus, basta rever nossa caminhada de fé; rever nossos compromissos com a comunidade, com a família e com os menos favorecidos. Esta é boa notícia de hoje: reconciliados com Deus, certamente, nos aproximaremos dos excluídos e ressuscitaremos o Amor.


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