18 de Junho de 2019
Evangelho-Mt 5,43-48
Quanta guerra já se fez com o
objetivo de manter a paz! A psicologia nos mostra que o único jeito de vencer
um inimigo e produzir a paz, é fazê-lo nosso amigo. Porém, isso deve ser feito
de forma sincera e verdadeira, e não como o fazem os partidos políticos, os profissionais
do crime.
O mundo está cheio destas manobras
políticas. Aquele repórter que vivia atacando o poderoso e influente político,
foi convidado por esse a uma conversa. E nesse encontro o poderoso chefão o
convidou para mudar de lado, dizendo: Vem trabalhar comigo! Ti pagarei 3 vezes
mais do que você ganha para me atacar. E assim foi o que aconteceu, aquele
repórter visceralmente inimigo do político corrupto, agora faz propaganda e
campanha em seu favor, enganando os telespectadores!
Para atender a sugestão de Jesus,
para sermos perfeitos ou pelo menos tentar, nós precisamos fazer o bem e evitar
o mal, praticando uma espiritualidade digna do olhar de Deus!
A nossa moralidade, a nossa
espiritualidade tem de estar fora de todas essas armadilhas da convivência
social ineresseira.
A vida
moral dos cristãos deve ser sustentada pelos dons do Espírito Santo. Estes dons
são disposições permanentes que tornam o homem dócil e obediente a palavra de
Deus e aos impulsos do Espírito Santo.Temos de viver agindo com prudência, para exercer um equilíbrio entre as forças do bem e as forças do mal que estão presentes no convívio social. Desse modo, precisamos pedir ao Pai que nos dê os sete dons do Espírito Santo, que são: sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus, que pertencem em plenitude a Jesus Cristo.
Rezemos ao Pai para que o vosso espírito de bondade nos conduza pelo caminho reto. Pois todos aqueles que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus, e não seguem ao demônio. Pois se somos filhos, também somos herdeiros: herdeiros de Deus, co-herdeiros de Cristo.
Os frutos do Espírito são perfeições que o Espírito Santo forma em nós, como primícias da glória eterna. A tradição da Igreja enumera doze, a saber: caridade, alegria, paz, paciência, bondade, longanimidade, benignidade, mansidão, fidelidade, modéstia, continência, castidade.
Jesus nos aconselha a sermos perfeitos como o Pai é perfeito. Nunca conseguiremos atingir a perfeição muito menos sermos perfeitos como o Pai. Porém, podemos pelos menos tentar viver as virtudes.
Pois as virtudes humanas são disposições estáveis da inteligência e da vontade, que regulam os nossos atos, ordenam as nossas paixões e guiam o nosso procedimento segundo a razão e a fé. Podem ser agrupadas à roda das quatro virtudes cardiais: prudência, justiça, fortaleza e temperança.
A prudência dispõe a razão prática para discernir, em todas as circunstâncias, o verdadeiro bem e para escolher os justos meios de realizá-lo.
A justiça consiste na constante e firme vontade de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido.
A .fortaleza assegura, no meio das dificuldades, a firmeza e a constância na procura do bem.
A temperança modera a atração dos prazeres sensíveis e proporciona equilíbrio no uso dos bens criados.
As virtudes morais desenvolvem-se pela educação, por atos deliberados e pela perseverança no esforço. A graça divina purifica-as e eleva-as.
As virtudes teologais dispõem os cristãos para viverem em relação com a Santíssima Trindade. Têm, Deus por origem, motivo e objeto – Deus conhecido pela fé, esperado e amado por Si mesmo.
As virtudes teologais, são: fé, esperança e caridade. E elas informam e vivificam todas as virtudes morais.
E pela fé, nós cremos em Deus e em tudo quanto Ele nos revelou e a santa Igreja nos propõe para acreditarmos.
Pela esperança, desejamos e esperamos de Deus, com firme confiança, a vida eterna e as graças para merecê-la.
Pela caridade, amamos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, por amor de Deus. A caridade é o vínculo da perfeição e a forma de todas as virtudes.
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