QUARTA FEIRA DA 2ª SEMANA DO TEMPO
COMUM 17/01/2018
1ª Leitura 1Sm 17, 32-33.37.40-51
Salmo 143/144 “Bendito seja o
senhor, meu rochedo”
Evangelho Marcos 3, 1-6
"Os Moralistas de
plantão..."
Na sinagoga havia muita gente
piedosa, mas havia também os moralistas de plantão, aqueles que ficavam de olho
na vida das pessoas, quem são e o que fazem, para poder condená-las. Naquele
dia havia um homem na celebração que sofria de uma enfermidade em uma das mãos,
e como era sábado, a "turma do amendoim", dos que gostam de fazer
tudo certinho, ficaram de olho em Jesus porque sabiam que ele iria querer curar
aquele homem apesar de ser dia de
sábado.
Jesus sempre percebia as intenções
dos seus adversários e então chamou para o meio da comunidade o homem da mão
seca, e fez uma pergunta muito provocante "No sábado é permitido fazer o
bem ou o mal? Salvar uma vida ou matar?". Os seus adversários ficaram sem
resposta...
O que está no centro da lei de
Moisés é o homem e a sua vida, o resto é relativo. Todo dia e toda hora é hora
de se fazer o bem, nenhuma lei poderá cercear a liberdade de se fazer o bem a
uma pessoa. Para o homem que teve a sua mão curada, a partir daquele dia o
Sábado passou a ter um significado especial, pois foi o dia em que ele fez a
experiência com Jesus Cristo, o Deus da Vida que quer o bem de todos.
Já os Fariseus, cumpridores
ferrenhos de toda a lei, naquele sábado, longe de estar perto de Deus em seu
repouso, premeditaram o mal em seus corações, quando decidiram conspirar contra
Jesus para prendê-lo. Quando somos moralistas em excesso, e agimos com rigor ao
olhar o comportamento do irmão, não experimentamos o que Deus tem de mais
especial para o homem: sua misericórdia e seu infinito amor.
Esse Cristo que coloca a Vida e a
dignidade das pessoas acima de qualquer lei ou interesse continua a incomodar a
muitos que querem "matá-lo" , no coração das pessoas, no seio da
família e até nas comunidades. (Diácono José da Cruz – Email jotacruz3051@gmail.com)
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