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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Incredulidade-Helena Serpa

31 DE JANEIRO DE 2018 - 4ª. FEIRA QUARTA SEMANA DO

TEMPO COMUM - 1ª. Leitura – II Sam 24,2.9-17 - “a confiança agrada a Deus”

A confiança é a atitude do homem que mais é apreciada por Deus. Neste relato nós vimos como Davi, irritado com o povo de Israel,  mandou fazer um recenseamento a fim de que pudesse ter ciência do número exato dos seus subordinados.  Assim agindo, David mostrou confiar mais nos efetivos humanos do que em Deus, pois desejou ter conhecimento para ter domínio da situação e mostrar o seu poder.  Depois, arrependido Davi sentiu remorso e pediu clemência ao Senhor, mas mesmo assim sofreu as consequências da sua insensatez.  Teve então, que escolher uma entre as três punições previstas pela Lei para quem atraiçoasse a Aliança. Três anos de fome; três meses de derrota diante dos inimigos; três dias de peste. “É melhor cair nas mãos do Senhor cuja misericórdia é grande, do que cair nas mãos dos homens,” disse David. Ele, então, prefere a peste à guerra, porque um castigo vindo da mão de Deus permite esperar na misericórdia divina. De fato, Deus sente compaixão por Jerusalém e poupa-a. O próprio rei intercede pelo povo inocente e assume as responsabilidades pelo sucedido. Podemos constatar até hoje que os homens são implacáveis e injustos. Deus, no entanto, é justo e misericordioso. Não nos trata segundo as nossas faltas.  Diante desta narrativa, temos entendimento da lógica da história da nossa salvação: pecado, castigo, arrependimento, perdão, e percebemos também que o pecado de um, pode ter consequências na vida de todos.  A conduta de uma pessoa pode repercutir-se, para o bem e para o mal, em toda a comunidade, principalmente se esta pessoa tiver responsabilidades sobre a mesma. Por exemplo, se for um governante, um rei, alguém que estiver à frente do povo, todos suportarão as implicações dos seus atos. Aprendemos também, que, às vezes, o querer “saber demais” com o intuito de dominar e mostrar poder, desperta a ira de Deus contra nós.  Portanto, precisamos dar provas de que fazemos a nossa parte, mas o Senhor é soberano e é Ele quem nos dá resposta para os nossos questionamentos e dúvidas. – Você é uma pessoa que gosta de fazer muitos cálculos para não ser pego de surpresa? – Você confia na providência de Deus? – Quem é que dá resposta para os seus questionamentos e dúvidas? – Você confia na misericórdia de Deus?

 

Salmo - Sl 31, 1-2. 5. 6. 7 (R. Cf. 5c)


R. Perdoai-me, Senhor, meu pecado!

A decisão que tomamos de confessar o nosso pecado e pedir perdão ao Senhor pelas nossas faltas nos traz como consequência uma experiência de grande felicidade e a certeza do amor misericordioso do Pai. Por isso, o salmista proclamou: “Eu confessei, afinal, meu pecado, e minha falta vos fiz conhecer... E perdoastes, Senhor minha falta”. Enquanto guardamos conosco as nossas faltas e não reconhecemos os nossos pecados para confessá-los, nós encurralamos a nossa alma e não deixando que ela se sinta livre, por isso, seremos eternos prisioneiros de nós mesmos. Aquele que confessa o seu pecado merece ser perdoado e quando invocar o Senhor durante a sua angústia, será escutado e acolhido.

 

Evangelho - Mc 6,1-6  - “incredulidade”
 Deus é simples e a simplicidade de Deus escandaliza as pessoas. A maneira como Ele opera os Seus planos, também nos deixa confusos. Esperamos “grandes coisas”, “grandes acontecimentos” e o Senhor nos fala e orienta na simplicidade dos nossos corações. Porque nós não olhamos com os olhos da Fé, os milagres também são difíceis de acontecer na nossa vida. Necessitamos do extraordinário e temos planos complicados que vêm dos nossos desejos humanos, não trabalhamos o nosso ser espiritual para perceber os gestos simples. Não acreditamos nos planos de Deus e, principalmente, no que Ele deseja realizar por meio de coisas e de pessoas simples. Jesus não pôde fazer milagre algum na Sua terra, porque o povo não acreditava que Ele, um simples filho de carpinteiro, tivesse tanta sabedoria. Ainda hoje, nós também damos pouco valor às pessoas que estão muito próximas de nós, principalmente, àquelas que são humildes e simples. Acostumamo-nos a conviver com elas e não percebemos que elas são instrumentos de Deus para o nosso crescimento e até para o nosso livramento. A incredulidade é uma barreira que impede até que a vontade de Deus se manifeste na nossa vida.  Muitos milagres poderiam acontecer no nosso meio se déssemos atenção àquelas pessoas que são instrumentos de Deus para nós. Não entendemos, porque pessoas simples e humildes possam ser sábias aos olhos de Deus. Confundimos a sabedoria que vem de Deus com o conhecimento que o mundo dá. Jesus, o Salvador visitou a sua casa, mas os Seus não O reconheceram. Assim também, Jesus Salvador, visita a nossa casa, o nosso coração. Está dentro de nós e mora conosco, está ao nosso alcance achamos que só vamos encontrá-Lo lá fora. Procuramos longe Aquele que está tão perto de nós e quer fazer maravilhas na nossa vida.  Reflita - O que é simples, o incomoda ou atrai? – Você sabe valorizar as pessoas da sua casa quando lhe dão algum conselho? – Na sua casa, os “profetas” são bem recebidos por você? - A quem você está valorizando, o que prende a sua atenção e a que você está dando importância: às coisas simples do alto, ou às coisas complicadas daqui de baixo? 


2 comentários:

  1. José Maria Nascimento31 de janeiro de 2018 às 02:29

    Obrigado Senhor, obrigado Helena!!!

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  2. DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
    Santa Maria, Rio Grande do Sul.

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