Sexta feira, 02 de fevereiro
de 2018.
Evangelho: Lc
2,22-40
Os pais de Jesus tiveram preocupação com Jesus desde o
nascimento. Nada deixou faltar para que o menino crescesse saudável e cheio de
sabedoria. Tanto que levou o menino ao templo conforme determinava a lei do
Senhor: “todo primogênito do sexo
masculino deve ser consagrado ao Senhor” (Lc 2, 23).
Quem estava aguardando o Messias era Simeão, um homem justo
e piedoso que esperava a consolidação do povo de Israel; o espírito que estava
com ele havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do
Senhor.
No templo Simeão recebeu o menino nos braços e bendisse a Deus dizendo: “agora, Senhor,
conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; porque meus
olhos viram a tua salvação, que preparaste diante de todos os povos: luz para
iluminar as nações e glória do teu povo Israel” (Lc 2, 29-32)
Simeão tinha fé. Estava à espera do cumprimento da profecia
de que o salvador nasceria junto ao povo para dar novo rumo ao Reino. Isso
aconteceu aos olhos do homem que amava as coisas do alto e tinha um coração
piedoso. Assim, a vida do novo tempo brotou nos braços de Simeão dando glória e
benfazeja Ele poderia morrer em paz
porque o Messias veio libertar o povo de Israel.
Sabemos que a prática de Jesus nada era tão fácil. Suas
atividades provocariam furor e ódio em muitos detentores de poder. Jesus tinha
uma linda mensagem de vida e de esperança para o povo sofrido. Claro que essa
ideia contrariava os “mandões” da época. Mas Jesus teve a coragem e a ousadia
de seguir o projeto do Pai Celestial. Pagou caro sua ousadia, foi morto com o
propósito de fazer a justiça acontecer.
Esse menino que seria a
contradição fez jus às palavras de
Simeão. Deu orgulho aos seus pais e a seus irmãos. Contudo, a admiração de José e de Maria é o
espanto maravilhado dos pobres que se descobrem como instrumento do Deus que
salva.
Entretanto, na frente de Jesus os crentes terão de fazer uma
escolha decisiva: aceitar ou rejeitar Jesus, com sérias consequências para a
vida inteira. Assim, ou as pessoas aceitam participar da história nova, em que
a justiça liberta os pobres para a vida, ou se condenam na velha história
comandada pela injustiça, que desfigura a vida e acaba produzindo a morte para
todos (Ivo Storniolo).
Como Simeão que aguardou a vida de Jesus para ver a Luz
iluminar o povo de Israel, nós que temos a certeza dessa Luz, devemos renovar o
espírito santo para evangelizar com fervor o novo Reino nas graças de Deus.
Amém.
Abraços
Claudinei M.
Oliveira
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