Quarta-feira, 10 de
janeiro de 2018.
Evangelho: Mc 1, 29-39
E ele se aproximou,
segurou sua mão e ajudou-a a levantar-se. Então, a febre desapareceu; e ela
começou a servi-los (Mc 1,31)
Ao entrar na casa de Simão Jesus
encontra-se com a mulher com febre.
Dirige-se a mesma, a sogra de Simão, pega em sua mão e a cura. Assim que se
sentiu curada, levantou-se e se pôs a servir.
De repente a notícia espalhou por toda redondeza e muitos procuraram
Jesus para libertar do mal.
A febre representa
o demônio apossando no corpo da pessoa.
Ao apossar-se do corpo o indivíduo perde o interesse ao trabalho. A
sogra de Simão, inerte na cama, não
tinha atitude de servir os convidados por estar presa ao espírito do mal. Somente
livre das tentações poderia ir ao encontro das pessoas. Caso contrário,
morreria paralisada sem ação.
Jesus ajuda a
levantar os caídos. Ajuda com determinação. Não aceita que o mal apodera do
cristão que tem muito a servir. Ao levantar a sogra de Simão, Jesus mostra o
caminho a seguir. Demonstra ação na atitude.
O comodismo não faz crescimento da
pessoa, prende-o e esgota-se no definhamento. Levantar da cama e servir os
convidados revela-se atitudes de cristão que objetiva melhoria para si e para
os próximos. Não suporta vegetar na sociedade enquanto muitos necessitam da
ajuda.
Servir é a
temática da cena na casa de Simão. Jesus foi um libertador dos pobres que
serviu muito bem os necessitados. Diante de homens e mulheres rejeitados pelo
poder centralizador, diante de enfermos, coxos, cegos, surdos e descrentes com o Divino, Jesus se
colocou a disposição. Não exigiu nada em troca dos acertos concedidos. Ele
mesmo, por si só, atraia os “curados”
para dar continuidade ao serviço do Reino. Jesus tinha adoração pelo
Reino que estava em construção e tudo
que fazia estava voltada para ele.
Todavia, ao
finalizar o Evangelho Marcos apresenta um Jesus em oração. Ele saiu de
madrugada e foi ao deserto rezar. Na oração pessoal, silencioso e em sintonia
com o Pai, Jesus aproxima do Pai, abastece-se do poder espiritual para dar
sustentabilidade no seu projeto de vida.
A pequenez de Jesus torna-se grande
pelo esforço do serviço. Nada é substancial
importante do que a ação em prol
da comodidade de um povo que está alienado pelo espírito do mal. Este espírito
do mal é inteligente e sabe que Jesus
tem poder de expulsá-lo, mas o que ele quer mesmo não é todo o sujeito, talvez
uma pequena parte para incomodar o projeto de Jesus.
Enfim, o
serviço pôs o projeto de Jesus a disposição de todos que libertaram das
tentações. O mundo alienante cega e ordena o homem a fazer o que está à
disposição do outro aproveitador. Para não ser atraído para o mal, somente
crendo e aprendendo com o maior mestre do mundo que foi Jesus. Ele sim foi um
excelente servidor dos excluídos,
libertando-os dos demônios. Amém.
Abraços
Claudinei
M. Oliveira
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