31 DE JANEIRO DE 2018 - 4ª.
FEIRA QUARTA SEMANA DO
TEMPO COMUM - 1ª. Leitura –
II Sam 24,2.9-17 - “a confiança agrada a
Deus”
A confiança é a atitude do homem que mais é apreciada por Deus.
Neste relato nós vimos como Davi, irritado com o povo de Israel, mandou
fazer um recenseamento a fim de que pudesse ter ciência do número exato dos
seus subordinados. Assim agindo, David mostrou confiar mais nos efetivos
humanos do que em Deus, pois desejou ter conhecimento
para ter domínio da situação e mostrar o seu poder. Depois, arrependido
Davi sentiu remorso e pediu clemência ao Senhor, mas mesmo assim sofreu as
consequências da sua insensatez. Teve então, que escolher
uma entre as três punições previstas pela Lei para quem atraiçoasse a Aliança.
Três anos de fome; três meses de derrota diante dos inimigos; três dias de
peste. “É melhor cair nas mãos do Senhor cuja misericórdia é grande, do
que cair nas mãos dos homens,” disse David. Ele,
então, prefere a peste à guerra, porque um castigo vindo da mão
de Deus permite esperar na misericórdia divina. De fato, Deus sente compaixão
por Jerusalém e poupa-a. O próprio rei intercede pelo povo inocente e assume as
responsabilidades pelo sucedido. Podemos constatar até hoje que os homens são
implacáveis e injustos. Deus, no entanto, é justo e misericordioso. Não nos
trata segundo as nossas faltas. Diante desta narrativa, temos
entendimento da lógica da história da nossa salvação: pecado, castigo,
arrependimento, perdão, e percebemos também que o pecado de um, pode ter
consequências na vida de todos. A conduta de uma pessoa pode
repercutir-se, para o bem e para o mal, em toda a comunidade, principalmente se
esta pessoa tiver responsabilidades sobre a mesma. Por exemplo, se for
um governante, um rei, alguém que estiver à frente do povo, todos suportarão as
implicações dos seus atos. Aprendemos também, que, às vezes, o querer “saber
demais” com o intuito de dominar e mostrar poder, desperta a ira de Deus contra
nós. Portanto, precisamos dar provas de que fazemos a nossa parte, mas o
Senhor é soberano e é Ele quem nos dá resposta para os nossos questionamentos e
dúvidas. – Você é uma pessoa que gosta de fazer muitos
cálculos para não ser pego de surpresa? – Você confia na providência de Deus? –
Quem é que dá resposta para os seus questionamentos e dúvidas? – Você confia na misericórdia de Deus?
Salmo - Sl 31, 1-2. 5. 6. 7 (R. Cf. 5c)
R.
Perdoai-me, Senhor, meu pecado!
A decisão que tomamos de confessar o nosso pecado e pedir perdão ao
Senhor pelas nossas faltas nos traz como consequência uma experiência de grande
felicidade e a certeza do amor misericordioso do Pai. Por isso, o salmista
proclamou: “Eu confessei, afinal, meu
pecado, e minha falta vos fiz conhecer... E perdoastes, Senhor minha falta”. Enquanto
guardamos conosco as nossas faltas e não reconhecemos os nossos pecados para
confessá-los, nós encurralamos a nossa alma e não deixando que ela se sinta
livre, por isso, seremos eternos prisioneiros de nós mesmos. Aquele que
confessa o seu pecado merece ser perdoado e quando invocar o Senhor durante a
sua angústia, será escutado e acolhido.
Evangelho
- Mc 6,1-6 - “incredulidade”
Deus é simples e a
simplicidade de Deus escandaliza as pessoas. A maneira como Ele opera os Seus
planos, também nos deixa confusos. Esperamos “grandes coisas”, “grandes
acontecimentos” e o Senhor nos fala e orienta na simplicidade dos nossos
corações. Porque nós não olhamos com os olhos da Fé, os milagres também são
difíceis de acontecer na nossa vida. Necessitamos do extraordinário e temos
planos complicados que vêm dos nossos desejos humanos, não trabalhamos o nosso
ser espiritual para perceber os gestos simples. Não acreditamos nos planos de
Deus e, principalmente, no que Ele deseja realizar por meio de coisas e de
pessoas simples. Jesus não pôde fazer milagre algum na Sua terra, porque o povo
não acreditava que Ele, um simples filho de carpinteiro, tivesse tanta
sabedoria. Ainda hoje, nós também damos pouco valor às pessoas que estão muito
próximas de nós, principalmente, àquelas que são humildes e simples.
Acostumamo-nos a conviver com elas e não percebemos que elas são instrumentos
de Deus para o nosso crescimento e até para o nosso livramento. A incredulidade
é uma barreira que impede até que a vontade de Deus se manifeste na nossa
vida. Muitos milagres poderiam acontecer
no nosso meio se déssemos atenção àquelas pessoas que são instrumentos de Deus
para nós. Não entendemos, porque pessoas simples e humildes possam ser sábias
aos olhos de Deus. Confundimos a sabedoria que vem de Deus com o conhecimento
que o mundo dá. Jesus, o Salvador visitou a sua casa, mas os Seus não O
reconheceram. Assim também, Jesus Salvador, visita a nossa casa, o nosso
coração. Está dentro de nós e mora conosco, está ao nosso alcance achamos que
só vamos encontrá-Lo lá fora. Procuramos longe Aquele que está tão perto de nós
e quer fazer maravilhas na nossa vida. Reflita - O que é simples, o incomoda ou
atrai? – Você sabe valorizar as pessoas da sua casa quando lhe dão algum conselho?
– Na sua casa, os “profetas” são bem recebidos por você? - A quem você está
valorizando, o que prende a sua atenção e a que você está dando importância: às
coisas simples do alto, ou às coisas complicadas daqui de baixo?
Obrigado Senhor, obrigado Helena!!!
ResponderExcluirDEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
ResponderExcluirSanta Maria, Rio Grande do Sul.