DOMINGO - SOLENIDADE DE CRISTO REI.
Dia 26 de Novembro de 2017
Evangelho de Mt25,31-46
Com muita alegria, celebramos hoje, a Festa de Cristo Rei!
Iluminada pelo o Espírito Santo, a Igreja, escolheu o último domingo do mês de Novembro, como o fechamento do ano litúrgico, nos deixando claro, que é ao nosso Rei, que devemos ofertar a nossacaminhada de fé realizada ao longo do ano.
Esta Solenidade, vem nos lembrar, de que Jesus, é o único Rei que se apresentou ao povo, sem nenhum aparato. No Reino de Deus, a arma mais poderosa que existe é o amor, a autoridade é o serviço, o grande é aquele que serve! Neste Reino, não há espaço para a violência, as operações de guerra se concentram no serviço ao próximo, e uma dessas operações, o próprio Jesus realizou na véspera de sua morte, quando numa atitude de humildade e serviço, Ele curvou-se para lavar os pés dos apóstolos.
Ao ser entregue ao poder romano, Jesus disse: “O meu Reino não é deste mundo.”(Jo18,36) Embora o seu Reino, não seja deste mundo, o reinar de Jesus, não está fora mundo, pois Ele próprio nos assegura: “O Reino de Deus já está entre vós.” Estas suas palavras, é uma afirmação, de que Jesus é a presença do Reino de Deus aqui na terra, e que já podemos viver as alegrias deste Reino, no aqui e no agora, basta estarmos em sintonia com Jesus!
O modelo de rei visto pelo o mundo, em nada assemelha a condição de Rei aplicada a Jesus, pois o seu reinar, independe dos esquemas, o reinar de Jesus, só depende do querer do Pai!
O evangelho que a liturgia desta solenidade, nos convida a refletir, vem nos acordar para uma realidade que nenhum de nós pode fugir: a certeza da transitoriedade da vida terrena, a vida que passa, e que muitos de nós, transformamo-la em trevas por distanciarmos da Luz, que é Jesus!
O texto nos sugere uma revisão de vida, precisamos reaver os valores sobre os quais, estamos conduzindo a nossa vida! O nosso tempo é curto, precisamos aproveitar bem, este espaço sagrado que Deus nos concede, para ajustarmos os nossos passos nos passos de Jesus, construindo a cada dia, a nossa morada no céu!
O caminho que nos levará a eternidade, passa pela a prática do amor! O que vai nos colocar à direita do nosso Rei, que é Jesus, não será nossas práticas religiosas, e sim, o amor vivido junto aos irmãos!
O amor derramado do nosso coração, através de nossos atos concretos, fica guardado no coração de Deus, é o nosso passaporte para o céu!
O que nos identificará diante de Deus, como filhos da luz, é a marca do amor que deixamos por onde passamos. O que fazemos ou que deixamos de fazer aos nossos irmãos é a Deus que fazemos, ou deixamos de fazer.
Quem tem a vida pautada no exemplo de Jesus, tem a vida regida o tempo todo pelo o amor, o amor é a motivação de todos os que procuram viver como Jesus viveu!
Quem ama, dá passos ao encontro do outro, quem ama perdoa, acolhe, promove, caminha junto, realiza a vontade de Deus, fazendo o que Jesus fazia!
A vida de quem realiza a vontade de Deus, no acolhimento e na promoção daqueles que sofrem, os pobres e marginalizados, não termina nos túmulos frios construídos por mãos humanas, o destino de quem faz da sua vida, uma oferta de amor, é a eternidade!
O texto nos fala de trevas e de Luz, de morte e de vida, a escolha é nossa, quem faz opção pela a Luz, escolhe a vida, e quem escolhe a vida, vive do jeito que Jesus viveu!
Juntamente com a festa de Cristo Rei, é comemorado o dia Nacional do cristão Leigo, vocação imprescindível, na vida da Igreja, mas que às vezes é pouco reconhecida, devido a nossa tendência em acreditar que vocacionados, são somente os padres, os bispos, religiosos...
A caminhada do leigo no mundo de hoje, chega a ser um grande desafio, pois não é fácil dar testemunho de Jesus, vivendo no mundo, sem pertencer ao mundo, mas é dentro desta realidade, que o leigo é chamado a atuar.
“É importante tomarmos consciência de que os Leigos ocupam importantes ministérios na Igreja, entre tantos, assumem a vocação particular de constituir família, o compromisso cristão de atuar com ética na vida profissional, com dedicação e diferencial positivo, no sentido de ser uma pessoa diferente, no meio de tantas”. Enfim, os leigos assumem o grande desafio de serem pedras vivas da Igreja terrestre, são eles, os trabalhadores contínuos do Reino!
Como povo de Deus, que peregrina aqui na terra, rumo a Pátria definitiva, somos convidados a vivenciar a realeza de Jesus, fazendo o que Ele fazia, ciente de que: assim como Ele, não estamos isentos da cruz.
FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho
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