22/11/2017 - 4ª-feira da 33ª Semana
do Tempo Comum - Sta. Cecília* VgMt, memória - 1ª Leitura - 2Mac abeus 7,1.20-31 – “ vale a pena enfrentar até “a morte” para ser fiel a Deus”
A firmeza daquela mãe que, num só dia, viu morrer sete filhos e
tudo suportou valorosamente por causa da esperança que depositou no Senhor, é
para nós um exemplo de confiança absoluta no Deus Criador. Mesmo diante da
proposta do rei em fazer rico e feliz o seu último filho, aquela mãe se
conservou fiel aos ensinamentos da sua religião e incentivou ao filho para
aceitar morrer e, assim, ser digno dos seus irmãos. Fazendo um paralelo com a
nossa vida, podemos também fazer uma reflexão se estamos sendo fiéis ao que a
Palavra de Deus nos orienta ou se, por pouco mais, ou quase nada nos deixamos
seduzir aos acenos de vida fácil. Aquela mãe estava diante da perspectiva de
ter o seu filho são e salvo da morte, mas não se curvou diante das promessas do
tirano. Nós também estamos sujeitos a passar por situações parecidas, por isso,
precisamos ajuizar qual seria nosso comportamento diante do quadro exposto.
Seria de fidelidade ou, dependendo dos apelos nos deixaríamos levar na conversa
do tirano? Podemos nos vender, às vezes, por um cargo, um emprego ou algum
outro benefício para nós ou nossos “filhos e filhas”. No entanto, se estivéssemos mais atentos aos
ensinamentos de Deus, talvez não caíssemos em muitos “contos de fada” que são
verdadeiros testemunhos de falta de fé e confiança nos planos de Deus para nós.
Não podemos viver somente para esta vida, precisamos “contemplar o céu” e
perceber que Deus está atento a tudo o que nos acontece e nem mesmo a morte
impedirá que o Seu plano aconteça na nossa vida. Muitas vezes nós nos
esquecemos de que existe Alguém que é mais poderoso do que os “reis Antíocos”
de hoje e que vale a pena enfrentar até “a morte” para Lhe ser fiel. – A
história dessa mãe o (a) surpreendeu? – O que você teria feito no lugar dela?
– Em alguma situação na sua vida você
precisou escolher entre Deus ou o mundo? – Faça uma reflexão sobre isso.
Salmo
- Sl 16 (17),1. 5-6. 8b.15 (R. 15b)
R. Ao
despertar me saciará vossa presença, ó Senhor!
O Senhor conhece a sinceridade do nosso coração, por isso, Ele
escuta o clamor dos nossos lábios. Quando confiamos nisso, nós não tememos
enfrentar os desafios da nossa vida. Enquanto aqui caminhamos estamos sujeitos
a grandes combates, no entanto, nunca podemos esquecer de que o Senhor firma os
nossos passos na estrada e nos protege com as suas asas. E que, um dia nos
saciaremos da Sua presença. É isso que a nossa alma espera!
Evangelho
- Lc 19,11-28 - “as moedas com as quais precisamos negociar”.
Subindo para Jerusalém e sabendo que iria enfrentar o momento da
Sua Paixão e Morte, ressuscitar e depois subir ao céu, Jesus aproveitou a
oportunidade para conscientizar aos seus discípulos do valor dos bens que Ele
deixava para cada um deles. Assim Ele os alertava sobre o perigo da
infidelidade e da displicência e os exortava a que aproveitassem o tempo que
teriam aqui na terra para fazer multiplicar os talentos. Essa exortação, hoje,
nos convém para perceber que também recebemos de Jesus, pelo poder do Espírito
Santo, as moedas com as quais precisamos negociar. Jesus vai voltar coroado
como Rei e olhará para cada um de nós a procura do que Ele aqui deixou como
herança para que fosse usado, multiplicado, espalhado. Jesus deixou-nos o Seu
Amor que com suas consequências e sofrimentos é uma fonte jorrando perene no
nosso coração de onde derivam todas as graças das quais precisamos. Cada um de
nós recebeu a sua quota para o proveito comum. Esta parábola, portanto, nos leva a questionar
sobre o nosso compromisso com o Senhor em relação aos dons que Dele recebemos,
sobretudo, o dom da fé. Assim como cada um dos empregados do homem nobre
recebeu igualmente cem moedas, nós todos também recebemos igualmente o dom da
fé. Dependendo das nossas ações, este dom nos renderá bens incalculáveis que
podem ser colocados à disposição do reino de Deus. A fé, nós a recebemos no
nosso Batismo e quanto mais a exercitarmos mais estaremos encontrando o sentido
para a nossa vida e mais progredimos. Quando desconfiamos do amor de Deus por
nós, quando não experimentamos a caridade estamos escondendo a fé e terminamos
por ter uma existência apagada e sem frutos. – Como está a sua fé? –
Você a tem exercitado praticando atos de amor? - O que você está fazendo com o Amor que recebeu para multiplicar? - O
que você considera o verdadeiro bem da sua vida? - Qual herança Jesus deixou
para você? Você a tem usado e espalhado?
DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
ResponderExcluirSanta Maria, Rio Grande do Sul.
Eu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.
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