02/07/2017 - Domingo - São Pedro e São Paulo, Apóstolos, 1ª Leitura – Atos 12, 1-11 -“ O Senhor deseja também nos libertar das
prisões”
“O portão
abriu-se sozinho”, porque “a Igreja rezava continuamente a Deus por
ele”. Pedro, que era um homem
fraco e cheio de defeitos, mas impulsivo e metido a corajoso estava agora preso
em prisão reforçada e se submetia às ordens de Herodes. No entanto, quando
Deus mandou o Seu anjo, abriram-se as portas, desamarraram-se as correntes fazendo
com que ele passasse diante das guardas, livremente, porque a Igreja rezava
continuamente. Quando a Igreja ora unida, o poder de Deus prevalece e o Seu
plano tem continuidade. Deus tinha um propósito para Pedro a quem Jesus
entregara as chaves do reino do céu na terra. Ele tinha uma missão definida!
Assim também acontece conosco. Somos libertos para realizar a obra que Deus nos
entregou. O Senhor não nos liberta somente para que estejamos livres, soltos,
folgados, mas para que cumpramos bem a nossa missão. Por isso o anjo recomendou
a Pedro: “coloca o cinto e calça tuas sandálias; “põe tua capa e vem
comigo”. Colocar o cinto, calçar
as sandálias e pôr a capa significa estar pronto e preparado para enfrentar
desafios e dificuldades, com o apoio, da Palavra, da Oração, da Eucaristia, da
devoção à Maria. Pedro
percebeu o poder de Deus, caiu em si, e continuou firme e confiante a sua
caminhada. O Senhor deseja também nos libertar das prisões nas quais estamos
encarcerados (as). Essas prisões são os estados em que vivemos: amedrontados
(as) no pecado, depressivos (as), obcecados (as) pelos valores do mundo. Tudo o
que nos prende e nos sufoca, não nos deixando tempo nem condições de amar e
servir a Deus, se constitui para nós uma prisão. O trabalho muitas vezes nos
aprisiona; o sucesso também é uma forma de nos tirar a liberdade; e assim
também muitas situações da nossa vida.
Por isso, o Senhor manda os seus anjos para abrir o portão que nos
impede de ter comunhão com Ele. São eles, as pessoas que intercedem por nós e,
às vezes, nem sabemos quem sejam. Por isso, há necessidade de que, mesmo sem
que as pessoas nos peçam, nós façamos orações pelos pecadores, porque assim o
mundo todo será beneficiado. - Faça uma analogia do cinto, da calça e da
sandália com algo espiritual que você precisa assumir. - Você
já entendeu para que Jesus o (a) liberta? – Você ainda se sente preso (a) ao
pecado? – Você tem o costume de orar pelos pecadores? – Por quem você tem rezado ultimamente? –
Faça uma avaliação da sua intercessão Você tem intercedido pela Igreja e Pelo Santo
Papa? – Você acha que isto é necessário?
Salmo – 33 –
“De todos os temores me livrou o Senhor Deus”
A certeza de
que o Senhor nos livra de todos os temores é a nossa motivação para
enfrentarmos as dificuldades. Por isso podemos rezar o salmo 33: “o anjo do Senhor vem acampar ao redor dos
que o temem”. É feliz o homem que
tem o senhor por seu refúgio porque irá sentir a suavidade do Seu amor e não
temerá mal nenhum.
2ª Leitura 2 Tim 4, 6 8.17-18 – “A nossa recompensa virá do alto.”
Paulo e
Pedro, as duas colunas da Igreja tiveram chamados distintos, porém há algo em
comum entre eles: ambos viveram a conversão antes de assumirem cada um o seu
papel na Igreja de Jesus Cristo. Paulo, era um homem forte, decidido e firme,
porém, cheio de si. No entanto, mesmo assim, ele foi como Pedro escolhido por
Deus para servir ao Evangelho. São Paulo não conviveu com Jesus Cristo, contudo
foi com o próprio Jesus que ele apreendeu toda a mensagem evangélica. Nesta
carta a Timóteo, o próprio Paulo faz um relato da missão que ele viveu como
coluna da Igreja. Com a consciência tranquila pelo dever cumprido ele espera do
alto a recompensa pela sua luta. Apesar de exaltar a sua fé e sua fidelidade,
ele proclama que tudo o que lhe aconteceu foi porque o Senhor esteve sempre ao
seu lado. Assim também podemos pensar nós todos que vivemos e lutamos pelo
Evangelho. A nossa recompensa virá do alto e não será aqui na terra que teremos
a recompensa pelo nosso trabalho. A certeza do bom combate nos deixará serenos
(as) quanto a nossa vida futura. Um dia, com a graça de Deus, todos nós
poderemos também anunciar: “combati o bom combate, completei a corrida,
guardei a fé”! O Senhor também está do nosso lado e nos
liberta de todo o mal. É Ele quem nos ajuda no cumprimento da nossa missão de
homens e mulheres a serviço do reino de Deus aqui na terra. – Você tem certeza
da vitória final? – Você espera receber a coroa de Deus? – Por que você pode
afirmar isto? – Quem lhe garante isso?
Evangelho - Mateus 16, 13-19 - “as chaves do reino dos céus”
Com o propósito
de fazê-los participantes do mistério da Salvação, Jesus quis dar ciência aos Seus
discípulos de quem era Ele, enquanto caminhava com eles na Sua missão
evangelizadora. Por isso, os motivava a que refletissem a Seu respeito, e lhes
inquiria: “E vós quem dizeis que eu sou?”
Ele os provocava a fim de que eles próprios se situassem e tivessem
conhecimento espiritual da Sua verdadeira identidade. Todos nós precisamos ter
convicção da nossa missão aqui na terra, portanto é também muito importante ter
conhecimento acerca de nós mesmos, e de quem somos para aqueles (as) com quem
nos relacionamos e interagimos. Cada um de nós tem uma incumbência muito
especial aos olhos de Deus. Somos instrumentos Seus na concretização do Plano
de Salvação. E, por isso, a nossa maneira de ser e de agir, as nossas aptidões
naturais vão dando o matiz para que as pessoas nos ajudem a descobrir a nossa
vocação. Quanto mais temos consciência de quem somos aos olhos do nosso
próximo, mais facilmente poderemos descobrir o nosso carisma e,
consequentemente a missão que a nós foi destinada por Deus. No entanto, para que possamos entender a
nossa identidade e das pessoas que nos cercam precisamos entrar em comunhão com
o Espírito Santo, que nos convence da verdade e ilumina a nossa inteligência.
Inspirado pelo Espírito Santo Simão foi aquele que apontou a verdadeira
identidade de Jesus. Por isso, o próprio Jesus o congratulou! Ele soube escutar a revelação do Pai e
proclamar que “Jesus é o Messias, o Filho
do Deus vivo”. E foi aí, então, que Jesus o conscientizou da sua missão
aqui na terra, dando-lhe poder e autoridade para ser o chefe da Sua Igreja. “Tu
és Pedro”, disse Jesus, mostrando que o seu nome identificava a sua missão de
pedestal da Igreja nascente. Quando entregou a Pedro as chaves do reino dos
céus, Jesus mostrou que o reino dos céus começa aqui na terra, na Igreja que
Ele fundou e que tem autoridade para ligar ou desligar. Somos felizes na medida em que, como
Pedro, também reconhecemos que “Jesus é o
Cristo o Filho do Deus vivo”, por isso está no meio de nós. - Você
também diante de Deus tem um nome que designa uma missão muito especial. O que pode significar? Pergunte ao
Espírito Santo! - Você sabia que tudo o que você fizer na terra, terá também
repercussão no céu? - Dê a você mesmo
(a) um nome que designe uma virtude, uma qualidade, ou uma maneira de ser.
Parabéns pela linda reflexão. Que Deus continue iluminando a todos do blog.
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