15 de Fevereiro de 2017
Evangelho - Mc
8,22-26
Naquele tempo:
22Jesus e seus discípulos chegaram a Betsaida.
Algumas pessoas trouxeram-lhe um cego
e pediram a Jesus que tocasse nele.
23Jesus pegou o cego pela mão,
levou-o para fora do povoado,
cuspiu nos olhos dele,
colocou as mãos sobre ele, e perguntou:
'Estás vendo alguma coisa?'
24O homem levantou os olhos e disse:
'Estou vendo os homens.
Eles parecem árvores que andam.'
25Então Jesus colocou de novo as mãos sobre os olhos dele
e ele passou a enxergar claramente.
Ficou curado,
e enxergava todas as coisas com nitidez.
26Jesus mandou o homem ir para casa,
e lhe disse: 'Não entres no povoado!'
Palavra da Salvação. (NBB)
22Jesus e seus discípulos chegaram a Betsaida.
Algumas pessoas trouxeram-lhe um cego
e pediram a Jesus que tocasse nele.
23Jesus pegou o cego pela mão,
levou-o para fora do povoado,
cuspiu nos olhos dele,
colocou as mãos sobre ele, e perguntou:
'Estás vendo alguma coisa?'
24O homem levantou os olhos e disse:
'Estou vendo os homens.
Eles parecem árvores que andam.'
25Então Jesus colocou de novo as mãos sobre os olhos dele
e ele passou a enxergar claramente.
Ficou curado,
e enxergava todas as coisas com nitidez.
26Jesus mandou o homem ir para casa,
e lhe disse: 'Não entres no povoado!'
Palavra da Salvação. (NBB)
A noite cai. Céu nublado em pouco tempo
a escuridão acontece, estrada desconhecida, cheia de curvas e sem acostamento.
O motorista vai ligar os faróis e percebe que está sem luz. Fica tenso, quase
em pânico nunca esteve diante de uma experiência daquela. Não pode parar o
carro porque o que vem atrás vai certamente bater nele. Dirigir assim é um tiro
no escuro, é como que estivesse cego...
Nossa
vida é como uma estrada. Só vemos adiante um certo trecho, mesmo com a luz do
dia. Mesmo se estamos sendo iluminados pela luz divina, não sabemos o que virá
depois desse trecho. Mais com a iluminação de Deus, acreditamos que chegaremos
no final da viagem. Quando contamos com a luz poderosa na nossa vida, muito
embora não sabemos se morreremos no dia de hoje, temos a certeza de contar com Deus
para tudo até mesmo se for este dia o nosso último. Planejamos os nossos
afazeres, e confiamos na providência divina. Andando sempre que possível na sua
presença, fazendo o bem e evitando o pecado.
A
luz celestial vem para todos, porém, alguns se recusam a estar debaixo dela.
Preferem viver segundo os ditames de satanás, seguindo puramente os seus
instintos tal como os animais, ignorando que somos criaturas de Deus dotadas de
corpo e alma, e predestinados a voltar para o Pai, desde que nesta vida façamos
por merecer a vida eterna.
Aqueles que fogem da luz de
Deus vivem ou trafegam por esta estrada da vida como que estivessem viajando em
uma estrada escura sem faróis. É a cegueira do espírito que invade o seu ser, é
o que vemos nos noticiários no final do dia. Crianças estupradas, mulheres
violentadas, crimes bárbaros como o assassinato dos próprios pais, tudo isso
realizados por seres humanos que deixaram de serem humanos porque se afastaram
da luz de Deus e se aproximaram das trevas, tornando-se cegos, monstros que
ameaçam a nossa existência o tempo todo.
Como
evitar que cheguemos a esse ponto? Precisamos ser vigilantes e cuidar da
preservação da nossa fé. Cultivando a prudência de evitar tudo
aquilo que possa nos desviar da luz de Deus e de nos tornar cegos do espírito.
Devemos alimentar e guardar com prudência e vigilância nossa fé e
rejeitar tudo o que se lhe opõe. Pois há diversas maneiras de pecar contra a
fé. Por vezes podemos ser assaltados de dúvidas e questionamentos de fé. Como é
o caso da dúvida voluntária sobre a fé que fica negligenciada por falta de
oração e caridade, produz a recusa de aceitar O Deus que
nos foi revelado na pessoa de Jesus Cristo, e que é mostrado hoje pela
Igreja. A dúvida involuntária provoca ou produz a
hesitação em crer, a dificuldade de superar as objeções ligadas à fé ou, ainda,
a ansiedade suscitada pela obscuridade da fé que é a cegueira que invade a
nossa mente e não conseguimos mais ver esse mundo com os olhos de Deus. Se essa
atitude de indiferença for deliberadamente cultivada, o que geralmente acontece
pela influência das más companhias, a dúvida pode levar à cegueira do espírito,
que é como viajar em uma estrada escura sem as luzes do veículo.
Jesus liberta o cego
da sua cegueira física, porque ele não possuía a cegueira do espírito. Aquele
homem, apesar de ser cego, ele via o poder de Deus se aproximando dele pela
força invisível aos cegos que enxergam. Ele percebeu e viu a luz daquele que
fora enviado pelo Pai, e que podia libertá-lo da cegueira física.
Os milagres
realizados por Jesus testemunham que Ele fora enviado pelo Pai. E
nos convidam a não ser cegos, mas sim a crer nele e nos
seus mistérios. Aos que a Ele se dirigem com fé, é concedido o que pedem.
Assim, os milagres fortificam a fé naquele que realiza as obras de seu Pai:
testemunham que Ele é o Filho de Deus.
Meu amigo, minha
amiga. Vamos anunciar os milagres de Jesus, para que as pessoas não sejam
cegas, mas sim acreditem e andem na luz de Deus. Amém.
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