Sexta - feira, 21 de outubro de 2012.
Evangelho: Lc 12, 54
-55
A
libertação do jugo dos poderosos só acontece quando o cristão abrir os olhos
para as coisas do pai. Ao fazer as interpretações das palavras de Jesus abre-se
o horizonte de felicidade, de amor, da benignidade e da paz. As coisas de Deus
contrariam as coisas do mundo, porque Deus pensa na humanidade, no bem e na
justiça; enquanto que o mundo pensa nas vantagens, na dor, nas puxadas de tapetes, no sair bem nos negócios
financeiros.
A partir do momento em que a vivacidade do Reino cresce no coração do
homem, as injustiças desaparecem. Jesus prega veementemente a justiça entre os irmãos. Não suportava em
ver o sofrimento dos marginalizados. Jesus solidarizava com os pobres, os
excluídos, com os humilhados. Jesus era contra as injustiças cometidas por
aqueles que interpretavam os fenômenos naturais, mas não tinham a capacidade de
enxergar o irmão que precisava de ajuda. Ele os chamou de hipócritas.
Hipócritas mesmo! Não tinham um coração de sentimentos que pudesse compreender
que as decisões tomadas não favoreciam os mais pobres. Afinal, as decisões
feriam e maltratavam os pequenos.
Perguntamos
para o homem de hoje, sabe interpretar as coisas de Deus? Tem consciência do
projeto de libertação do povo de Deus? Sabe amar as pessoas como Jesus amou?
Tem coragem de arregaçar as mangas e fazer algo para transformar a vida de
milhares de pessoas desprovidas de uma vida feliz? Tem Deus no coração?
Talvez sejam
devaneios estas indagações! Mas o projeto de vida e de libertação do povo
sofrido só acontece se viver os
ensinamentos de Cristo. Ele ensinou seus discípulos a gostar de pessoas e
ajudar nos momentos cruciais. Jesus foi prático e deu exemplo de como o homem
deve ser útil para um projeto de vida. Ele não aceitou as ideologias dominantes
que usurpavam o povo pequeno e indefeso, foi contra e posicionou de modo a
provocar na classe dirigente a indignação. Jesus foi corajoso! Ele sabia onde
queria chegar e tinha um ideal: ver as pessoas abandonadas pelo sistema
participar da vida pública de modo eficaz.
É preciso mudar
os valores. Negar o valor mundano e colocar valor de fraternidade, de partilha.
Esses valores geram vida em abundância. O olhar do cristão deve permear somente
as virtudes de crescimento para o reino. Aprender a enxergar as belezas da criação e ter um
coração que ajude a pulsar para as coisas boas.
Nestes
termos o cristão não deve esperar que o
reino seja construído por outras pessoas más intencionadas, o reino deve ser
construído pelo próprio cristão. Unir forças e visualizar uma vida de
felicidade. Talvez a felicidade esteja próxima da pessoa, mas não enxerga por
causa da arrogância e da virilidade. É preciso interpretar as coisas boas
ensinadas por Jesus e deixar o reino acontecer de modo partilhado.
Abraços
Claudinei M. Oliveira
Eu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.
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