23/10/2016 -
XXX Domingo do tempo comum - Eclesiástico 35,15-17.20-22 - " O Senhor é um justo juiz "
Ao contrário do que o mundo prega o Senhor não faz discriminação de pessoas seja ela quem for pobre ou rica, branca ou preta, feia ou bonita, o que importa é um coração humilde e confiante na justiça de Deus. Nesta leitura o autor do Livro do Eclesiástico se refere ao pobre, ao órfão e à viúva, como símbolo da figura da pessoa que não tem ninguém por ela. No entanto, mesmo aqueles que têm muitas posses agradam ao Senhor, quando, passando por situação de "miséria" espiritual, existencial ou outro qualquer tipo de dificuldade, se mantêm humildes e dependentes do Seu amparo. O justo juiz jamais despreza a súplica daquele (a) que é o (a) mais desprezado (a) no mundo. Qualquer um de nós será bem acolhido e nossas súplicas serão atendidas, desde que sirvamos a Deus como Ele o quer. Como justo juiz o Senhor não dispensará o orgulho, a soberba, a vaidade, a autolatria, isto é, idolatria a si própria e julgará os nossos atos, pensamentos e sentimentos na medida adequada. Precisamos, então, fazer uma avaliação das nossas atitudes e intenções quando quisermos ser "mais" que o outro, quando reclamarmos para nós privilégios e honras. O Senhor, justo juiz, há de nos julgar também por essas obras. - De que maneira você se relaciona com uma pessoa simples que não tem grandes atrativos? - Você sabia que Deus é justo juiz e conhece todas as suas intenções e sentimentos? - Como você acha que será julgado (a) no final de tudo, em relação a isso? - Você se sente superior a alguém? - Como você trata as pessoas humildes que trabalham na sua casa? Você se interessa por elas?
Ao contrário do que o mundo prega o Senhor não faz discriminação de pessoas seja ela quem for pobre ou rica, branca ou preta, feia ou bonita, o que importa é um coração humilde e confiante na justiça de Deus. Nesta leitura o autor do Livro do Eclesiástico se refere ao pobre, ao órfão e à viúva, como símbolo da figura da pessoa que não tem ninguém por ela. No entanto, mesmo aqueles que têm muitas posses agradam ao Senhor, quando, passando por situação de "miséria" espiritual, existencial ou outro qualquer tipo de dificuldade, se mantêm humildes e dependentes do Seu amparo. O justo juiz jamais despreza a súplica daquele (a) que é o (a) mais desprezado (a) no mundo. Qualquer um de nós será bem acolhido e nossas súplicas serão atendidas, desde que sirvamos a Deus como Ele o quer. Como justo juiz o Senhor não dispensará o orgulho, a soberba, a vaidade, a autolatria, isto é, idolatria a si própria e julgará os nossos atos, pensamentos e sentimentos na medida adequada. Precisamos, então, fazer uma avaliação das nossas atitudes e intenções quando quisermos ser "mais" que o outro, quando reclamarmos para nós privilégios e honras. O Senhor, justo juiz, há de nos julgar também por essas obras. - De que maneira você se relaciona com uma pessoa simples que não tem grandes atrativos? - Você sabia que Deus é justo juiz e conhece todas as suas intenções e sentimentos? - Como você acha que será julgado (a) no final de tudo, em relação a isso? - Você se sente superior a alguém? - Como você trata as pessoas humildes que trabalham na sua casa? Você se interessa por elas?
Salmo 33 -
"O pobre clama a Deus e ele escuta: o Senhor liberta a vida dos seus
servos."
Você já teve a experiência de clamar a Deus em momentos de angústia
e tribulação? O Senhor atende ao clamor do nosso coração em qualquer situação,
porém o que mais agrada a nossa alma é o louvor que nós exercitarmos
continuamente. O próprio salmo nos direciona: "Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará
sempre em minha boca. E depois, acrescenta: "Minha alma se gloria no Senhor.."
Portanto, sejamos fiéis ao que a nossa alma espera e louvemos o Senhor, de
coração, na alegria ou na tristeza.
2ª. Leitura
– 2 Timóteo 4, 6-8.16-18 – “missão cumprida”
Nos últimos momentos da sua
vida São Paulo dá um verdadeiro depoimento de confiança na justiça de Deus.
Sabedor de que se aproximava a hora em que seria sacrificado e que partiria
para junto de Deus, com convicção ele já antevia e anunciava que receberia a
coroa da justiça que lhe seria concedida em vista da sua entrega a Cristo. Não
se subestimava nem tampouco usava de falsa humildade para reconhecer que havia
sido fiel ao chamado que Jesus lhe fizera. Precisamos também ter consciência do
valor que temos diante de Deus quando servimos fielmente à causa que nos foi confiada.
Cada um de nós tem uma história e um chamado para edificar o reino de Deus.
Ninguém substitui a outrem nem pode ocupar o lugar que o Senhor lhe reservou.
Dependendo da nossa fidelidade e do nosso desejo sincero de servir ao Senhor,
nós também podemos fazer uma reflexão sobre a nossa atuação para poder dizer
como São Paulo: “combati o bom combate,
completei a corrida, guardei a fé ”
Para isso, no entanto, não precisamos esperar a hora da nossa partida,
mas ao término de cada dia, podemos parar e avaliar qual a esperança que
cultivamos por causa da nossa perseverança e fidelidade a Deus. O Senhor também
já nos reservou a coroa da justiça, cabe a cada um de nós cultivarmos no
coração o desejo de conquista-la a cada dia, na medida da nossa vivencia, dando
passos firmes e coerentes com a vontade de Deus. – Você tem confiança de que já
pode receber a coroa da justiça que lhe foi reservada pelo justo juiz? – Você
tem combatido o bom combate? – Você tem guardado a fé e a confiança em Deus? –
Em que você acha que pode melhorar?
Evangelho -
Lucas 18, 9-14 - "quem será justificado"
A verdade
brilha como o sol do meio dia: "quem
se eleva será humilhado e quem se humilha será elevado". Ao
contar a parábola do fariseu e do cobrador de impostos Jesus nos dá a noção
exata do que seja uma pessoa humilde. Humildade é o reconhecimento da
nossa limitação e da medida da nossa capacidade. A nossa competência
para as coisas espirituais é restrita, e, por nós mesmos (as), nunca
seremos justificados (as). O fariseu que abriu a boca diante do altar do templo
do Senhor, se justificou, achando que todas as suas "boas obras" eram
méritos seus e, ainda mais, apontava para o cobrador de
impostos, desprezando-o e se auto elogiando. A sua oração de autopromoção não
agradou a Deus. O cobrador de impostos deu o exemplo de humildade reconhecendo
o seu pecado, e, não se achando digno de nem mesmo olhar para o
Senhor, clamou por misericórdia: "Meu
Deus, tem piedade de mim que sou pecador!" A sua oração
agradou a Deus e ele voltou para casa justificado, como disse Jesus. O que nós
poderemos apreender dessa mensagem? Não são as nossas palavras bonitas, nem as
orações longas que agradam ao Senhor. O nosso espírito contrito, humilhado
por causa das nossas transgressões e o reconhecimento da nossa miséria é que
nos farão alcançar a misericórdia de Deus. Às vezes não precisamos nem dizer
alguma coisa, porém o nosso pensamento sugere o que se passa no nosso coração e
o Senhor que nos sonda sabe se estamos nos elevando ou nos humilhando. Mesmo que
não digamos nada, o Senhor conhece tudo. Portanto, não nos adiantará fugir ou
camuflar. - E você? Tem voltado para a casa
justificado (a), ou não? - Como tem sido feito o exame da sua consciência
diante do Senhor? - Você costuma se auto
elogiar? - Você reconhece a medida da sua capacidade e da sua incapacidade?
- Você costuma julgar alguém pela sua
aparência?
Obrigado!!!
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