(Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta)
7ª Semana da Páscoa – 12 de maio de 2016
Evangelho: João 17,20-26
(Branco – Ofício do Dia)
A oração de Jesus não apenas contempla o círculo imediato de discípulos, mas se alarga até "os que haverão de crer".
Aqui se faz uma discreta alusão à responsabilidade dos discípulos, para os quais Jesus mostrou-se um Mestre zeloso.
A iminência da morte do Mestre perturbaria os discípulos, com o risco de dispersá-los. Sem sua presença física, poderia parecer-lhes sem sentido manter-se unidos em comunidade.
Cada qual poderia voltar para a própria casa e dar vazão ao saudosismo.
De certa forma, as palavras de Jesus os previnem contra esta tentação. Com sua partida para a casa do Pai, caberia aos discípulos a missão de dar testemunho de sua fé e atrair novos seguidores do Mestre. Deveriam manifestar, em relação aos que haveriam de crer, o mesmo desvelo de que foram objeto por parte de Jesus.
A palavra de Deus ser-lhes-ia anunciada, consagrando-os na verdade.
Seriam protegidos para não caírem nas ciladas do Maligno.
Enfim, ser-lhes-ia mostrado o caminho que conduz à verdadeira vida na casa do Pai.
Em última análise, a tarefa dos discípulos seria a de continuar a missão de Jesus, com a mesma dinâmica – convidando outras pessoas para abraçar a salvação –, no mesmo contexto conflitivo – no meio do mundo carregado de ódio –, com a mesma disposição – fidelidade absoluta ao Pai, por serem consagrados na verdade.
Oração
Pai, faze-me assumir com muita disposição a tarefa de continuar a missão de Jesus, para que muitas outras pessoas abracem a salvação que nos ofereces.
Santo do Dia / Comemoração (Joana de Portugal):
Santa Joana nasceu no dia 6 de fevereiro de 1452.
Filha primogênita do rei D. Afonso V, rei de Portugal, possuía grande beleza e personalidade marcante. Desejosa de se consagrar a Deus na Ordem dominicana, precisou vencer a resistência do pai que desejavam um casamento vantajoso para ela. Aos dezenove anos de idade, Joana habilmente convenceu seu pai de oferecer à Deus sua única filha em agradecimento às muitas e recentes vitórias que ele tinha conquistado.
O comovente pedido da filha fez Afonso V perceber que o seu chamado à vida religiosa era verdadeiro e consentiu que a princesa entrasse no Mosteiro. Levava vida penitente, passando as noites em oração.
Jejuava frequentemente e como insígnia real usava uma coroa de espinhos.
Os pobres, os enfermos, os presos, os religiosos viam nela a sua protetora e amparo.
Conservava um livro onde ela anotava os nomes de todos os necessitados, o grau de pobreza de cada um e o dia em que deveria ser dada a esmola. Viveu despojada de tudo até a morte, no dia 12 de maio de 1490. Em vida amada pelo povo por sua santidade, após sua morte a princesa Joana passou a ser venerada e cultuada pelos milagres que ocorriam por sua intercessão.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO
Deus nos chama para coisas grandes e importantes. Para cada um de nós Deus reserva surpresas durante a vida.
Quando percebemos que o maior dom de Deus é buscar a verdadeira felicidade, nós somos capazes de deixar de lado as glórias e riquezas, e correr ao encontro do Reino de Deus.
Buscai primeiro o Reino de Deus e tudo mais será acrescentado.
ORAÇÃO
Santa Joana de Portugal, vós que tudo tivestes para imperar como soberana entre honras e riquezas, vós que escolhestes os pobres como um de vossos maiores amores, vós que em tudo procurastes proceder como Jesus, eu vos louvo profundamente pela vida que abraçastes e vos peço com todo o coração, que intercedais por mim a Deus, para que também eu e toda a humanidade possamos ter este grande desejo de santidade acima de todas as coisas. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Joana de Portugal, rogai por nós.
Enviado por: Ademilson Moura – Paróquia Santo Antônio – Pirassununga-SP.
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Rogai por nós Santa Joana e pela humanidade
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