01/03/2016 -
3ª. Feira III semana da Quaresma –
Daniel 3, 25.34-43 – “recomeçar com alma contrita e em espírito de humildade”
Dentro da fornalha ardente e reconhecendo os desmandos do seu povo, Azarias (Daniel) e seus companheiros louvavam e bendiziam ao Senhor de “alma contrita e espírito de humildade”, confiando na misericórdia de Deus e entregando a Ele as suas vidas. Assumindo o pecado de todo o povo de Israel que passava por humilhação no exílio Daniel pede clemência a Deus e oferece a Ele o sacrifício deles próprios que passavam por aquela experiência da fornalha ardente. Não era propriamente o pecado de Daniel e de seus companheiros, mas o pecado de uma comunidade toda. A fornalha ardente significa para nós a hora da provação, do sofrimento, da grande dificuldade, do beco sem saída, quando não temos a quem recorrer. O fogo são as angústias, as aflições, as incertezas, o abandono, as decepções que experimentamos na nossa vida. Nestas horas quantos de nós ao invés de nos apegarmos a Deus, praguejamos e nos rebelamos, só piorando a nossa situação! Nós, também, quando estivermos “no meio do fogo”, passando por situações angustiantes, precisamos ter consciência de que o nosso pecado, isto é, o pecado da humanidade, contribui para que o mal aconteça no meio de nós. Por causa da nossa ignorância nunca queremos assumir o pecado coletivo, social e nos achamos “bonzinhos (as)” não admitindo que também tenhamos culpa da desarmonia que há na humanidade. Assim como Daniel e seus companheiros, necessitamos também nós de “alma contrita e em espírito de humildade, de todo o coração” ter confiança na misericórdia do Senhor para recomeçar assumindo que somos coniventes com a maldade que impera no mundo! Como aqueles jovens na fornalha ardente, nós também às vezes nos sentimos solitários (as) e desamparados (as), sem “chefes, sem profetas, sem guias”, mas o Senhor continua atento às nossas preces e ao louvor que brota de dentro de nosso coração. Louvar no meio da dificuldade é a maior experiência que a nossa alma humana pode vivenciar. Não há quem tenha feito essa prova alguma vez na vida, que possa esquecer o momento da graça do Senhor que nos leva a louvá-Lo e Nele confiar - Até que ponto você se acha responsável pelas coisas ruins que acontecem no mundo? E na sua família, na comunidade? – Como é a sua reação nos momentos de fogo: humildade ou revolta?– Você já experimentou louvar a Deus “no meio do fogo”, da dificuldade, do sofrimento? – Reviva as experiências de sofrimento que você teve e perceba como foi o seu comportamento. Faça um paralelo com a experiência de Daniel.-
Dentro da fornalha ardente e reconhecendo os desmandos do seu povo, Azarias (Daniel) e seus companheiros louvavam e bendiziam ao Senhor de “alma contrita e espírito de humildade”, confiando na misericórdia de Deus e entregando a Ele as suas vidas. Assumindo o pecado de todo o povo de Israel que passava por humilhação no exílio Daniel pede clemência a Deus e oferece a Ele o sacrifício deles próprios que passavam por aquela experiência da fornalha ardente. Não era propriamente o pecado de Daniel e de seus companheiros, mas o pecado de uma comunidade toda. A fornalha ardente significa para nós a hora da provação, do sofrimento, da grande dificuldade, do beco sem saída, quando não temos a quem recorrer. O fogo são as angústias, as aflições, as incertezas, o abandono, as decepções que experimentamos na nossa vida. Nestas horas quantos de nós ao invés de nos apegarmos a Deus, praguejamos e nos rebelamos, só piorando a nossa situação! Nós, também, quando estivermos “no meio do fogo”, passando por situações angustiantes, precisamos ter consciência de que o nosso pecado, isto é, o pecado da humanidade, contribui para que o mal aconteça no meio de nós. Por causa da nossa ignorância nunca queremos assumir o pecado coletivo, social e nos achamos “bonzinhos (as)” não admitindo que também tenhamos culpa da desarmonia que há na humanidade. Assim como Daniel e seus companheiros, necessitamos também nós de “alma contrita e em espírito de humildade, de todo o coração” ter confiança na misericórdia do Senhor para recomeçar assumindo que somos coniventes com a maldade que impera no mundo! Como aqueles jovens na fornalha ardente, nós também às vezes nos sentimos solitários (as) e desamparados (as), sem “chefes, sem profetas, sem guias”, mas o Senhor continua atento às nossas preces e ao louvor que brota de dentro de nosso coração. Louvar no meio da dificuldade é a maior experiência que a nossa alma humana pode vivenciar. Não há quem tenha feito essa prova alguma vez na vida, que possa esquecer o momento da graça do Senhor que nos leva a louvá-Lo e Nele confiar - Até que ponto você se acha responsável pelas coisas ruins que acontecem no mundo? E na sua família, na comunidade? – Como é a sua reação nos momentos de fogo: humildade ou revolta?– Você já experimentou louvar a Deus “no meio do fogo”, da dificuldade, do sofrimento? – Reviva as experiências de sofrimento que você teve e perceba como foi o seu comportamento. Faça um paralelo com a experiência de Daniel.-
Salmo 24 – “recordai, Senhor, a vossa compaixão!”
Nos momentos de dificuldades e de penúria devemos pedir ao Senhor
que nos mostre o Seu caminho. A estrada de Deus é a mais segura para nós e a
verdade da nossa vida está na Sua Palavra que nos orienta e nos conduz. Somente
quem tem experiência com a Palavra de Deus pode provar da Sua compaixão porque
nela encontra conforto, sabedoria e ânimo para prosseguir caminhando protegido
(a).
Evangelho – Mateus
18,21-35 – “O perdão é o segredo da nossa entrada no reino de Deus.”.
Porque confiava
na bondade do seu amo, o empregado da parábola que Jesus contou foi inteligente
e caiu aos seus pés para implorar a dispensa do seu débito. Em consequência, recebeu a anistia, mas foi
condenado porque não usou da mesma medida para agir em relação aos seus
próprios devedores. Apropriou-se da misericórdia do seu Senhor e não a usou
para com os seus semelhantes. Jesus, então, não nos conta esta parábola para
que possamos, conscientemente, assumir a nossa condição de devedores e
inadimplentes em relação a tudo quanto recebemos de Deus para bem aplicarmos
aqui na terra enquanto caminhamos. Chegará a ocasião em que também seremos
chamados (as) a prestar contas dos bens que nos foram entregues para
administrar. Desde já, temos, então, a oportunidade de calcular como está a
nossa “balança comercial”, a fim de avaliarmos se possuímos ou não, capacidade
de devolver alguma coisa ao empregador. Feito isto, chegaremos quase
sempre à conclusão de que há um déficit que nunca poderemos liquidar e
necessitaremos do indulto de Deus. Da mesma forma precisamos fazer com aqueles
que, aqui na terra, são nossos devedores. Enquanto caminhamos na terra temos a
grande chance de colocar em prática o fundamento da oração que Jesus nos
ensinou: “Perdoai as nossas dívidas assim como nós perdoamos os nossos
devedores”. Do contrário, cairemos na nossa própria armadilha. O perdão é,
pois, uma via de mão dupla que precisa ser palmilhada por todos nós, sem
exceção nenhuma. O perdão é o segredo da nossa entrada no reino de Deus. O
reino dos céus é feito de perdão, e perdoar sempre, quantas vezes forem
necessárias, da mesma forma como Deus Pai nos perdoa é o primeiro estágio para
a vivência do Seu mandamento maior, o Amor. Não podemos limitar a Misericórdia
de Deus a números e a circunstâncias, por isso, a nossa capacidade de perdoar
também deve ser ilimitada. Pedir perdão e perdoar é a receita para um bom
relacionamento dentro do projeto de Deus para a nossa vivência aqui na
terra. No céu, só entrarão, aqueles (as) que, reconhecendo a sua dívida,
cairão aos pés do “patrão” pedindo clemência, mas que também tenham em si
a marca do perdão que concederam aos homens aqui na terra. Reflita...- Você tem perdoado....sempre? –
Você usa de misericórdia com o próximo da mesma forma que alcança a
misericórdia de Deus? – Como você age com as pessoas que lhe devem alguma
coisa? – Você dá alguma chance a elas ou prefere revanche – Você reza a oração
do Pai Nosso?
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