SEXTA FEIRA DEPOIS DAS CINZAS 12/02/2016
1ª Leitura Isaias 58, 1-9 a
Salmo 50 (51) , 19b “Um coração arrependido e humilhado, ó Deus,
não havereis de desprezar”
Evangelho Mateus 9, 14-15
A
essência verdadeira
Os
Discípulos de João e os Fariseus representam aqui os cristãos que na comunidade
são metódicos e fazem tudo bem “certinho”, porque o Padre mandou, e se julgam
no direito de questionar os outros que não o fazem. O Jejum por aquele tempo
fazia parte da prática penitencial e também como sinal da espera Daquele que
haveria de vir. E assim, vendo que, enquanto eles se privavam de alimentos,
enquanto que o grupo dos seguidores de Jesus se esbaldava em banquetes ou Ceias
aonde o Mestre era convidado, certamente sentiram uma “Pontinha” de ciúmes e
inveja, e decidiram questionar essa atitude.
A verdade é que, os discípulos de Jesus já estavam comendo e se arregalando em uma festança danada de boa, com a presença entre eles, do próprio Senhor, o Messias esperado por todos enquanto que os de João e os Fariseus ainda estavam á espera, fazendo jejum á espera do noivo e assim perdendo o melhor da festa... Enquanto estes vinham com o milho, os de Jesus já retornavam com o Fubá...
A verdade é que, os discípulos de Jesus já estavam comendo e se arregalando em uma festança danada de boa, com a presença entre eles, do próprio Senhor, o Messias esperado por todos enquanto que os de João e os Fariseus ainda estavam á espera, fazendo jejum á espera do noivo e assim perdendo o melhor da festa... Enquanto estes vinham com o milho, os de Jesus já retornavam com o Fubá...
Por
que isso acontecia? Não é porque os discípulos de Jesus eram mais espertos ou
mais inteligentes, mas sim porque abriram o coração para acolher com alegria o
Mestre Jesus que trazia algo de novo e inédito, que a velha religião não tinha
para oferecer. Crer em Jesus de Nazaré e tornar-se discípulo exigia um
desprendimento de todo pensamento antigo, da tradição religiosa do passado. E
daí, os que se julgavam muito entendidos em religião, os Fariseus, não queriam
abrir mão de suas convicções religiosas, era melhor ficar com o legalismo e o
religiosamente correto do que correr o risco de perder a salvação.
Hoje
o recado é muito válido a todos nós cristãos do segundo, a essência da
verdadeira relação com Deus é o amor, a busca da justiça e da igualdade, o
respeito e a valorização da vida humana, se não nos abrirmos e nos adequarmos
para o método novo de evangelização e de anuncio do Reino na pós-modernidade,
ficando fechados em nossas velharias religiosas, com a mente e o coração
trancados, para quem pensa diferente, estamos pregando retalho de pano novo em
roupa velha, o tecido não irá resistir.
A essência do Cristianismo é sempre a mesma, anunciamos Jesus Cristo, o mesmo de Ontem, de hoje e de sempre, mas precisamos usar os novos métodos nessa missão, senão vamos todos "mofar" em nossas igrejas, pastorais e movimentos, com nossas práticas espirituais que não levam a lugar nenhum repetindo assim o comportamento farisaico...
A essência do Cristianismo é sempre a mesma, anunciamos Jesus Cristo, o mesmo de Ontem, de hoje e de sempre, mas precisamos usar os novos métodos nessa missão, senão vamos todos "mofar" em nossas igrejas, pastorais e movimentos, com nossas práticas espirituais que não levam a lugar nenhum repetindo assim o comportamento farisaico...
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