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domingo, 16 de setembro de 2012

Seguir Jesus... Alexandre Soledade



SEXTA-FEIRA, 21 de Setembro
Mt 9,9-13

Alexandre Soledade

Bom dia!
Ontem falávamos sobre a oportunidade de ver além prevalecendo sobre a cura física. Falávamos que a mudança de comportamento, o se reerguer, o levantar, prevalecem sobre a cura visível Mateus é para nós o exemplo que pessoas podem mudar sua história se tiverem oportunidade, fé e vontade.
São Mateus não tinha doenças, não há relatos de dívidas, ou problemas familiares, tinha uma vida financeira compatível com a função de arrecadador de impostos, (…); se não tinha problemas por que ele seguiu Jesus se uma boa parcela das pessoas ainda o procura por interesse? O que teria acontecido para se encantar ao ponto de escrever e relatar tudo o que viu e ouviu daquele homem de Nazaré?
O evangelista não narra qual foi a conduta dos outros que participaram do jantar, se converteram não sabemos, se permaneceram do mesmo jeito também não se sabe, mas uma coisa é concreta: Todos naquela mesa tiveram a mesma chance, tiveram o mesmo acolhimento, a mesma atenção, (…) Acredito que aquele jantar mudou, de alguma forma, a vida deles. Quem por ventura já ficou cara a cara com Jesus e não foi tocado; Quantos que um dia de desespero, angústia, aflição, ao ver a porta de uma igreja aberta teve vontade de entrar e nunca mais quis sair?
Assim também fomos ou ainda seremos rendidos, encantados…
Jesus se aproxima de Mateus não com a intenção de convencê-lo ou impor algo. Jesus talvez tenha realmente mudado a história de vida de Mateus quando entrou em sua casa, partilhou da sua mesa, do que comia, conheceu seus amigos, sua realidade; quando conflitou quem de fato era o Homem Mateus e não aquilo que falavam dele. Talvez convenceremos mais quando conseguirmos entrar na vida daqueles que convivemos. Quanta gente precisa de uma visita e não necessariamente em suas casas e sim em suas vidas?
Visitar é também ouvir, aconselhar, sugerir, apoiar, ser cúmplice…
Sim! CÚMPLICES!! Deus às vezes nos põe no caminho de pessoas com a função de reanimá-las. Se cada um que foi convidado por Jesus a ceiar desse banquete fosse inquieto a ação do Espírito Santo, conseguiríamos chegar a lugares ainda mais distantes e o som das palavras de Deus, poderiam ajudá-los a continuar corajosamente a enfrentar as dificuldades, aos abatimentos, a solidão, (…).
Perante o que a vida, o trabalho e as oportunidades ofereciam a Mateus, e em contra partida ao “pouco” que lhe foi oferecido (um simples convite), chegamos a conclusão que o que Jesus ofereceu a ele era realmente o que ele mais queria. O próprio Mateus deixa claro isso ao citar no seu próprio evangelho, algo que Jesus falou e o tocou. Mateus assim escreveu:
“(…) O Reino dos céus é também SEMELHANTE A UM TESOURO ESCONDIDO num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, CHEIO DE ALEGRIA, VAI, VENDE TUDO O QUE TEM PARA COMPRAR AQUELE CAMPO. O Reino dos céus é ainda semelhante a um negociante que procura pérolas preciosas. Encontrando uma de grande valor, vai, vende tudo o que possui e a compra. O Reino dos céus é semelhante ainda a uma rede que, jogada ao mar, recolhe peixes de toda espécie. Quando está repleta, os pescadores puxam-na para a praia, sentam-se e separam nos cestos o que é bom e jogam fora o que não presta“. (Mateus 13, 44-48)
A todos e com todos Jesus senta à mesa, mas a mudança só acontece com aquele que se dispõe também a ir além de somente ouvir palavras de conforto. Diz um palestrante renomado sobre motivação que ninguém é motivado se não se motivar também. Mateus ouviu, pôs a mesa do seu raciocínio o que tinha e o que viria a ter e fez uma opção. Um exemplo prático: Continuar a beber ou a fumar vale a pena em meio ao que isso pode nos causar? Adianta ir ao grupo de oração ou a missa pedir uma cura se não estou disposto a ajudar no milagre é meio irracional.
Quanto a ser agente da mudança, sim! Seja cúmplice do resgate! Se tiver dentro de sua compreensão, ajude a quem precisa sem olhar para trás. Ouvir e aconselhar normalmente poupam vidas! Para alguns pode ser perca de tempo, mas para quem se importa é ganhar a vida.
Um imenso abraço fraterno



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