Bom dia!
Tenho uma coisa pra mim: Quem são os que de fato
amam a Deus?
Claro que não vou generalizar, mas quem são aqueles
que vão à missa todos os domingos? Quem são aqueles cuja participação na
comunidade e na celebração é quase despercebida? Será que amam menos ao Senhor
que os que passam vários dias da semana em encontros e reuniões?
Os verdadeiros adoradores não são aqueles que vivem
na igreja, mas aqueles cuja a igreja mora dentro neles.
Esses são os filhos de Deus que “fazendo chuva ou
sol” estão lá; são aqueles que têm um compromisso firmado com Deus num
determinado horário e local todas as semanas e não uma obrigação formal; é
aquele que adentra no local santo e em silêncio contempla o doce afago de Deus
que paira no ar; é muitas vezes aquele que até teme fazer uma leitura pelo
respeito que tem a palavra de Deus…
Sim! Adorador é aquele que faz louvores de braços
levantados como a Renovação Carismática, mas também é aquele que silencia como
a Legião de Maria; filho de Deus é aquele que toca na missa, mas também aquele
que tenta, mesmo desafinado, acompanhar o refrão; os amados de Deus são aqueles
que O conhecem, mas TAMBÉM são aqueles que pouco tiveram contato.
Se Deus ama tanto o “santo” como o filho que esta
perdido, por que então não consigo acolher ou receber bem aquele que
ansiosamente deseja uma nova chance? Como posso condenar aquele que o mundo não
cansa de maltratar?
“(…) Se compreendêsseis o sentido destas palavras:
Quero a misericórdia e não o sacrifício… não condenaríeis os inocentes”.
(Mateus 12,7)
Estamos vivendo a semana do evangelho do filho
pródigo, meditado no último domingo, e hoje a mulher a quem muito foi perdoada,
juntos, nos mostram o amor de Deus incondicional que acolhe e aguarda o retorno
daquele que andou perdido. Será que eu sempre andei por onde Deus quis? Será
que também eu, um dia, não fui perdoado.
Reparem… Se experimentarmos deixar a porta da
igreja aberta nos surpreenderemos com a quantidade de gente que adentrará nos
horários de almoço e fim de tarde. Veremos gente como a moça do evangelho de
hoje em busca do consolo de Jesus, e também da mesma forma: lançados aos
seus pés pedindo ajuda, conforto, perdão…
É estranho e ao mesmo tempo divino como aquele que
esta alcoolizado, sentindo-se perseguido, desesperançado procura por uma
porta de igreja aberta.
“(…) E quando eu for levantado da terra, atrairei
todos os homens a mim“ (João 12, 32)
E nós? O quanto de nossa dívida foi perdoada?
Um imenso abraço fraterno
Meu amigo, parabéns pelas suas palavras, me ajudaram muito,hoje vou fazer uma reflexão com meus irmãos na preparação do cursilho,e obrigado por sua dedicação conosco.DEUS te abençõe.Abraços
ResponderExcluirMARI DALGALLO