Segunda
feira 10.09.12
Lucas 6,6-11
Os mestres da lei e os fariseus apreciavam a Lei de
Deus apenas no que se relacionava com as regras de comportamento, de
organização e disciplina do povo. No entanto, eles não a tinham no coração,
como um princípio de vida e libertação do ser humano. Com efeito, por mais que
manifestasse, no meio do povo, prodígios e milagres, Jesus não conseguia
fazê-los entender que o ser humano é muito mais importante para Deus do que
todos os regulamentos. Ao contrário do que eles pregavam, Jesus fazia questão
de anunciar que viera para os pecadores mostrando que o pecado nos deforma e
nos afasta do convívio com Deus e também com as pessoas.
Por isso, Ele fazia questão de acolher a todos que
estavam “marcados” pelo estigma do erro, da culpa e que de alguma forma se
sentiam excluídos do convívio com aqueles que se consideravam “puros e bons”.
Hoje, também, o propósito de Jesus é restaurar a vida de todos os que se
encontram em situação de exclusão, por isso, a qualquer hora, em qualquer
momento, mesmo quando todos nos apontam e acusam Jesus está pronto para nos
colocar no centro, nos tirando do meio da multidão.
Ele nos olha com um olhar especial e percebe a nossa
chaga! Ele sabe o que está nos deformando e quer que tenhamos consciência da
nossa dificuldade, por isso, nos manda estender a mão a fim de expor o nosso
pecado, reconhecendo que precisamos de perdão e de acolhimento. O olhar carinhoso
de Jesus nos revigora e a Sua Palavra é para nós como uma promessa que se
cumpre: “Levanta-te e fica aqui no meio”! “Estende a tua mão”! Na medida em que
obedecemos à Sua Palavra, também vão caindo por terra os nossos complexos de
inferioridade, o medo de revelar quem nós somos, os nossos defeitos, a nossa
“mão seca”. Tudo se torna muito natural e simples! Perdemos a inibição e cheios
de firmeza enfrentamos todos os olhares ardilosos, pois eles estão ocultos pelo
olhar misericordioso de Deus.
Ninguém, jamais, em momento algum pode perder a
chance de atender à ordem de Jesus, porque Ele veio para curar a nossa “mão
seca”, nem que seja em dia de sábado. Reflita – Quando comete um pecado grave
você se sente isolado? – Você costuma reconhecer e confessar os seus pecados? –
Você tem coragem de expor os seus defeitos diante das pessoas pondo-se sob o
olhar da misericórdia divina? – Para você o que pode significar “em dia de
sábado?
Amém
Abraço carinhoso de
– Maria Regina
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