14 de Agosto de 2019
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segunda-feira, 12 de agosto de 2019
-Se teu irmão pecar contra ti...- Mt 18,15-20-José Salviano.
Evangelho-Mt 18,15-20
https://liturgiadiariacomentada2.blogspot.com/
Eles
também precisam ser salvos.
Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos:
Na nossa convivência diária, nem tudo é harmonia, nem tudo é
satisfação. Os desentendimentos surgem até entre as pessoas que se amam de verdade.
É o caso do ciúme. De tanto se amarem, eles, (ela e ele), brigam por que querem
se amar cada dia mais, e melhor, e qualquer ameaça de intervenção no seu amor,
é motivo de ciúme, e por tanto de discussão...
No tocante ao nosso relacionamento com as pessoas, as quais convivemos, os contatos sociais
ocorrem de maneira harmônica até que alguém discorde do ponto de vista do outro
ou da outra. E isso faz parte da convivência social, pois somos naturalmente
diferentes uns dos outros. Não existe neste mundo de Deus, ninguém igualzinho a
você.
Existem várias modalidades de diferenças. Culturais, regionais, de faixa etária, de
convicções religiosas, políticas, etc. Porém, a pior delas é a diferença de
personalidade e de caráter.
Sabemos que a personalidade é o conjunto de todas as características
de um indivíduo: Talento, qualidades e defeitos, tudo.
E o caráter, é uma sequência voluntária de características da
personalidade, envolvendo valores
morais. Esta sequência de qualidades ou
de defeitos, é voluntária, por que pode ser modificada. Aliás, o caráter é
adquirido, é moldado pelo meio. Pela influência da família, dos amigos, etc.
Assim, temos pessoas justas e pessoas injustas. Gente boa e gente má. Pessoas que se importam
com o sofrimento dos outros, e pessoas que não estão nem aí, para os demais. Só
pensam em si, em seu prazer, em tirar vantagem em tudo. Geralmente, os seres
humanos que se importam com os irmãos, são pessoas de fé, ao contrário, dos que
não se importam com os menos favorecidos pela sorte, geralmente não acreditam
em nada além do que se vê e do que se toca.
E é esta a principal diferença que gera a maioria das tragédias
deste mundo. Pois ao contrário das divergências políticas partidárias, onde os
grupos se agregam ou se desagregam por interesses, sejam financeiros, sejam
pelo poder, as pessoas movidas por inclinações contrárias de maldade e de
bondade, nunca mudam de ideia, e por mais que se digladiem, cada um continua
firme em suas posições, em suas convicções.
Assim, Jesus deu a receita para quando o nosso irmão pecar contra
nós. Primeiro falamos com ele. Não
resolveu? Então em segundo lugar, vamos
rezar por ele, por nosso relacionamento. Mas rezar com muita fé, com
insistência. E pode crer. Este procedimento dificilmente falha! Você pode experimentar.
Em seguida, se não funcionou, recorremos à Igreja, a ajuda da
comunidade ou do padre. Podemos ainda,
recorrer a justiça dos homens, que
apesar de falha, muitas vezes é o que nos resta como solução dos nossos
conflitos, envolvendo justiça versus injustiça no nosso relacionamento social.
E finalmente, Jesus nos deixa a penúltima medida que é a de
considerar o nosso irmão como um pagão, ou um pecador público, ou seja, um
publicano. Lembre-se que o cobrador de imposto, ou publicano, era desprezado
pela maioria, pelo fato dele colaborar com a dominação dos romanos naquele
lugar. Os pagãos de hoje, são todos aqueles e aquelas que não aceitam a pessoa
de Deus e seus mistérios, incluindo a Igreja, os seus ministros e leigos
engajados. Por tanto, é perca de tempo
insistir em catequizá-los.
E Jesus nos deixa, como prova do seu amor infinito, a última
solução para os prováveis conflitos entre nós e nossos irmãos, sejam de sangue
sejam irmãos fraternos, que é a
possibilidade de um possível retorno, de uma reaproximação entre as duas
partes, em fim, a possibilidade do perdão que levará aos dois que tiveram a sua
amizade interrompida pelo desamor fraterno, de se reatar, de se entender, e
voltar a conviver como irmãos em Cristo Jesus... E isso é possível, pois o Pai sempre nos
conduz a fazer a recuperar a paz que foi arranhada, e mesmo
destroçada pelos desentendimentos que podem ser passageiros, e recomeçar uma
nova vida, uma nova amizade com muito mais força e consistência do que era antes.
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Eu, Jair Ferreira da Cidade de Cruz das Almas, da Diocese Nossa Senhora do Bom Sucesso, leio e reflito sobre as leituras diária dessa equipe(José Salviano, Helena Serpa, Olívia Coutinho, Dehoniamos, Jorge Lorente, Vera Lúcia, Maria de Lourdes Cury Macedo, Adélio Francisco) colocando em prática no meu dia-dia, obrigado a todos que doaram um pouco do seu tempo para evangelizar, catequizar e edificar o reino de Deus, que o Senhor Jesus Cristo continue iluminando a todos. Abraços fraternos.
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