Dia
19 de Agosto de 2019
Evangelho
de Mt19,16-22
Vivemos numa cultura em que tudo gira em torno das coisas materiais, e isso, vai levando muitas pessoas ao um vazio existencial, já que as coisas materiais, não suprem as necessidades humanas. São muitos, os escravizados pelos os bens materiais, pessoas que desprezam o calor humano, que distanciam dos verdadeiros valores.
Se não ficarmos atentos quanto as nossas escolhas, corremos o risco de nos contaminar por esta mentalidade do mundo e acabar nos distanciando uns dos outros e simultaneamente distanciando de Deus.
A todo instante, Jesus nos convida a darmos um sentido novo à nossa existência, a abrirmos mão dos nossos apegos, para adquirirmos um tesouro no céu! A vida de quem faz esta escolha, ganha um novo sentido, novos horizontes se abrem para quem se abstém do supérfluo, para viver o essencial!
É aqui na terra, que construímos a nossa morada no céu, construção esta, que chega a ser desafiadora, porque implica em renuncias, em desapegos, em caminhar na contramão do mundo.
O evangelho que a liturgia de hoje nos convida a refletir, nos adverte, quanto ao perigo da riqueza, isto é, o perigo da riqueza não partilhada. A riqueza, quando não partilhada, distancia o humano do humano e consequentemente de Deus.
O texto nos fala do encontro de um jovem rico com Jesus, de um encontro, que tinha tudo para ser marcante e definitivo na vida deste jovem, se não fosse o seu fascínio pela a riqueza que o puxou para trás, impedindo-o de usufruir da riqueza maior, que é fazer parte do reino de Deus!
“Se tu queres ser perfeito, vai, vende tudo que tens dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu.” A narrativa diz ainda, que ao ouvir estas palavras de Jesus, o jovem encheu-se de tristeza porque era muito rico e não conseguia desvencilhar de seus bens.
Como muitos, nos tempos atuais, aquele jovem, esteve às portas da verdadeira felicidade, mas a deixou escapar, por não conseguir desapegar-se dos bens matérias, não se dando conta, de que a nossa riqueza maior, é Jesus e que abdicar-se desta riqueza, é condenar-se a maior pobreza: uma vida sem amor.
É importante conscientizarmos, de que Jesus não condena a riqueza em si, o que Ele condena, é o apego, o apego é o grande abismo entre o homem e Deus, é sinônimo de egoísmo e de ganancia...
Abrir mão das coisas materiais é condição para que possamos adquirir o nosso tesouro no céu!
A nossa verdadeira felicidade, está na nossa pertença a Deus, num Deus que se manifestou a nós, na pessoa de Jesus, o nosso verdadeiro tesouro!
Quem não é apegado aos bens terrenos, investe nos bens eternos, reconhece Jesus, como sua maior riqueza.
FIQUE NA PAZ DE JESUS! Olivia Coutinho
Venha
fazer parte do meu grupo de reflexão no Facebook:
DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
ResponderExcluirSanta Maria, Rio Grande do Sul.