21 de Março- Terça - Evangelho - Mt 18,21-35
Bom dia!
A ingratidão e o perdão…
Certa vez Jesus foi questionado por um Jovem que queria saber o que
fazer para ter a vida eterna. Ele respondeu: Dê o que tem e SEGUE-ME! Outra vez
uma mulher que iria ser apedrejada foi salva por Jesus então Ele diz: VÁ E NÃO
TORNES A PECAR! E em outra ocasião dez leprosos pediram ajuda e por Ele foram
atendidos, no entanto apenas um voltou – um samaritano. A esse homem Jesus diz:
“(…) Não ficaram curados todos os dez? Onde estão os outros nove?
Não se achou senão este estrangeiro que voltasse para agradecer a Deus?! E
acrescentou: LEVANTA-TE E VAI, TUA FÉ TE SALVOU”. (Lucas 17, 17-19)
A parábola do empregado mal não fala de dinheiro ou dívidas, mas
fala de INGRATIDÃO. Mostra o quanto somos doces e amáveis quando há o que nos
interessa e o quanto esquecemos o bem que nos fizeram e em especial o que Deus
nos concede.
Somos passíveis de erros e os com quem nos relacionamos também. Se
entendermos a mensagem da Boa Nova de Jesus temos pelo menos a obrigação de nos
perdoar e quando isso não for AINDA possível, pelo menos relevar para poder
viver bem. Sei que existem pessoas que talvez esgotem até os nossos “setenta
vezes sete” (risos), mas esses são casos especiais e raros. O que não podemos é
se comportar erroneamente, por vingança, raiva ou rancor. Qual seria nossa
gratidão a Deus?
Falar do amor e não fazer dele sua política, nos credencia como fariseus!
Receber o perdão e não dar, como ingratos!
“(…) Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Pagais o dízimo da
hortelã, do endro e do cominho e desprezais os preceitos mais importantes da
lei: a justiça, a misericórdia, a fidelidade. Eis o que era preciso praticar em
primeiro lugar, sem contudo deixar o restante”. (Mateus 23, 23)
Cada um tem um limite, uma limitação. Cada um sabe o que suporta,
tolera ou engole. Mas a resposta sugerida por Jesus para o mal que nos fazem
não é a resignação ou o sofrimento, mas um ato corajoso de não enfrentamento. É
dizer não ao rancor que nos consome, nos envelhece e aos poucos nos entristece.
Um grande dramaturgo inglês dizia que “guardar rancor é beber
veneno e esperar que o outro pereça”, ou seja, é bobagem.
Um imenso abraço fraterno!
Nenhum comentário:
Postar um comentário