13/03/2017 - 2ª. Feira – II semana da Quaresma - Daniel 9, 4-10– “É tempo
de parar! ”
Há momentos na nossa vida em que também só teremos paz se pararmos
para pensar nos nossos desatinos, na nossa falta de vergonha, na nossa
pretensão, rebeldia, soberba e, principalmente, no nosso desamor, mas também,
para considerar que Deus atende às nossas súplicas de perdão quando temos um
coração contrito. O tempo de quaresma é,
pois, um tempo de reconciliação, e arrependimento, mas é também tempo de
esperança e de vida nova. É tempo de refletir, é tempo de suplicar a
misericórdia e o perdão de Deus a fim de nos tornarmos novamente, filhos e
filhas amadas do Pai. Na oração de Daniel nós constatamos que o nosso pecado e
a misericórdia de Deus andam de mãos dadas. Quando reconhecemos o nosso ser
pecador e temos consciência da misericórdia de Deus nós provamos da Sua justiça
que é sempre a nossa salvação. Deus é grande pela Sua justiça, mas também pela
Sua misericórdia. Ele sempre perdoa a quem se reconhece pecador (a ). Por isso,
nós também podemos dizer: “Ao Senhor,
convém a justiça; e a nós, hoje, resta-nos ter vergonha no rosto”. Quando ainda não entendemos isto, é porque ainda
não escutamos e não apreendemos a Palavra de Deus e nos perdemos nas nossas más
ações nos afastando da fonte de misericórdia. O homem é rebelde, pecador,
injusto e impiedoso. Deus é terrível, grande e justo, mas preserva a aliança
com os que cumprem os Seus mandamentos. Que cada um de nós, também, hoje, possamos
fazer a nossa oração refletindo nas palavras que Daniel pronunciou e
colocando-as no singular confessar: “eu
tenho pecado, tenho praticado a injustiça... resta-me ter vergonha no rosto... pois
que pequei contra ti”. “Mas a ti, Senhor, cabe misericórdia e perdão”. – Você reconhece a sua culpa e a misericórdia
de Deus? - Você já parou para pensar que
o arrependimento irá prepará-lo (a) para a Páscoa que é passagem para uma nova
vida? – Você tem confessado o seu pecado?
Salmo 78 – “O Senhor não nos trata como exigem nossas faltas!”
A humilhação diante de Deus é o reconhecimento do nosso ser pecador
e quanto mais nos reconhecemos assim, maior será o sentimento de alegria pelo
perdão recebido. O propósito de Deus é
sempre nos libertar do pecado e da morte eterna. Por isso, façamos a oração
desse salmo mais de uma vez e nos coloquemos em sintonia com o sentimento do
salmista.
Evangelho – Lucas 6, 36-38 – “Jesus
veio ao mundo para nos ensinar a ser parecidos com Ele. ”
Criados à imagem e semelhança de Deus nós temos a missão de
refletir, como um espelho, as características do nosso Criador. Por isso, Jesus
nos esclarece que são quatro as condições para que sejamos misericordiosos como
o Pai: não julgar, não condenar, perdoar e dar. Para nós Jesus é o modelo do PAI e veio ao
mundo para nos ensinar a ser parecidos (as) com Ele. Por conseguinte, podemos nos basear que ser
misericordioso como o Pai é não julgar os nossos irmãos conforme o conceito que
temos de nós mesmos. É também não condenar o nosso próximo na medida da nossa
percepção e da nossa vontade de vingança.
Entretanto, é também o saber perdoar a quem nos ofende na mesma medida
que precisamos receber perdão. É saber dar e ofertar ao nosso próximo tudo
aquilo que lhe seja adequado, como se fosse a nós mesmos. Por isso, no final
Jesus complementa a lição com uma máxima que resume tudo o que Ele deseja que
apreendamos: “porque com a mesma medida
com que medirdes os outros vós também sereis medidos! ” Isto é,
a medida que usamos com os nossos irmãos será a mesma que o Pai usará
conosco. A toda ação corresponde uma reação, portanto, se não julgarmos, não
seremos julgados, se não condenarmos, não seremos condenados, se perdoarmos,
seremos perdoados e se dermos, também receberemos. A mesma medida de
misericórdia que usarmos nos nossos relacionamentos nós a receberemos “calcada, sacudida, transbordante”, isto
é, plena, cheia. Se usarmos a nossa medida com a misericórdia, receberemos
misericórdia, se usarmos a nossa medida com ódio, intolerância, incompreensão,
também assim a receberemos de volta em porção dobrada. É uma lei natural, que vale tanto para o bem
como para o mal. Se entendermos e apreendermos os conselhos do Mestre, com
certeza, nós estaremos sendo misericordiosos (as) assim como o Pai é
misericordioso. – Você tem agido conforme os conselhos de Jesus? – Você se acha
uma pessoa misericordiosa? – Você faz aos outros o mesmo que você queria que
fizessem com você? - Com que você tem transbordado a sua medida: com
misericórdia ou intolerância?
DEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
ResponderExcluirObrigado Senhor, obrigado Helena !!!
ResponderExcluirNOSSO DEUS E NOSSO PAI PERDAO POR MEUS PECADOS E PELOS PECADOS DO MUNDO,OBRIGADO POR TUDO QUE SOU POR TUDO QUE TENHO,IRMAOS E IRMAS QUE A PAZ ESTEJA COM TODOS,ILUMINAI SENHOR A TODA A HUMANIDADE AMEM
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