“A OBEDIÊNCIA DE JOSÉ” (Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta).
DIA 18 DE DEZEMBRO - SEXTA-FEIRA
III SEMANA DO ADVENTO
(ROXO, PREFÁCIO DO ADVENTO II – OFÍCIO DO DIA)
Evangelho (Mateus 1,18-24):
Tendo excluído a paternidade humana na geração de Jesus, a genealogia deixou sem explicação a participação de José no nascimento do Messias. Para superar esta lacuna, José é apresentado como um discípulo fiel que se deixou guiar por Deus e, assim, mesmo sem ter evidências, aceitou colaborar na obra da salvação.
O esposo de Maria foi definido como sendo um homem justo. Em suas dúvidas a respeito da noiva que se apresentara grávida, soube ouvir a voz de Deus e submeter-se a ela. O pedido de Deus era claro: José deveria acolher Maria como esposa e assumir, como filho, o que nela fora gerado por obra do Espírito Santo.
A função de José no plano da salvação seria a de garantir a identidade social do menino Jesus. Doravante, este seria reconhecido como filho de José, embora fosse Deus seu verdadeiro Pai. Em seu papel de pai adotivo, competia-lhe dar, ao menino, o nome - Jesus - e, com isso, evidenciar sua missão de salvador da humanidade.
A obediência de José possibilitou o cumprimento do projeto salvífico divino, pois Jesus tornar-se-ia o Emanuel, a presença de Deus na vida da humanidade. Em Jesus, começaria uma nova etapa da História, sendo ele o acesso definitivo a Deus. Seria Deus conosco, caminhando com a humanidade pecadora em busca de salvação. Em tudo isto, foi grande o mérito do humilde José.
Oração:
Senhor Jesus, faze-me assimilar o exemplo de José, em sua obediência de discípulo disposto a colaborar na obra da salvação.
Santo do Dia / Comemoração (São Vunibaldo):
Nobre de coração e de linhagem, Vunibaldo nasceu em 701.
Era filho de Ricardo, rei da Inglaterra e irmão de Vilibaldo e Valburga, todos também santificados pela igreja.
Em 720 partiu com o pai e o irmão em peregrinação para a Terra Santa, passando antes por Roma. Mas seu pai adoeceu durante a viagem e morreu na cidade italiana de Luca. Os dois irmãos ficaram juntos em Roma, por dois anos e depois seguiram rumos diferentes.
Em 738, Vunibaldo foi ordenado sacerdote e foi auxiliar a evangelização da Alemanha, ao lado do tio Bonifácio. Por algum tempo ficou acompanhando o tio na sua obra apostólica. Porém cada vez mais ansiava pela vida monástica e pela contemplação na solidão. Juntou seus bens e construiu um mosteiro.
Logo foi nomeado abade, dedicando-se ao apostolado para reforçar a fé da população que vivia mergulhada em situações de pecado. Passou a vida em constante oração. Quando já não conseguia mais caminhar até a igreja, pediu para colocarem um pequeno altar em sua cela. Pouco tempo depois morreu, em 18 de dezembro de 761.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR.
REFLEXÃO:
Vunibaldo tinha fama de santidade em vida. O seu culto se difundiu principalmente entre os povos germânicos. A biografia de Santo Vunibaldo foi escrita por sua irmã Santa Valburga, que relatou com detalhes os prodígios que aconteciam com sua simples presença. Vunibaldo dedicou sua vida a oração contemplativa e ao apostolado. Preferia ficar retirado na solidão, mas colocava-se sempre disponível para difundir o Evangelho.
ORAÇÃO:
Deus de misericórdia, que olhai os seres humanos com bondade e compaixão, criai em nós um coração puro e cheio de desejo de realizar o bem para todos os nossos semelhantes, a exemplo de São Vunibaldo. Por Cristo nosso Senhor. Amém.
São Vunibaldo, rogai por nós.
Enviado por: Ademilson Moura – Paróquia Santo Antônio – Pirassununga-SP.
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