Bom dia!
Acredito que as pessoas em geral
acham que nem todos tiveram a revelação feita por Deus que teve João Batista: "Você
vai ver o Espírito descer e parar sobre um homem. Esse é quem batiza com o
Espírito Santo". Imagine se pudéssemos reconhecer Jesus no dia-a-dia? Será
que no fundo do maior dos poços provocados pelas depressões e solidões ao
ouvi-lo ou perceber sua chegada, conseguiríamos ter a coragem de levantar?
Sempre ouvi dizer que Deus sempre me
carrega no braço quando estou triste, mas quem já passou pela profunda tristeza
ou chorou copiosamente por algo que perdeu ou valeu a pena, normalmente põe a
mão nos ouvidos tentando fugir ou escapar do mundo inclusive Dele.
Deus realmente sempre vem, mas como uma briga de “gato e rato” fugimos para
longe, que nem precisa ser tão distante em metros ou quilômetros, mas onde
talvez eu seja o único que permita a entrada: O CORAÇÃO.
O coração fechado não permite que os
olhos vejam a graça de Deus acontecer... Milagres passam despercebidos, a vida
escapa pelos dedos como a areia fina da praia. O coração fechado não permite
nem que Deus entre
“(...) Eis que estou à porta e bato: se
alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos,
eu com ele e ele comigo”(Apocalipse 3,20).
Precisava Deus fazer aparecer a pomba
sobre Jesus? Era necessário mesmo dividir o mar, fazer o maná cair do céu ou
por a serpente de bronze para salvar vida dos que temeram seguir o caminho
sugerido? É realmente preciso o milagre para que eu O perceba agindo? Não! Mas
nossa fraqueza humana deseja muito ver para acreditar.
Já que Deus não aparece pra mim,
resolvo me isolar, sumir de onde eu sabia que podia encontrá-lo, como um
ex-namorado ou namorada foge dos locais onde a (o) antiga (o) amada (o)
frequenta.
Esse que foge de Deus se esconde em
casa, num canto da sala, ou num sofá. Assiste novelas, chora e se emociona ao
perceber a dor ou alegria do (a) protagonista, pois se vê nela (e) e para saber
o que acontecerá com ela (ou seria consigo mesmo) acompanha longos 200
capítulos...
O dom de ciência não é dado ao
cientista, mas a todo interessado que percebe Deus na natureza e em tudo que o
rodeia. Cada vez menos vemos esse dom, caraterístico das pessoas mais simples,
de idade e humildes, pois hoje também, com advento da modernidade, da
velocidade, da globalização, as pessoas passaram a ser tão imediatistas que
“tudo é para ontem” e caso Deus queira “aparecer” tem que ser quando o invocam,
especialmente quando estão tristes ou deprimidas sob o risco de mudarem de
religião ou credo. (hunf)
Aí Deus se reinventa por amor.
Mesmo não precisando Ele, se embute
onde estamos, disfarça-se para passar despercebido e consegue driblar a
“segurança rígida” do nosso coração...
Imagine alguém deprimido ou triste,
sentado vendo a novela das oito (que nunca começa as oito), e em meio à alegria
do protagonista, Deus usa os versos inspirados de um compositor para te
mostrar, não uma pomba, mas o filho Dele operando em você...
Acho que você conhece essa canção...
♪O cara que pensa em você toda hora / Que conta os segundos se você
demora
Que está todo o tempo querendo te ver / Porque já não sabe ficar
sem você
E no meio da noite te chama / Pra dizer que te ama / Esse cara sou eu
O cara que pega você pelo braço / Esbarra em quem for que interrompa
seus passos
Está do seu lado pro que der e vier / O herói esperado por toda mulher
Por você ele encara o perigo / Seu melhor amigo / Esse
cara sou eu♫
(Roberto Carlos)
A missão desse autor é não deixar
você desistir...
“(...) Tomai precaução, meus irmãos,
para que ninguém de vós venha a perder interiormente a fé, a ponto de abandonar
o Deus vivo. Antes, animai-vos mutuamente cada dia durante todo o tempo
compreendido na palavra hoje, para não acontecer que alguém se torne
empedernido com a sedução do pecado. Porque somos incorporados a Cristo, mas
sob a condição de conservarmos firme até o fim nossa fé dos primeiros dias,” (Hebreus
3, 12-14)
Mande esse texto para alguém que
precisa hoje ouvir isso! Sei que ele é lido em algumas rádios do Brasil...
Sr(a) locutor (a)! Espalhe Deus no ar!
Um imenso abraço fraterno.
Alexandre Soledade de Paiva Ramos
“(...)
Quero conhecer os pensamentos de Deus... O resto é detalhe.
Albert
Einstein
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