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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

“É necessário que ele cresça e eu diminua!” - Claudinei M. Oliveira.





Sábado, 12  Janeiro  de 2013.
Evangelho: Jo 3,22-30

            João Batista preparou a humanidade para receber Jesus. Ele cumpriu sua missão ao levar  as pessoas a conhecerem o mestre. Tratou todos com carinho e batizava-os para o perdão dos pecados. João Batista animava o povo para receber Jesus de braços abertos, pois o mesmo tinha uma estratégia maravilhosa que consistia numa mudança de vida.
            O prestígio de João Batista era grande que muitos pensavam que era o “‘Messias”. Tanto que tinha vários discípulos para ajudá-lo na missão. João tinha tudo para engrandecer perante qualquer pessoa, mas tinha uma meta: anunciar a presença de um líder que tinha poder supremo, esse líder era Filho de Deus que se encarnou na humanidade e se fez homem.
            Preocupados seus discípulos disseram para João que o amigo que havia testemunhado além do Jordão também batizava,  entretanto, tinha uma multidão de seguidor. Claro que os discípulos de João não gostaram, queriam que João sobressaísse  com maior destreza. João afirmou que neste momento sua missão estaria cumprida e que “era necessário que ele crescesse para poder diminuir”, ou seja, Jesus deveria ocupar seu lugar como noivo porque a humanidade (sua esposa) estaria à espera, enquanto ele, amigo do noivo,  já tinha arrumado toda a festa para o casamento.
            Este contexto narra à grandeza de Deus no coração da humanidade, ou seja, o homem é uma criatura pequena e vulnerável perante o Criador, mas ao reconhecer sua presença e seus mistérios muitos proveitos poderão ser lucrados. Assim, o homem não é maior do que o outro, todos são iguais perante Deus. Contudo, sabendo dessa igualdade as praticidades sociais deveriam ser dirigidas na mesma esfera para cada um, ou seja, deveria sobressair a hombridade, a solidariedade, a fraternidade, a justiça; o pareço e o respeito mútuo.  O mundo seria melhor se o homem vivesse o altruísmo e a perspicácia da justiça. João Batista tinha de tudo para ser o maior dos homens por onde passava  através da sua pregação, mas sabia que deveria diminuir de tamanho para Cristo ampliar seu reconhecimento e sedimentar suas palavras nos corações dos homens. João foi honesto e soube retirar na hora certa.
            O homem moderno deveria caminhar na mesma direção de João, anunciar o reino da justiça, levar a credibilidade do Evangelho, abrir os horizontes do pensar do homem e carregá-lo   com ideias de libertação. Mas a ganância e o individualismo não permitem que o homem seja sereno e comprometido com o outro, paira na consciência do homem a necessidade de crescer ainda mais ao ponto de pisar sobre o outro e gozar pelo feito. Sente-se prazer em ver o outro pisado ou diminuído pela sua ação. Neste caso, o outro não pode crescer, mas sim eu devo crescer constantemente.
            Jesus desencadeou na região da Judéia o apreço pela dignidade, tanto que muita gente deixava seu trabalho  para vê-lo e para ouvi-lo. Suas palavras penetravam na alma do homem e o fazia sentir a doçura do novo reino. Jesus não admitia a exploração e nem os maus tratos do homem pelo homem, esta pedagogia eclodia com tenacidade, pois a maioria do povo era escravo dos “mandões” das cidades e dos templos. Vejam, tantos anos se passaram, mais de dois mil anos já percorreram a humanidade, e a exploração e os maus tratos são visíveis na sociedade, principalmente no seio dos mais pobres. O homem ainda não compreendeu a mensagem correta de Jesus, seu coração ainda pulsa com objetivo de aniquilar o semelhante, podemos perguntar: até quando a dureza no coração do homem vai durar?
            Caro leitor, a mensagem de João Batista alimenta nossa alma e nossa paixão para conhecer melhor o projeto de Deus, se precisou de um homem dar testemunho e preparar o caminho do Filho de Deus, vale à pena abrir nosso coração e deixar tocar os ventos da sabedoria divina, garanto que muitas coisas lindas irão acontecer em nossas vidas. Vamos conhecer Jesus? Amém!
            Claudinei M. Oliveira

Um comentário:

  1. Gostei muito de seu comentario que todos possM OUVIR COM ATENÇÃO SUAS PALAVRAS . OBRIGADA.

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