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terça-feira, 11 de setembro de 2012

“Os enviados” - Claudinei M. Oliveira.



Terça - feira, 11  Setembro  de 2012.
Evangelho: Lc 6, 12-19

            No Evangelho de hoje Jesus escolhe seus enviados  - os apóstolos – para dar continuidade de seu projeto de vida. Ele sabe que seu tempo na terra é curto, mas a propagação da vivacidade de uma vida linear e equilibrada deve ser cultivada sempre. Logo seus envidados devem abastecer da palavra que enche o coração de amor e colocar em prática no meio social aonde o respeito, a dignidade e justiça ainda não chegaram.
            Em oração o Mestre busca o discernimento correto. Primeiramente  liga-se com o Pai através da fé, momento impar para tomar a decisão de nomear seus seguidores e formar a comunidade com a tarefa  entrar em todos os meandros pedregosos.
            Dentre os enviados está o traidor.  Aquele que vai fazer parte de uma comunidade com funções claras, mas seu projeto de vida  foi entregar Jesus para ser condenado. Mas afinal por que Jesus escolheu Judas Iscariotes?
            Se atentarmos para a realidade do Reino, percebe-se que nem tudo é mar de rosas. O traidor na comunidade de enviados era para dar mais força para os membros, ter mais compromisso, dedicação e ficar sempre atentos nas ações da comunidade. Na verdade, Judas foi uma prova de que não deve cochilar em serviço, pois pode aparecer outro e derrubar a caminhada num piscar de olhos.
            Basta observar as comunidade de hoje. Aparentemente tudo flui maravilhosamente. Lego engano! Quantas confusões nas comunidades, quantas injustiças nas pequenas igrejas, quantas passadas de pernas acontecem nas paróquias! Quantos aproveitadores estão plantados nas dioceses! Mas, claro, não se pode falar abertamente!
            De repente a comunidade está caminhando bem, o povo está contente com a administração da comunidade, o projeto de evangelização não poderia estar melhor, pois o empenho de todos é vibrante, entretanto, aparece alguém com certos interesses alheios ao programado e pode perder tudo que estava planejado. Isto acontece para dar  um balanço na comunidade com a intenção de buscar a coesão. Todos devem estar preparados para o opositor.
            Mas quem busca o verdadeiro reino não deixa ser contaminado por propostas indecentes e nem por falsas ilusões. Jesus não se deu como vencido e ao retornar do monte em oração encontrou uma multidão aflita por cura, libertação e consolo. Ele era como imã. Atraia multidão para “sua tenda” com facilidade, pois tinha algo a dizer para o povo. Este algo a dizer para o povo era salutar para o reino. Nada poderia justificar a ignorância, a opressão e a violência, pois a caminhada de Jesus era para dar vida e conforto a todos.
            Portanto, aqueles que procuravam Jesus ou seus enviados estavam prontos para ouvir a proclamação solene do caminho que gera nova sociedade e nova história, onde  todos terrão liberdade e vida. E nós procuramos ouvir Jesus? Estamos preparados para sermos um enviado sério ou um enviado como Judas Iscariotes? Amém!
            Claudinei M. Oliveira

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